Pesquisar
Close this search box.

economia

Pix-caminhoneiro: Auxílio de R$ 1.000 não resolve, diz categoria

Publicados

em

 

Wallace Landim, Chorão, líder caminhoneiro
Wallace Landim, Chorão, líder caminhoneiro

A  PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Eleitoral institui o Pix-caminhoneiro, um auxílio de R$ 1.000 para a categoria, além de outros benefícios, a menos de três meses das eleições. Em nota, a Abrava (Associação brasileira de Condutores de Veículos Automotores) afirma que o valor é insuficiente e o texto é “uma afronta à nossa inteligência.

“Mil reais não resolve o problema dos caminhoneiros autônomos, é uma afronta a nossa inteligência, é uma tentativa clara de comprar o direito mais digno de um cidadão que é o seu voto”, diz o documento, assinado pelo presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, um dos líderes da greve de 2018.

Chorão classifica a PEC como “esmola” e pede o fim da política de preços da Petrobras, o PPI (Preço em Paridade Internacional), que obriga o reajuste de acordo com o preço do dólar, do barril de petróleo e outras variáveis. Para Landim, a medida traz instabilidade:

“Qual a previsibilidade de aumentos dos combustíveis (gasolina, diesel e gás de cozinha) em face do aumento do dólar? Lembrando que mudou o presidente da Petrobras, mas o PPI continua firme e forte. Por favor, presidente, não duvide de nossa inteligência, caminhoneiro não precisa de esmola, precisa de respeito, somos nós que carregamos o Brasil nas costas”.

Landim afirma ainda que o montante não é suficiente para garantir o trabalho da categoria, devido à alta do diesel.

“Caminhoneiro não é burro, nós sabemos fazer conta, com Mil reais e o óleo diesel a R$ 7,50 (estamos sendo otimistas), conseguimos por 133 litros de diesel no tanque, a maioria dos caminhões dos autônomos são antigos, e fazem na média 2 km’s com 1 litro de diesel, com a PEC da esmola os caminhoneiros conseguem rodar 266 km’s, é uma falta de respeito”, diz.

PEC adiada

Sem quórum, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL),  adiou a votação da PEC Eleitoral na Casa nesta quinta-feira (7). O texto será votado na próxima semana, segundo ele. O adiamento atrapalha os planos do governo de aprovar a proposta rapidamente para que benefícios cheguem à população antes das eleições.

Os governistas tentam aprovar o texto que foi avalizado pelo Senado na semana passada sem alterações para evitar que tenha que voltar à análise dos senadores.

Benefícios

Auxílio Brasil – R$ 26 bi até dezembro

  • O benefício mínimo, hoje de R$ 400, passará para R$ 600.
  • A proposta permite ainda zerar a fila do Auxílio Brasil, hoje com cerca de 1,6 milhão de famílias que têm direito, mas não foram incluídas no programa por restrições orçamentárias, à espera.

Pix-Caminhoneiro – R$ 5,4 bi até dezembro

  • A PEC cria um auxílio para caminhoneiros autônomos de R$ 1.000 mensais
  • Para atingir esse público, o governo usará um cadastro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), atualizado até o fim de maio. O objetivo é que não haja uma corrida por novos cadastros.
  • Os dados da ANTT apontam que, até maio, havia 872.320 transportadores autônomos de cargas no país.

Transporte gratuito para idosos – R$ 2,5 bi

  • A PEC prevê uma compensação pela gratuidade a idosos no transporte público, com o intuito de evitar que as tarifas subam.
  • Esse valor será destinado aos municípios e às empresas de transporte urbano.

Imposto sobre Etanol – R$ 3,8 bi até dezembro

  • O texto da PEC inclui uma compensação aos estados para reduzirem os impostos sobre o etanol.
  • O Objetivo é deixar esse combustível com a mesma competitividade da gasolina.

Ampliação do Vale-gás – Cerca de R$ 1 bi até dezembro

  • O benefício, pago a cada dois meses, garante às famílias um valor de 50% do preço médio de revenda do botijão de GLP (hoje em R$ 53).
  • Com a nova proposta, a União iria subsidiar 100% do preço (pouco mais de R$ 100) a cada dois meses.

Benefício a taxistas – R$ 2 bilhões até dezembro

  • Foi estabelecido um benefício mensal de R$ 200 mensais para taxistas limitado a R$ 2 bilhões.
  • Os motoristas de aplicativo não serão beneficiados.
  • São considerados taxistas os profissionais que residem e trabalham no Brasil, o que deve ser comprovado mediante apresentação do documento de permissão para prestação do serviço emitido pelas municipalidades.

Alimenta Brasil – R$ 500 milhões

  • A PEC prevê a ampliação do programa Alimenta Brasil

Fonte: IG ECONOMIA

Comentários Facebook
Propaganda

economia

Receita recebe mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda

Publicados

em

Nos seis primeiros dias do prazo, mais de 5 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 14h46 desta quinta-feira (21), a Receita Federal recebeu 5.044.251 declarações. Isso equivale a 11,73% das 43 milhões de declarações esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h da última sexta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 84,8% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 8,6% terão que pagar Imposto de Renda e 6,6% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (73,6%), mas 15% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 11,5% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 45,2% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 58,2% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e ia até 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir desta sexta, o programa foi antecipado para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

Fonte: EBC Economia

Comentários Facebook
Continue lendo

Polícia

MATO GROSSO

Política Nacional

AGRO & NEGÓCIOS

ESPORTES

VARIEDADES

CIDADES

TECNOLOGIA

Mais Lidas da Semana