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TCE-MT debate estudos e prepara ações sobre desenvolvimento de Mato Grosso

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, busca dados e indicadores que subsidiem a atuação da instituição e orientem a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do estado. Neste sentido, seu gabinete realizou, nesta quinta-feira (16), uma reunião com representantes do Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC) voltada à análise dos últimos resultados.
De acordo com o consultor técnico-jurídico do TCE-MT, André Baby, a iniciativa integra a agenda preparatória para que o presidente receba os estudos e, a partir deles, possa promover ações e decisões que auxiliem na formulação de políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida e ao fortalecimento da economia estadual.
“O presidente Sérgio Ricardo quer avançar em estudos, diagnósticos e dados, sobretudo, de fontes primárias e secundárias, sobre Mato Grosso, para que o Tribunal possa orientar políticas públicas para o desenvolvimento sustentável do nosso estado”, explicou Baby.
Segundo o consultor, o levantamento apresentado pelo MMTC oferece uma base sólida para essa construção. “Buscamos entender o método, os comparativos e, principalmente, os setores que precisamos aprimorar para reduzir o chamado ‘custo Mato Grosso’. Isso se reflete diretamente em políticas públicas, infraestrutura, ambiente regulatório e qualificação profissional”, acrescentou.
Durante a reunião, a economista e diretora executiva do MMTC, Vanessa Gasch, apresentou os principais resultados do estudo “Custo Mato Grosso”, que traça um panorama econômico do estado e aponta os principais gargalos para o avanço da competitividade.
“Este projeto é um raio X da realidade estadual, especialmente dos pontos em que precisamos avançar em relação a outras regiões do país. O maior custo identificado está na empregabilidade do capital humano, em razão da escolaridade média da população economicamente ativa, menor que a observada nos estados do Sul e Sudeste”, destacou Vanessa.
A economista reforçou que, mesmo com uma das menores taxas de desemprego do Brasil, Mato Grosso enfrenta carência de profissionais qualificados para atender à demanda crescente do setor produtivo. Nesse contexto, ela apontou a importância da parceria com o Tribunal de Contas.
“O TCE-MT tem um corpo técnico qualificado e pode contribuir muito na formulação e no acompanhamento de políticas públicas que ajudem o estado a superar esses gargalos. Essa aproximação é fundamental para impulsionar o desenvolvimento mato-grossense”, avaliou.
Com o objetivo de aprofundar o diálogo, o TCE-MT deve promover uma segunda rodada de discussões, reunindo o presidente Sérgio Ricardo, os demais conselheiros e o conselho estratégico do MMTC. “O Tribunal de Contas, como ente de controle externo e balizador do desenvolvimento de Mato Grosso, pode auxiliar muito por meio de estudos compartilhados e cooperações técnicas. Essa é uma forma de consolidar o papel do TCE-MT como um Tribunal cidadão, comprometido com o desenvolvimento sustentável, a geração de empregos, o combate às desigualdades e a melhoria da qualidade de vida da população”, concluiu André Baby.

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Aripuanã, Ponte Branca e Pontal do Araguaia apresentam equilíbrio fiscal e contas recebem parecer favorável

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) emitiu parecer prévio favorável à aprovação das contas anuais de governo de Aripuanã, Ponte Branca e Pontal do Araguaia, referentes ao exercício de 2024. Os processos foram relatados pelos conselheiros Campos Neto e Guilherme Antonio Maluf na sessão ordinária de terça-feira (14).
No caso de Aripuanã, o conselheiro Campos Neto chamou a atenção para o bom desempenho fiscal. “Nota-se um cenário satisfatório, tendo em vista que houve excesso de arrecadação, economia orçamentária, superávit orçamentário, bem como suficiência financeira para pagamento das obrigações de curto prazo”, destacou.
O município aplicou 34,47% das receitas em educação (mínimo de 25%), 75,08% do Fundeb na valorização do magistério (mínimo de 70%) e 21,68% em saúde (mínimo de 15%). Além disso, tanto as despesas com pessoal do Executivo quanto os repasses ao Legislativo respeitaram a legislação.
Entre os destaques positivos, o relator citou ainda o índice de gestão fiscal (IGFM) de 0,77, classificado como “boa gestão”, o nível elevado de transparência (75,17%) e a regularidade previdenciária.
Com relação à única irregularidade mantida no voto, referente ao falhas no registro contábil por competência das provisões de férias e 1/3 de férias, o conselheiro ponderou ser suficiente a emissão de recomendação. Seu posicionamento considerou parcialmente parecer do Ministério Público de Contas (MPC).
“Percebe-se a existência de inúmeros pontos positivos que acobertaram as contas em apreço. Logo, compreendo que os elementos constantes dos autos impõem a emissão de Parecer Prévio Favorável, sem ressalvas”, concluiu o relator, cujo voto foi acolhido por unanimidade pelo Plenário.
Ponte Branca
Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT |
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Conselheiro-relator das contas de Ponte Branca e Pontal do Araguaia. |
No balanço de Ponte Branca, Maluf destacou o cumprimento dos limites e percentuais constitucionais e legais, com aplicação de 29,8% na educação (mínimo de 25%), 108% na remuneração do magistério (mínimo de 70%) e 18,3%, na saúde (mínimo de 15%). As despesas com pessoal do Executivo e os repasses ao Legislativo também respeitaram a legislação.
Segundo o relator, a gestão apresentou resultado fiscal positivo, com superávit orçamentário de R$ 5,2 milhões. O desempenho da receita revelou excesso de arrecadação de R$ 4,3 milhões, equivalente a 12,89% da receita prevista, enquanto a despesa registrou economia orçamentária de R$ 2,4 milhões.
“A Regra de Ouro do art. 167, III, da CRFB/1988, que veda que os ingressos financeiros provenientes de endividamento (operações de crédito) sejam superiores às despesas de capital (investimentos, inversões financeiras e amortização da dívida), foi observada”, destacou em seu voto.
Diante disso, considerou que as falhas mantidas nos autos não comprometeram o equilíbrio das contas nem configuraram dano ao erário. Por esse motivo, emitiu apenas recomendações que incluem o reconhecimento mensal das provisões de férias e 13º salário e o aperfeiçoamento das demonstrações contábeis e dos controles internos.
Pontal do Araguaia
Em Pontal do Araguaia, Maluf também verificou o cumprimento dos limites e percentuais constitucionais e legais. A gestão aplicou 29,7% na educação, 95,1% na remuneração do magistério e 16,7%, na saúde (mínimo de 15%), mantendo as despesas com pessoal do Executivo e os repasses ao Legislativo dentro dos limites previstos em lei.
Além disso, houve superávit orçamentário de R$ 1,9 milhões e superávit financeiro de R$ 10,3 milhões. Sobre a disponibilidade para pagamento de restos a pagar, o relator apontou que, para cada R$ 1,00 inscrito, há R$ 4,18 de disponibilidade, o que indica equilíbrio financeiro.
Frente às falhas verificadas, Maluf emitiu recomendações como que a prefeitura inclua o registro mensal das provisões de férias e 13º salário, adeque as projeções previdenciárias dos agentes comunitários de saúde e combate às endemias e adote medidas para elevar o índice de transparência, que hoje é 52,29%.
Orientou ainda que o município tome as providências necessárias para a implementação do Siafic. “Ressalto que, nas próximas instruções de contas, a ausência de implementação do Siafic poderá ensejar apontamento de irregularidade por descumprimento dos requisitos legais e normativos aplicáveis”, pontuou.
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