Pesquisar
Close this search box.

POLÍTICA NACIONAL

Senador de MT quer acabar com as filas do INSS; projeto prevê uso da telemedicina

Publicados

em

Com mais de 90,1 milhões de trabalhadores da iniciativa privada vinculados ao INSS – Instituto de Seguridade Social, dos quais pouco mais de 60% contribuem com o mesmo e outros 35,7 milhões de aposentados, fora os pensionistas, o órgão responsável pelo atendimento nos casos de licenças saúde, perícias médicas, aposentadorias e até mesmo para fazer prova de vida que evita fraudes que tanto prejudicam a instituição e os demais beneficiários ou dependentes é alvo hoje da maior fila de espera que se tem conhecimento, mas este quadro pode mudar.

Projeto de Lei de autoria do senador Jayme Campos (DEM/MT) apresentado na última sessão do ano de 2020 se aprovado e colocado em prática por organizar toda essa situação e se utilizar de meios eletrônicos para dar celeridade a qualquer solicitação formal como licenças médicas, pedidos de pensão, atendimentos para dependentes, aposentadorias entre outros serviços prestados pelo INSS.

Senador Jayme Campos, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre

“Chega a ser indigno o atendimento prestado aqueles beneficiários ou dependentes do INSS, que chega a não ter rede de internet, nem pessoal capacitado em número ideal para fazer frente a todos que dependem da instituição”, assinalou Jayme Campos.

Para ele, quem necessita do INSS, chega ao cumulo de ter que clamar para ver seus direitos atendidos, quando na realidade aqueles que contribuem, tem direitos assegurados na lei, mas não respeitados”, explicou o senador por Mato Grosso.

Na atualidade, o tempo médio de espera para a liberação de benefícios ao trabalhador do setor privado é de 65 dias. No caso específico das aposentadorias, o prazo chega a 125 dias.

“Temos uma fila no INSS com mais de 1,5 milhão de pessoas aguardando atendimento de alguma solicitação, isto beira a irresponsabilidade e a falta de humanidade, pois muitos são enfermos, necessitam de um mínimo de atendimento e não conseguem, por isso, o meu projeto de Lei se aprovado criará mecanismos para atender essas pessoas que são merecedoras.

Um dos principais alcances da lei se for aprovada é quando o INSS não for capaz de realizar a perícia médica de pedidos de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez em até um mês fica permitida provisoriamente a apresentação de dois atestados médicos particulares para a concessão do benefício.

“Urge que o Parlamento tome as medidas a seu alcance para proteger os direitos do trabalhador, por isso a ideia é dar uma opção para que o cidadão não permaneça refém da morosidade e das longas filas da Previdência Social, que tanto prejudicam os brasileiros mais necessitados”, aponta Jayme.

Dados do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário dão conta da existência de cerca de 1,5 milhão de pedidos de benefícios aguardando decisão administrativa nas agências do INSS. Cerca da metade dessas solicitações aguardam a realização de perícia médica.

A proposta prevê a concessão provisória dos benefícios quando o INSS não puder atender dentro de um mês do pedido, e essa autorização fica limitada a um ano, prorrogável por igual período, até que o INSS faça a perícia médica em suas unidades. 

A medida, caso aprovada, também vai permitir que aposentados e pensionistas que necessitam fazer anualmente a prova de vida do INSS o façam por meios digitais, via telemedicina ou no domicílio do segurado, em casos de idosos ou pessoas com dificuldade de locomoção.

“Necessitamos fazer com que as coisas aconteçam em prol daqueles que mais necessitam, então, com a COVID 19 uma série de novas medidas foram adotadas para se evitar a propagação da doença aliada com a necessidade dos setores economicamente ativos funcionassem a contento, um deles a telemedicina, que são atendimentos médicos, visitas online em domicílio entre outros benefícios que foram criados a partir da pandemia e da necessidade de solucionar os entraves existentes”, disse o senador Jayme Campos.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), sinalizou favoravelmente a proposta e lembrou que são projetos desta natureza que dignificam o Senado da República e pessoas do gabarito do senador Jayme Campos que ao longo de sua vida pública como prefeito, governador e senador da República ganhou conhecimento e principalmente sensibilidade para compreender os problemas e apresentar soluções.

“São projetos desta natureza que demonstram a capacidade do Senado em propor soluções para os problemas do Brasil e dos brasileiros e senadores da estirpe de um Jayme Campos devem ser reconhecidos pela sua contribuição na construção de uma Brasil inclusivo, ou seja, melhor e para todos”, disse Alcolumbre.

 

Comentários Facebook
Propaganda

POLÍTICA NACIONAL

Lula celebra 50 anos da Revolução dos Cravos na Embaixada de Portugal

Publicados

em

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, na noite desta quinta-feira (25), de um jantar na Embaixada de Portugal, em Brasília, para celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos, ou Revolução de Abril, ocorrida nesta mesma data, em 1974, quando uma ação liderada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) depôs o regime ditatorial liderado por Antonio Salazar que durou mais de quatro décadas.

O movimento, que teve adesão em massa da população, democratizou o país europeu e abriu caminho para uma série de avanços sociais e políticos desde então. O símbolo foi a distribuição de cravos vermelhos aos soldados, que os colocaram nos canos dos fuzis, por isso a referência do nome.

A participação de Lula foi celebrada pelo primeiro-ministro português, Luís Montenegro.

“Na impossibilidade de acompanhar em Lisboa as comemorações dos 50 anos do 25 de abril, o Presidente da República Federativa do Brasil honrou esta efeméride com a sua presença num jantar na residência oficial do embaixador de Portugal em Brasília. Um gesto que agradeço e assinala, também no Brasil, esta importante data na comunidade lusófona”, postou nas redes sociais.

Lula chegou à residência do embaixador por volta das 20h. 

O jantar também ocorre um dia depois que o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu, em entrevista, que Portugal foi responsável por crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial. O processo resultou em um tráfico humano de milhões de africanos para as Américas e no genocídio em massa de povos indígenas.

O presidente português sugeriu a necessidade de se estabelecer reparação histórica desses crimes.

Fonte: EBC Política Nacional

Comentários Facebook
Continue lendo

Polícia

MATO GROSSO

Política Nacional

AGRO & NEGÓCIOS

ESPORTES

VARIEDADES

CIDADES

TECNOLOGIA

Mais Lidas da Semana