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Patrulha Rural em todos os municípios de Mato Grosso reduz criminalidade no campo

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A Patrulha Rural, programa do Governo de Mato Grosso criado em 2021, intensificou a segurança pública na zona rural, estando presente nos 142 municípios do estado, através dos 15 Comandos Regionais da Polícia Militar. O programa tem transformado a vida de produtores rurais e suas famílias.

O comandante do 6º Comando Regional em Cáceres, tenente-coronel Adão César Rodrigues Silva, destaca a importância do programa: “É um trabalho muito importante que proporciona segurança aos produtores rurais e seus familiares. O trabalho é diuturno para auxiliar os moradores e garantir a segurança. O deslocamento é rápido e eficiente. Os militares são muito bem preparados e capacitados”.

O agricultor Raimundo Silva, de Bom Jesus do Araguaia, confirma a sensação de segurança proporcionada pela Patrulha Rural: “Só temos a agradecer aos homens e mulheres que compõem a Patrulha Rural da Polícia Militar. Há muitos anos não víamos um policiamento com tanta frequência na zona rural do Estado. Isso tem nos proporcionado uma melhor sensação de segurança no campo”.

As equipes da Patrulha Rural realizam diversas atividades para garantir a segurança no campo:

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Monitoramento georreferenciado de propriedades rurais, assentamentos e chácaras.
Policiamento especializado em trechos de plantações, locais de difícil acesso, comunidades rurais, fazendas e áreas ribeirinhas.
Visitas preventivas, orientações e cadastramento de propriedades rurais, promovendo a aproximação com a população.

O tenente-coronel Adão César Rodrigues Silva ressalta que o programa possibilitou o acesso às comunidades rurais, antes precário: “Com a implantação do programa, cadastro das propriedades rurais e investimento do Governo de Mato Grosso, hoje se tem viaturas e efetivos próprios para esse tipo de policiamento ostensivo, tático e preventivo. As rondas se tornaram constantes em todos os 142 municípios, distritos e comunidades rurais. Com isso, se estabeleceu um elo de confiança dos moradores das áreas rurais com a Polícia Militar. Esse proprietário passa a ser os olhos da segurança”.

Resultados significativos em 2024

Visitas a mais de 28 mil propriedades rurais.
Cadastro de 986 novas propriedades no interior do Estado.
Apreensão de 624 quilos de drogas.
Registro de 304 boletins de ocorrências.
Prisão de 79 pessoas em flagrante por crimes diversos.
Apreensão de 51 armas de fogo.
Recuperação de seis veículos roubados ou furtados.
Captura de 16 pessoas com mandado de prisão em aberto.

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Investimentos e combate a crimes ambientais

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Claudio Fernando Carneiro Tinoco, destaca que a valorização da segurança no campo é fundamental para impedir invasões de terras e crimes ambientais: “O Governo de Mato Grosso entregou caminhonetes, espingardas e fuzis de última geração para proporcionar maior segurança aos nossos policiais militares e qualidade do serviço prestado à população. Esse tipo de investimento impede ações de invasores de terras, na qual o governador Mauro Mendes decretou tolerância zero a esse tipo de crime no Estado”.

Os investimentos do Governo do Estado fortalecem o combate à criminalidade na zona rural, frustrando roubos e furtos, e recuperando cargas de grãos, defensivos agrícolas, equipamentos, gado e fertilizantes.

 

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Bombeira supera desafios da maternidade e da profissão

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Ser mãe vai muito além de gerar uma vida. É uma missão que, muitas vezes, exige renúncias. Para as mulheres que são bombeiras militares, isso se torna ainda mais desafiador, pois, devido às várias missões, muitas vezes precisam deixar seus filhos para ajudar outras pessoas. Apesar da saudade de estarem longe de quem amam, os filhos não têm dúvidas do orgulho que sentem por suas mães.

Algumas famílias deixam como herança bens materiais ou memórias, mas para a 1º sargento BM Kleidiane Lanuzza de Lima Ferreira um legado foi deixado por seu pai, que também é militar. Recentemente transferida para Cuiabá, após passar 17 anos em Lucas do Rio Verde exercendo diversas funções na corporação, a militar conta que ser mãe sempre foi o maior sonho de sua vida.

Filha de bombeiro militar e de professora, Kleidiane conta que, mesmo com uma extensa carreira no Corpo de Bombeiros, sua filha Júlia foi o maior e mais sonhado projeto, especialmente porque ela tinha apenas 1% de chance de engravidar.

Júlia nasceu por meio de fertilização, após 10 anos de tentativas até conseguir engravidar, além de orações, noites em hospitais e muitas injeções, segundo Kleidiane. “Eu dizia nas minhas orações: ‘Deus, eu abro mão de tudo que o Senhor tiver para me dar, mas, por favor, me permita ser mãe’”.

Kleidiane conviveu com a endometriose por muito tempo e, pouco tempo depois de realizar o sonho de ser mãe, teve um princípio de câncer no colo do útero, o que a obrigou a passar por uma cirurgia que a impossibilitou de engravidar novamente.

Durante muitos anos, precisou abrir mão de parte da vida profissional para se dedicar à maternidade. Foi uma escolha difícil, já que sempre foi apaixonada por sua profissão. Conciliar essas duas paixões não foi fácil e até hoje não é. Mas o que a move é saber que tem ao seu lado uma filha que a olha com admiração. E isso, para ela, não tem preço.

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E mesmo diante das dificuldades, Kleidiane considera que recebeu dois grandes presentes de Deus: sua profissão, pela qual é profundamente apaixonada, e a maternidade, que é sua razão de viver. Apesar da vida corrida e intensa, ela afirma: não trocaria nada disso por coisa alguma.

“Ser mãe era um plano que Deus já tinha reservado para mim, e hoje tudo isso tem uma grandeza imensurável”, contou, emocionada, ao relembrar sua trajetória.

Mesmo com 20 anos de carreira, ela continua atuando tanto na área operacional quanto administrativa. Para Kleidiane, é totalmente possível ser bombeira, mãe e mulher ao mesmo tempo. Com muito orgulho contou que Júlia é sua cópia em tudo, desde o sorriso, a personalidade, o carinho. “Costumo dizer que Deus não faz nada pela metade. Quando Ele me deu a Juju, Ele me entregou um presente completo”, afirmou.

Com uma trajetória parecida, a 3ª sargento BM Elydja Fernanda Mundim da Fonseca de Ferreira não foi diferente quanto a influência familiar. Segundo ela, seu pai também foi bombeiro e, agora, para manter a tradição familiar, sua filha Maria Eduarda da Fonseca, também pensa em seguir o mesmo caminho.

Elydja conta que, desde pequena, teve contato com o ambiente do quartel e chegou a visitar um batalhão, o que despertou nela um sonho: o desejo de também se tornar bombeira. “Sempre admirei muito a profissão, por ser tão bonita e nobre”, afirmou.

Na primeira oportunidade que teve, ela prestou o concurso e foi aprovada. O momento foi marcante, porém o caminho não foi fácil. “Meu concurso era para o interior e, até então, eu nunca tinha saído de Cuiabá. Era tudo novo. Na época, minha filha Maria Eduarda tinha apenas três anos. Eu teria que me mudar e, em qualquer cidade do interior para onde eu fosse, estaríamos só eu e ela”, contou Elydja.

A decisão foi muito difícil. Apesar da saudade que sentiria, ela optou por deixar a filha aos cuidados dos avós e do pai, que permaneceram em Cuiabá, para que pudesse se adaptar em Sinop, mesmo sentindo um grande aperto no coração.

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“Foi muito doloroso ficar distante, principalmente, porque ela ainda era pequena. Só quem é mãe entende o que é essa dor. Eu vinha para Cuiabá quando dava, mas como trabalhava no operacional, era no máximo uma ou duas vezes por mês”, disse, emocionada.

Durante os atendimentos naquele ano longe da filha, especialmente quando envolviam crianças, ela sempre pensava em Maria Eduarda. Era inevitável se colocar no lugar de uma mãe da criança que estava sendo socorrida. Esse sentimento a acompanhava em cada ocorrência infantil.

Apesar do grande desafio, quando já estava mais estabilizada no interior, Elydja levou Maria Eduarda para morar com ela em Sinop. A partir daí, puderam viver bons momentos juntas. Um deles aconteceu quando a filha tinha apenas cinco anos e passou a acompanhar a mãe em algumas atividades.

Uma experiência marcante foi a captura de um filhote de jiboia, com aproximadamente 50 cm, segundo Elydja. Aproveitando a presença da filha, a mãe orientou sobre como manusear o animal. Com muita coragem, Maria Eduarda segurou o filhote e esse foi seu primeiro contato com essa parte da profissão, quase como uma pequena bombeira mirim.

Maria Eduarda Fonseca revelou que, no início, não pensava em seguir a carreira da mãe, apesar de sempre ter estado presente no ambiente do quartel. Com o tempo, porém, além da influência da mãe, teve uma experiência positiva ao estudar em uma escola militar, o que a aproximou ainda mais dessa rotina.

Mesmo sentindo falta da mãe em muitos momentos, demonstrou profunda admiração por ela, principalmente pelo esforço e pelas histórias que contava ao chegar em casa. “Quando alguém perguntava: ‘E a sua mãe, o que ela faz?’, eu digo com orgulho: ‘Minha mãe é bombeira!’. Isso sempre foi motivo de admiração para mim e agora começo a ver que talvez eu também queira seguir esse caminho”, concluiu.

 

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