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AGRO & NEGÓCIO

Vale do Araguaia pode ser tornar a nova fronteira agrícola do agronegócio

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O Vale do Araguaia, localizado no norte de Goiás, tem o potencial de se tornar um dos principais polos agrícolas do Brasil, contribuindo significativamente para o aumento da produção de grãos no país. Embora represente atualmente pouco mais de 2% da produção agrícola estadual, a região tem experimentado um crescimento anual de aproximadamente 35% desde 2019, conforme dados do Instituto Mauro Borges (IMB). Esse ritmo de expansão é sete vezes superior ao observado no restante do estado no mesmo período.

Um dos principais diferenciais do Vale do Araguaia é a utilização de áreas degradadas de pastagem para a agricultura. Segundo Erik Figueiredo, diretor executivo do IMB, essa prática não apenas respeita o Código Florestal, mas também contribui para a recuperação ambiental da região. Estima-se que, para cada hectare de terra degradada recuperada, sejam gerados entre 140 e 200 créditos de carbono anualmente, representando a captura de até 200 toneladas de carbono por hectare.

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO) estima que o Vale do Araguaia possui entre 3,5 e 4 milhões de hectares em condição de recuperação. Com base em uma projeção mais conservadora, de 2 milhões de hectares, seria possível implementar uma produção contínua que poderia resultar em um incremento de 5 a 10 milhões de toneladas de soja nos próximos 8 a 10 anos.

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Apesar do potencial agrícola da região, o Vale do Araguaia enfrenta desafios significativos em termos de infraestrutura e logística. A escassez de energia elétrica tem sido um obstáculo, com muitos produtores recorrendo a fontes alternativas, como energia solar ou até mesmo geradores a diesel, para operar os pivôs de irrigação. Um estudo do IMB aponta que cada real investido em energia na região pode gerar um retorno produtivo significativamente maior do que em outras áreas do estado, dada a capacidade de expansão agrícola local.

Fonte: Pensar Agro

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AGRO & NEGÓCIO

Sidrolândia dá início à safra de soja 25/26 com expectativas de crescimento

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Sidrolândia (70 km da capital, Campo Grande), no Mato Grosso do Sul, será palco, na próxima sexta-feira (03.10) da Abertura Nacional do Plantio da Safra de Soja 2025/26. O evento será realizado, na Fazenda Recanto, reunindo produtores, especialistas e lideranças do setor agropecuário. A cerimônia marca oficialmente o início do plantio da soja no Estado.

Com o fim do vazio sanitário em 15 de setembro, o plantio da soja foi liberado em todo o Mato Grosso do Sul. A expectativa é de que a área cultivada alcance 4,79 milhões de hectares, representando um aumento de 5,9% em relação à safra anterior. A produção estimada é de 15,2 milhões de toneladas, com produtividade média projetada de 53 sacas por hectare.

Apesar das projeções otimistas, o clima permanece como principal fator de risco. O período mais intenso de plantio ocorre entre 18 de outubro e 8 de novembro, quando aproximadamente 70% da área será semeada. Condições climáticas adversas, como chuvas abaixo ou acima da média, podem impactar negativamente a germinação e o desenvolvimento das plantas.

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Além disso, o custo de produção apresentou um aumento de 1,9% em relação ao ciclo anterior, totalizando R$ 6.115,83 por hectare. Os principais responsáveis por esse aumento foram os fertilizantes, cujos preços subiram 24,1%, e os inseticidas, com alta de 57,5%. Por outro lado, herbicidas e corretivos de solo apresentaram redução nos custos.

O evento de abertura contará com palestras e demonstrações técnicas sobre manejo, mercado, clima e inovações tecnológicas. A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. Interessados podem se inscrever antecipadamente para garantir presença.

Sidrolândia, reconhecida como um dos principais polos agrícolas do Estado, inicia a safra de soja 2025/26 com otimismo, mas ciente dos desafios climáticos e econômicos que poderão influenciar o desempenho da produção.

Fonte: Pensar Agro

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