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Justiça condena quatro por duplo homicídio ligado à facção em Colniza

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Quatro réus foram condenados na sexta-feira (24) pelo Tribunal do Júri da Comarca de Colniza pelos crimes de duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e integração em organização criminosa. Uma acusada foi absolvida de todas as imputações. O julgamento foi presidido pelo juiz Guilherme Leite Roriz.
A sessão teve início às 8h de quinta-feira (23), foi suspensa por volta das 22h30, retomada às 8h de sexta-feira (24) e encerrada por volta das 19h. O júri ocorreu de forma híbrida, com parte das atividades presenciais na Câmara de Vereadores de Colniza e participação remota por meio da plataforma Microsoft Teams.
Foram condenados E.M.N., M.W., A.S.M. e J.V.L..
E.M.N. recebeu pena de 39 anos, 7 meses e 28 dias de reclusão.
M.W., 40 anos, 9 meses e 27 dias.
A.S.M., 37 anos, 7 meses e 28 dias.
J.V.L., 30 anos, 3 meses e 29 dias.
G.J.G. foi absolvida de todas as acusações. Um sétimo réu, M.D.N.B., não foi julgado nesta sessão, em razão do desmembramento do processo. A decisão foi tomada pelo magistrado devido à impossibilidade de comparecimento do advogado de defesa por motivo de saúde. O julgamento dele será realizado em data futura, ainda a ser definida.
O processo trata do assassinato de É.L.S. e E.S.D., ocorrido em abril de 2023, em Colniza. Segundo a denúncia do Ministério Público, as vítimas teriam sido executadas por integrantes de uma facção criminosa após um “julgamento” informal, sob a acusação de comercializar entorpecentes sem autorização do grupo. A execução teria ocorrido com emprego de asfixia e meio cruel, dificultando a defesa das vítimas.
A sentença de pronúncia foi proferida em 13 de março de 2025, após a análise das provas e depoimentos colhidos durante a instrução processual. A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso em 8 de julho de 2025, confirmando a submissão dos réus ao júri popular.
Os condenados estavam presos preventivamente desde setembro de 2024 e foram recambiados para participar do julgamento. O processo tramita sob sigilo judicial e contou com reforço de segurança da Polícia Militar e da Polícia Penal, devido ao número de acusados e à gravidade dos crimes.

 

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Polícia apreende trator utilizado em crime ambiental em Mato Grosso

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Uma operação conjunta da Polícia Militar do Batalhão Ambiental resultou na localização e interceptação de uma área de degradação ambiental na zona rural do município de Colniza. Durante a ação, um trator utilizado no crime ambiental foi apreendido.

A mobilização das equipes ocorreu após o recebimento de alertas de satélites de georreferenciamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que apontavam para uma extensa área com supressão vegetal, indicando desmatamento.

Ao chegarem ao local, os militares confirmaram a denúncia, encontrando diversas clareiras, rastros recentes de trator e evidências de derrubada de árvores. Durante as buscas na região, um trator de esteira, diretamente envolvido no desmatamento, foi descoberto escondido na mata. O operador do maquinário, no entanto, conseguiu fugir para a vegetação densa ao perceber a presença policial e não foi localizado.

Diante do flagrante, os policiais procederam com a apreensão do trator. A Prefeitura de Colniza foi acionada e designada como fiel depositária do equipamento, assumindo a responsabilidade pela sua guarda e custódia.

A fiscalização também revelou que a área desmatada não possuía o Cadastro Ambiental Rural (CAR), um documento obrigatório para imóveis rurais que comprova a regularidade ambiental da propriedade, o que agrava ainda mais a infração. As investigações sobre os responsáveis pelo desmatamento continuam.

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