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POLÍTICA NACIONAL

Sessão solene do Congresso celebra Círio e devoção a Nossa Senhora de Nazaré

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O Congresso Nacional homenageou em sessão solene, na manhã desta quarta-feira (5), Nossa Senhora e o Círio de Nazaré, considerada a maior manifestação católica do Brasil. Realizado anualmente em Belém (PA), o Círio reúne cerca de 2,5 milhões de pessoas no segundo domingo de outubro, em um conjunto de 14 procissões.

A sessão solene desta quarta, no Plenário do Senado, teve como um dos destaques a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, que chegou ao local levada por Liana Andrade, esposa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e por Geise Honaiser, esposa do deputado federal Marcio Honaiser (PDT-MA). A imagem foi trazida a Brasília na terça-feira (4) para uma programação que inclui procissões e missas na Catedral e em outras paróquias da capital.

Representando a Frente Parlamentar Católica do Congresso, o senador Izalci Lucas (PL-DF) lembrou a origem da devoção, a partir do encontro da imagem de Nossa Senhora por um morador da região, e disse que hoje a manifestação pertence não apenas a Belém, mas a todo o Brasil. O parlamentar  também destacou o reconhecimento do Círio pela Unesco, desde 2013, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

— O Círio é um espelho da alma brasileira, é a nossa capacidade de crer, de celebrar, de resistir com alegria — afirmou.

O reitor do Santuário Mariano da Basílica de Nazaré, padre Francisco Assis Felintro de Oliveira, falou sobre a emoção do evento. Ele explicou o tema do Círio deste ano, “Maria, Mãe e Rainha de toda a criação”, e a simbologia do manto da imagem peregrina.

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— Tem uma imagem que eu nunca esqueço: a ocasião em que eu vi uma criança, uma menina de dois anos, enxugando as lágrimas do pai. […] É muito comum no Círio de Nazaré nós vermos as pessoas agradecendo pela dádiva de recuperar a saúde — relatou.

O padre disse que a festa é uma expressão de solidariedade cristã e elogiou o trabalho dos 35 casais que a organizam, dos 2,7 mil membros da Guarda de Nazaré e dos demais voluntários.

Devoção da Amazônia

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) destacou que a devoção, embora nascida no Pará, se tornou um símbolo de toda a Amazônia, incluindo a capital de seu estado, Macapá.

— Embora o padroeiro do Amapá e de Macapá seja São José, a adoração por Nossa Senhora foi tão grande e tão emanada da vontade popular naquele ano de 1934 que o primeiro Círio aconteceu num 5 de novembro como este — contou.

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) também ressaltou o reconhecimento do Círio pelo Iphan e pela Unesco, definindo a data como “um dia especial”.

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— É ela que nos abençoa, é ela que dá uma demonstração para toda a humanidade do seu amor […]. Independentemente das religiões, independentemente das crenças, essa Senhora de Nazaré consegue, de uma forma silenciosa, abraçar todos os seres humanos, mostrando a grandeza da Mãe de Jesus — declarou.

Também presente, o padre Rafael Santos, reitor do Santuário Nossa Senhora da Saúde, de Brasília, classificou o Círio como uma experiência essencial da fé.

— É preciso muitas vezes deixar que as nossas forças se esvaiam para que Deus possa ser a nossa força. Maria é esse sinal de Deus em Nazaré, em Fátima, em Aparecida — disse.

Diretor Benemérito da Festa de Nazaré, Flávio Américo destacou o tema do Círio do próximo ano, divulgado pelo arcebispo de Belém, Dom Júlio Akamine: “Maria, missionária que nos dá Jesus”.

A solenidade atendeu ao Requerimento (REQ) 11/2025, de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC) e do deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), que presidiu os trabalhos. Vários outros senadores e deputados participaram da sessão.

Lurya Rocha, sob supervisão de Augusto Castro

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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POLÍTICA NACIONAL

CPMI não pode se transformar em ‘circo eleitoral’, diz Carlos Viana

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O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), afirmou nesta quinta-feira (6) que a comissão não é espaço para discutir política e nem palanque de eleição. A declaração se deu após o depoimento ex-ministro da Previdência Onyx Lorenzoni.

O depoimento dividiu parlamentares da base do governo e da oposição em acusações sobre as fraudes nos governos do ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem Onyx foi ministro, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— Esta presidência não vai permitir que a dor do povo brasileiro seja usada como espetáculo. Não há espaço para deboche, para a provocação, para desrespeito. Aqui o espaço só para uma coisa: a verdade. Quem tentar transformar esta CPMI num circo eleitoral vai se deparar com o silêncio filme desta presidência e o julgamento do povo nas praças, ruas e nas reuniões familiares, em torno das mesas de domingo, porque o Brasil já tem palanques demais — disse o senador ao final da reunião.

Para ele, a prioridade é ouvir os operadores das fraudes, quem tem movimentações suspeitas apontadas em relatórios e quebras de sigilo. Na visão de Carlos Viana, esse tipo de depoimento rende mais para o objetivo da CPMI que os depoimentos mais políticos.

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Sem respostas

Na avaliação do vice-presidente da comissão, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), o ex-ministro não apresentou respostas para muitos dos questionamentos que foram feitos. Como exemplo, afirmou que o ministro tergiversou quando questionado sobre seu filho, o advogado Pietro Lorenzoni, que advogava para uma das entidades investigadas pelas fraudes.

— A gente não pode negar é que nessa organização criminosa, nesse escândalo de corrupção do INSS, foram utilizados filhos para desviar dinheiro dos aposentados, foram utilizadas esposas para desviar dinheiro dos aposentados. E o fato de ser filho, de ser esposa, de ser idoso ou de ser pessoa com  deficiência não faz essa pessoa imune a uma prática criminosa. […] Infelizmente tem pessoas se prevalecendo dos laços de família, se prevalecendo da influência política partidária para cometer crimes — apontou.

O deputado, que relatou ter recebido ameaças em função do trabalho da CPMI, teve o pedido de proteção policial para si e para sua família deferido pela presidência  da comissão.

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Balanço

Carlos Viana também fez um balanço da atuação da CPMI, lembrando que foram 160 horas de trabalho em 23 reuniões. Algumas chegaram a ser acompanhadas por 800 mil pessoas ao longo do dia pelo canal da TV Senado.

No total, foram 2.421 requerimentos apresentados, 24 depoimentos, 648 ofícios expedidos e 2.055 documentos recebidos, totalizando cerca de 200 gigabytes de informações. Também houve três prisões em flagrante durante os depoimentos à CPMI e mais  21 pedidos por mais de prisão encaminhados às autoridades competentes.

— Cada número representa horas do nosso trabalho, noites sem sono e uma só missão: chegar à verdade. Foram oitivas, cruzamento de dados, análise relatórios da Polícia Federal da Controladoria Geral da União, depoimentos extensos, confrontos duros, mas também avanços concretos — declarou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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