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Tenente-coronel da PM acusado de estupro é solto por decisão Judicial 

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Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Alexandre José Dal Acqua (no detalhe)

Por Cleiton Túlio

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu liberdade ao tenente-coronel da Polícia Militar Alexandre José Dall Acqua, investigado por denúncias de assédio a colegas de trabalho e estupro de uma estagiária no município de Juína (a 729 km de Cuiabá). A decisão pela soltura foi proferida nesta sexta-feira (12.09) pelo desembargador Lídio Modesto.

O magistrado considerou a prisão preventiva, decretada na última segunda-feira (08), uma “medida extrema” diante da ausência de contemporaneidade entre os fatos apurados e a efetivação da detenção. “Analisando detidamente os autos, entendo que assiste razão à defesa técnica do paciente, notadamente quanto à ausência de contemporaneidade dos fatos com a medida extrema decretada, além da não demonstração concreta do periculum libertatis apto a justificar a segregação cautelar”, argumentou o desembargador em sua decisão.

Segundo a manifestação judicial, os incidentes investigados no Inquérito Policial Militar teriam ocorrido entre junho e setembro de 2024, enquanto a prisão cautelar do oficial foi realizada apenas em 8 de setembro de 2025, cerca de um ano após os supostos crimes.

Medidas cautelares impostas

Apesar da soltura, o tenente-coronel Dall Acqua deverá cumprir uma série de medidas cautelares. Entre elas, a proibição expressa de manter qualquer tipo de contato com as vítimas e com as testemunhas que possam integrar a investigação em curso.

Entenda o Caso

As investigações contra o oficial tiveram início após uma denúncia registrada no sistema “Fala Cidadão”, que levou à instauração de um procedimento pela Corregedoria da Polícia Militar. Em decorrência disso, Alexandre José Dall Acqua foi exonerado da função de comandante da Polícia Militar em Juína no dia 12 de agosto, sem data definida no material original, porém, anterior à prisão.

A queixa principal aponta que o então comandante teria estuprado uma estagiária enquanto esta prestava serviço no 8º Comando Regional da PM. Além do crime sexual, a denúncia detalha que o oficial continuou a assediar a jovem dentro do quartel, chegando a segurá-la pelo braço e a exigir encontros. A situação teria sido contida apenas com a intervenção de outros policiais militares.

O militar também enfrenta acusações de assédio contra uma policial civil. O Inquérito Policial Militar (IPM) que apura as graves denúncias segue sob sigilo judicial, dado o caráter sensível das acusações de violência sexual contra mulheres.

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Juína garante Centro de Hemodiálise após TAC com Ministério Público

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A população de Juína e região terá acesso a serviços de hemodiálise em breve. A 1ª Promotoria de Justiça Cível do município (a 735 km de Cuiabá) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura, visando à implementação e execução de um centro de tratamento de hemodiálise, uma demanda crucial para pacientes renais.

Pelo acordo, o Executivo municipal tem 30 dias para apresentar o cronograma de execução do projeto e um prazo de 90 dias para formalizar o contrato com a empresa que será responsável pela instalação da unidade. A iniciativa promete mudar a realidade de muitos pacientes que atualmente precisam se deslocar para outras cidades em busca do tratamento.

O TAC estabelece compromissos claros para o município. Além de garantir o atendimento integral a todos os pacientes da comarca de Juína, a Prefeitura deverá apresentar o cronograma da obra em até 90 dias. A expectativa é que os atendimentos no novo centro comecem em até 12 meses após a assinatura do contrato. O objetivo final é tornar o serviço uma referência regional, atendendo especialmente os Vales do Arinos e do Juruena.

Outro ponto importante do acordo refere-se a equipamentos de hemodiálise que já foram adquiridos, mas que permanecem sem instalação. O município deverá, em até 12 meses, comprovar a destinação desses aparelhos antigos, seja para uso público em outras unidades de saúde ou para alienação a entidades privadas, sempre com a devida transparência.

O descumprimento de qualquer uma das obrigações assumidas no TAC implicará em multa diária de R$ 1 mil, que será revertida ao Fundo Municipal do Meio Ambiente. Essa sanção é cumulativa e não impede a aplicação de outras penalidades administrativas, cíveis e criminais previstas na legislação vigente.

O termo foi assinado pelo promotor de Justiça Dannilo Preti Vieira, pelo prefeito Paulo Augusto Veronese, pelo procurador municipal Juliano Cruz da Silva e pela secretária municipal de Saúde, Marcela Adriana Américo Ortolan, reafirmando o compromisso de todas as partes com a saúde e bem-estar da comunidade juínense.

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