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Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro

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Por Altino José de Souza

O Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, é sempre um momento de reflexão sobre o papel e os desafios dessa profissão que, mais do que uma carreira, é um compromisso com a vida e com o próximo. Ser médico é estar em constante aprendizado, enfrentando novos cenários e incorporando transformações que a ciência e a tecnologia trazem à medicina moderna.

Vivemos um tempo em que a evolução tecnológica redefine o cuidado em saúde. Inteligência artificial, telemedicina, prontuários eletrônicos e diagnósticos assistidos por algoritmos tornaram-se aliados indispensáveis do médico contemporâneo. Essas inovações otimizam processos, ampliam a precisão diagnóstica e permitem uma atenção mais integrada e acessível aos pacientes.

No entanto, é essencial compreender que a tecnologia, por mais avançada que seja, não substitui o olhar humano. O futuro da medicina não está apenas nas máquinas, mas no equilíbrio entre a ciência de ponta e a sensibilidade de quem cuida. A verdadeira revolução da saúde acontece quando a inovação tecnológica caminha lado a lado com a empatia, a escuta ativa e a compreensão das emoções que envolvem o ato médico.

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A humanização do atendimento é o elo que conecta o conhecimento científico à essência da medicina. Em tempos de rapidez e automação, o médico continua sendo aquele que acolhe, orienta e dá sentido à jornada do paciente. É essa capacidade de conectar-se genuinamente com o ser humano que faz da medicina uma profissão única.

Os desafios são muitos. A velocidade das descobertas científicas exige atualização constante; o acesso à informação muda a relação médico-paciente; e tudo isso impõe ao profissional uma rotina de intensa responsabilidade. Mas é justamente nesses desafios que a medicina reafirma sua nobreza e sua importância social.

O médico do futuro será alguém capaz de interpretar dados complexos, utilizar ferramentas digitais e, ainda assim, manter viva a arte de ouvir, compreender e cuidar. A tecnologia deve ampliar a capacidade humana, e não a substituir.

Neste 18 de outubro, celebramos não apenas os médicos que atuam nas mais diversas frentes do cuidado, mas também o compromisso permanente com a ciência, a inovação e, sobretudo, com a vida.

Dr. Altino José de Souza é médico e presidente do Sindessmat

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Quando o trabalho se torna uma extensão da nossa essência

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Por Márcia Oliveira

Durante muito tempo, o local de trabalho foi visto apenas como um espaço funcional: destinado unicamente aooperacional, sem vida, sem identidade e, indo ainda mais longe, sem alma. Hoje, percebo que essa lógica mudou e mudou profundamente.

O ambiente de trabalho se tornou um elemento estratégico da cultura organizacional e não é apenas o cenário em que o trabalho acontece, mas também um agente ativo na forma como as equipes se relacionam, aprendem e criam juntas. Nesse novo contexto, o design do espaço corporativo é, antes de tudo, um meio de comunicar propósito. Sabe quando você entra em algum lugar e percebe, logo de cara, o que ele quer passar?

Em um mundo em que o trabalho híbrido se consolidou, o escritório físico ganhou uma nova função: ser o ponto de encontro, o tal do “hub cultural” das empresas. É nele que a cultura se materializa: nas cores, na iluminação, no layout, nas sensações. O ambiente passa a desempenhar um papel essencial: reforçar laços, traduzir valores e inspirar pertencimento.

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Mais do que conforto, o espaço precisa gerar identidade. O design, então, surge como tradução da cultura de uma empresa. Projetar um escritório é, no fundo, um exercício de escuta. É entender o ritmo e o estilo de cada organização, o modo como as pessoas se movem, interagem e constroem juntas.

Cada empresa tem uma dinâmica própria e o ambiente físico deve refletir isso. Um escritório colaborativo, por exemplo, comunica horizontalidade e troca constante. Já espaços que equilibram áreas abertas e zonas de concentração revelam um olhar atento à produtividade e ao bem-estar.

Cada escolha, seja o formato das mesas, a textura e o design das cadeiras, os quadros pendurados na parede, carrega uma mensagem sobre o tipo de cultura que se deseja fortalecer. É por isso que para mim e para minha empresa, a Neomóbile, o design corporativo é também uma forma de gestão de cultura.

Um projeto bem resolvido não apenas organiza o espaço: ele cria experiências significativas. Ele permite que as pessoas se sintam parte de algo, que percebam no ambiente físico a coerência entre o discurso e a prática da empresa.

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Diversas pesquisas já comprovaram que o espaço influencia diretamente a produtividade, a criatividade e o engajamento, inclusive já falei sobre este tema em outro artigo. Ou seja, um escritório bem planejado pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar a comunicação e estimular o senso de pertencimento, três pilares fundamentais para a inovação.

Isso talvez fosse impensável anos atrás, mas hoje vejo como uma necessidade: quando o ambiente é acolhedor e estimulante, o trabalho flui de maneira natural, e os resultados aparecem com mais consistência. É por isso que, cada vez mais, o trabalho é uma extensão da nossa essência e, claro, da essência de nossas empresas.

Márcia Oliveira é empresária e diretora da Neomóbile.

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