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Mato Grosso tem potencial para expandir irrigação em mais de 1,2 milhão de hectares, aponta estudo

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Mato Grosso tem potencial para expandir em mais de 1,2 milhão de hectares sua área destinada à agricultura irrigada. O dado faz parte de um estudo preliminar apresentado nesta semana pelo Instituto Mato-grossense de Desenvolvimento da Agricultura Irrigada (IMAFIR), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), com a participação da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (APROFIR).

A pesquisa é conduzida por professores e pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre eles o professor Marcos Heil (UFV) e o professor Gerson (UFRJ), e busca mapear o potencial de expansão da irrigação nos polos do Centro-Sul e do Alto Teles Pires.

Segundo os dados iniciais, as bacias do rio Teles Pires e do rio das Mortes concentram áreas estratégicas para o crescimento da irrigação. Hoje, cerca de 20% do Teles Pires e 22% do rio das Mortes já são utilizados, mas os especialistas avaliam que esse índice pode aumentar de forma segura, desde que acompanhado por planejamento e maior eficiência no uso da água. Atualmente, a eficiência média dos pivôs centrais em Mato Grosso é de 86%, sendo que 23% já atingem índices superiores a 90%. Caso todos alcançassem esse patamar de excelência, seria possível ampliar em até 15% a área irrigada sem necessidade de nova captação hídrica.

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Entre as próximas etapas do trabalho estão análises mais detalhadas que devem ser concluídas nos próximos três meses, com a apresentação de resultados por município. O estudo também aponta a possibilidade de produção de uma terceira safra em áreas irrigadas, reforçando o papel estratégico da tecnologia para o crescimento sustentável da produção agrícola no estado.

A pesquisa conta ainda com o apoio do SIHUB – Sistema de Inteligência Territorial e Hídrica, plataforma desenvolvida pelo IMAFIR que reúne dados de bacias hidrográficas, áreas de drenagem e informações geoespaciais, oferecendo maior transparência, acompanhamento técnico e suporte à gestão sustentável dos recursos hídricos.

Para o presidente da APROFIR, Hugo Garcia, a iniciativa marca um passo fundamental para o futuro da agricultura mato-grossense. “Estamos diante de uma oportunidade estratégica para o estado. É possível ampliar a produção, garantir segurança hídrica e fortalecer a agricultura sem comprometer o equilíbrio dos rios. Esse estudo mostra que podemos crescer de forma planejada e sustentável”, destacou.

O projeto reforça a união de esforços entre instituições de pesquisa, governo e entidades executoras como a APROFIR, consolidando Mato Grosso como referência em irrigação sustentável e abrindo caminho para um novo ciclo de desenvolvimento agrícola no estado.

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Mato Grosso

Bancos de Leite Humano de MT entregam quase 1.600 litros vitais para recém-nascidos prematuros em 2025

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O total de leite humano distribuído para recém-nascidos internados em Mato Grosso aumentou 16% de janeiro a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024, segundo balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A distribuição é realizada pela Rede Mato-grossense de Bancos de Leite Humano, que é coordenada pela pasta.

Segundo a SES, foram 1.587 litros distribuídos nos primeiros nove meses de 2025, contra 1.370 litros distribuídos no mesmo período do ano passado.

“Com isso, o Estado pôde atender 1.199 bebês prematuros de janeiro a setembro de 2025, o que representa um crescimento de 10%, na comparação com os 1.086 prematuros atendidos nos três primeiros trimestres de 2024”, destacou a coordenadora de Promoção e Humanização da Saúde, Rosiene Pires.

O número de pessoas doadoras aumentou 13%, de 1.649 para 1.856, na mesma comparação. Já o total de leite humano coletado de pessoas doadoras registrou alta de 25% nos três primeiros trimestres deste ano em relação ao mesmo período de 2024, passando de 2.294 litros para 2.876 litros.

A rede também realizou 5.977 análises microbiológicas, 7.968 hematócritas e 8.838 de acidez Dornic neste ano. Os exames são fundamentais para garantir a qualidade do leite doado.

Ainda foram realizados 779 atendimentos em grupo, 11.479 atendimentos individuais e 2.287 visitas domiciliares de janeiro a setembro. Os três serviços tiveram alta, respectivamente, de 33%, 13% e 8% na comparação com os três primeiros trimestres do ano passado.

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O técnico responsável pela área da Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação, e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, reforçou a importância de os profissionais da saúde e de toda a sociedade apoiarem as mulheres e as pessoas trans que amamentam para estimular a doação de leite humano e a prática do Método Canguru.

“Estamos nos aproximando do Novembro Roxo, o Mês da Prematuridade no Brasil. A doação de leite humano é muito importante para a recuperação da saúde de bebês prematuros internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e só acontece quando a amamentação é bem-sucedida”, disse Carvalho.

Segundo o técnico, a orientação, por meio de uma escuta ativa e acolhedora, é essencial para o sucesso da amamentação, desde o pré-natal, oferecendo apoio prático logo na primeira hora de vida, ainda na sala de parto, evitando a separação entre mãe e bebê.

“Após a alta, receber uma visita da equipe de Saúde da Família ainda na primeira semana é fundamental para fortalecer a confiança em poder amamentar”, concluiu.

Onde doar?

Em Mato Grosso, quatro unidades hospitalares possuem Bancos de Leite Humano (BLH) para atender à alimentação de bebês prematuros e oferecer leite materno pasteurizado: o Hospital Geral e o Hospital Universitário Júlio Muller, em Cuiabá; a Santa Casa de Rondonópolis; e o Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde.

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Além destas, a Rede conta com duas unidades de coleta de leite humano, no Hospital Femina, em Cuiabá, e no Hospital Santa Ângela, em Tangará da Serra.

Para doar leite humano, basta entrar em contato com uma das seis unidades de coleta de leite humano ou ir diretamente ao local. A possível doadora deve estar amamentando o seu bebê, estar saudável e não usar nenhuma substância ou medicamento que interfira na amamentação.

Se atender a esses critérios, passar pela triagem clínica e tiver qualquer quantidade excedente de leite, está elegível para a doação.

Cuiabá

BLH Dr. José Faria Vinagre – Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá
Contato: (65) 3363-7035 – segunda a sábado

BLH Hospital Universitário Júlio Müller
Contato: (65) 3615-7203 – segunda a sexta

Posto de Coleta de Leite Humano Femina Hospital e Maternidade
Contato: (65) 2128-9183 – segunda a sábado

Rondonópolis

BLH Santa Casa Rondonópolis
Contato: (66) 3410-2785 – segunda a sexta

Tangará da Serra

Posto de Coleta de Leite Humano Hospital Santa Ângela
Contato: (65) 3311-1900 – segunda a sexta

Lucas do Rio Verde

BLH Hospital São Lucas
Contato: (65) 3548-4134 – todos os dias

 

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