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EUA e Coreia do Sul selam acordo comercial abrangente para automóveis e investimentos bilionários

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Donald Trump, recebe do presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, réplica de uma coroa dourada que simboliza o reinado de Silla

Após meses de negociações intensas, Estados Unidos e Coreia do Sul anunciaram nesta quarta-feira (29) a finalização de um importante acordo comercial. O anúncio foi feito pelo presidente americano Donald Trump e seu homólogo sul-coreano Lee Jae-myung, após uma reunião bilateral realizada à margem da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), em Gyeongju.

“Chegamos a um acordo. Fizemos muitas coisas diferentes. Ótima reunião”, declarou Trump, expressando satisfação com o desfecho das tratativas. A confirmação de um “acordo amplo” veio também de Kim Yong-beom, principal assessor do presidente Lee Jae-myung, que detalhou os termos que prometem reformular o intercâmbio comercial entre as duas nações.

Um dos pontos centrais do pacto é a redução mútua das tarifas sobre automóveis para 15%, um alívio significativo para a indústria automobilística sul-coreana, que tem os Estados Unidos como seu principal mercado, absorvendo metade de suas exportações de veículos.

Além disso, o acordo prevê um ambicioso plano de investimentos sul-coreanos nos Estados Unidos, totalizando US$ 350 bilhões (equivalente a R$ 1,8 trilhão). Desse montante, US$ 200 bilhões (R$ 1,07 trilhão) serão aportes diretos em dinheiro, e os US$ 150 bilhões restantes (R$ 805 bilhões) serão destinados à cooperação no setor de construção naval.

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“Basicamente, finalizamos o nosso acordo comercial e discutimos outras questões relacionadas à segurança nacional. Acho que chegamos a uma conclusão sobre muitos pontos importantes”, pontuou Trump durante um jantar com os líderes da Apec, indicando a amplitude das discussões.

As negociações vinham sendo acompanhadas de perto, especialmente após um acordo preliminar em julho, onde Trump havia concordado com a redução de tarifas sobre produtos sul-coreanos em troca do compromisso de investimentos de Seul. Contudo, as tarifas elevadas sobre veículos persistiam e a estrutura dos investimentos ainda gerava divergências. A tensão nas relações também foi acentuada pela prisão de centenas de trabalhadores sul-coreanos pelas autoridades de imigração dos EUA.

Para a Coreia do Sul, o segundo maior construtor naval do mundo, a parceria no setor representa uma oportunidade estratégica, dada a intenção do presidente Trump de fortalecer os estaleiros americanos, que enfrentam desafios para atender à demanda interna.

O acordo é visto como um passo fundamental para solidificar as relações econômicas e estratégicas entre Washington e Seul, pavimentando o caminho para uma cooperação mais profunda em um cenário global complexo.

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BRASIL E MUNDO

Mauro Cid retira tornozeleira e inicia regime aberto após audiência no STF

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, deu um novo passo em seu processo legal nesta segunda-feira (3) ao retirar a tornozeleira eletrônica durante uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF). Cid iniciou o cumprimento de sua pena de dois anos em regime aberto, conforme estabelecido por um acordo de delação premiada firmado durante as investigações da chamada “trama golpista”.

A audiência, que ocorreu no STF, foi conduzida pela juíza auxiliar Flavia Martins de Carvalho, ligada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião, o militar recebeu as orientações detalhadas sobre as condições a serem seguidas durante o regime aberto.

Condições do regime aberto e benefícios da delação

Entre as restrições impostas, Cid está proibido de deixar o Distrito Federal e deverá cumprir recolhimento domiciliar diariamente entre as 20h e as 6h. Nos finais de semana, o recolhimento é integral, não podendo sair de casa. Adicionalmente, o ex-ajudante de Bolsonaro está impedido de portar armas, utilizar redes sociais e manter contato com outros investigados nos processos relacionados à trama golpista.

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A decisão de iniciar o cumprimento da condenação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes na semana passada. Em virtude do acordo de colaboração com a Justiça, o tenente-coronel não será mantido em prisão. A delação premiada também garante a Mauro Cid e seus familiares escolta de agentes da Polícia Federal para segurança, além do desbloqueio de seus bens.

Contexto da condenação e próximos passos

A condenação de Mauro Cid, assim como de Jair Bolsonaro e outros cinco réus, ocorreu em 11 de setembro, por decisão da Primeira Turma do STF (4 votos a 1). Eles foram considerados culpados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.

O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, também figurou na lista de condenados, mas apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Ramagem, atualmente deputado federal, foi beneficiado pela suspensão de parte das acusações.

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Os recursos apresentados por Bolsonaro e pelos demais acusados serão julgados pela Primeira Turma da Corte a partir do próximo dia 7 de novembro, marcando mais uma etapa importante nesse complexo processo judicial.

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