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arqueologia

Campo Verde

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Campo Verde é um município novo com registros bastante antigos, tanto na pré-história quanto no período colonial e provincial. Seu território foi permanentemente cruzado por expedições que demandavam, desde o séc. XVIII até a cidade de Vila Boa de Goyás, sem contar os inúmeros aventureiros famosos que permearam seu solo, alguns com registros, outros nem tantos.
Campo Verde possui grande número de sítios arqueológicos em seu território. Um dos registros de interesse arqueológico se localiza em Capim Branco, ou Coronel Ponce, localidade distante 20 km da cidade, onde está o Morro da Rapadura, com inscrições rupestres de mais de 4.500 anos. Este sítio foi visitado na década de 1970, por um grupo de italianos que retirou um bloco de pedras com inscrições “para estudos”, segundo afirmaram a alguns moradores da pequena vila que classificam o ato como “roubo de material arqueológico”. Capim Branco abrigou por decênios um imponente prédio de estação telegráfica de fins do séc. XIX, e, que na década de 1970/80 foi totalmente lapidada por agricultores do entorno da vila, liderados por um fazendeiro local. Levaram tijolos, telhas, madeiras e a história também. Prevê-se a construção de uma réplica da estação por parte de autoridades municipais e estaduais. O local deve ser alvo de estudos e pesquisas, visto que possui muito material tanto no subsolo quanto nas mãos de alguns moradores locais.

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Estudo publicado analisou cerca de 230 genomas

Impactos do desenvolvimento

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Isabela Moreira 

 

Pela primeira vez cientistas analisaram o DNA de humanos que viveram antes, durante e depois da revolução agrícola, ocorrida há cerca de 8,5 mil anos. O objetivo é simples:  dos nossos ancestrais de forma a entender como essas alterações influenciaram a sociedade ao longo dos séculos. Até então, os únicos materiais de estudo dos pesquisadores eram ossos e restos físicos da história da Europa. Em termos de comparação, os ossos mais recentes são de 45 mil anos atrás. 

 

“Há décadas temos tentado descobrir o que aconteceu no passado”, disse Rasmus Nielse, geneticista da Universidade da Califórnia, Berkeley, nos Estados Unidos, em entrevista ao The New York Times. “E agora temos um estudo que é quase uma máquina do tempo.”

 

Nielse se refere ao uso de DNA de esqueletos antigos. A partir deles é possível saber, além dos impactos da agricultura nos humanos, a origem do genoma dos europeus contemporâneos. Para realizar o estudo em questão, publicado na Nature na última segunda-feira (23), o geneticista David Reich, da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e sua equipe analisaram os genomas de 230 europeus que viveram entre 8,5 mil e 2,3 mil anos atrás. Os cientistas compararam esses genes com o de humanos vivos atualmente. 

 

A pesquisa sugere que, antes da revolução agrícola, a Europa era composta por populações de caçadores e coletores. Isso mudou com a chegada de um novo povo, cujo DNA lembra o das pessoas do Oriente Médio – tudo indica que eles trouxeram as técnicas de agricultura consigo ao chegar na região.

Por meio da pesquisa, foi possível desmentir alguns boatos que corriam há anos, como o de que os europeus passaram a beber leite a partir do momento em que começaram a criar gado, por exemplo. De acordo com Reich, o gene LCT, relacionado à digestão do leite, de fato se tornou mais comum do que era antes na Europa com a introdução da agricultura, mas ele só começou a aparecer com frequência há somente 4 mil anos. 

 

O estudo permitiu que os pesquisadores mapeassem as mudanças na cor da pele dos europeus. Há 9 mil anos os coletores e caçadores que viviam na Europa tinham origem africana e possuíam pele escura. Os agricultores que chegaram na região em seguida tinham a tez mais clara, o que se reforçou com um gene variante que surgiu anos depois. 

Por fim, os cientistas revelaram que após o advento da agricultura, os europeus ficaram mais baixos, principalmente no sul do continente. 

 

 

*Com supervisão de André Jorge de Oliveira

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