HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO
História do município de Colíder
A tomada de posse da terra para um desenvolvimento estabelecido, ocorreu no tempo dos incentivos fiscais e projetos do governo federal da década de 1970. Quando os soldados do 9º BEC – Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, ainda rasgavam a BR-163, o Sr. Raimundo Costa Filho decidiu colonizar a região, nela entrando pelo sentido leste-oeste. Raimundo já colonizara terras em parte do norte do Estado do Paraná, dando origem aos municípios de Fênix, Quinta do Sol e Barbosa Ferraz. Subiu a Mato Grosso em março de 1973. Sobrevoou a região certificando-se do potencial agrícola. Adquiriu, então, extensa área de terras. Seguiu o que ainda era o “picadão” do 9º BEC, acompanhado do topógrafo Eugênio Calista e de Luíz Marques da Silva, Vergílio José Bento, Mário Pietro, Bento Rodrigues de Freitas e Antonio Thomaz de Aquino – todos provenientes do Estado do Paraná.
Luíz Marques da Silva implantou o primeiro rancho, junto ao picadão, no ponto de acesso à futura povoação de Colíder. Luíz foi o primeiro colono da Gleba Colíder. Na margem da estrada experimentou plantar milho, arroz, algodão, mamona, banana, mamão, hortaliças e café. Gostou do café porque floriu já no segundo ano. Constituiu-se então a Colonizadora Líder, que efetivamente colonizou a região. Luíz Marques mudou então para o lugar da futura cidade de Colíder e pôs o nome no lugar de Cafezal.
A criação oficial de Cafezal se deu a 7 de maio de 1973, o dia de Colíder, com erguimento de um ranchão, que passou a servir de dormitório, armazém, enfermaria, além de outras utilidades.
Tal a procura de terras, que em 1974, quase toda a Gleba Cafezal fora ocupada. Programou-se, então, a cidade. Os colonos levantavam as casas do mesmo modo como no Paraná: construção de madeira, com platibanda recortada, marquise de zinco, calçada de terra batida aparada por tábua. O programa era fazer um outro Paraná. Os primeiros moradores eram paranaenses e foram: Luíz Marques da Silva – de Paranavaí, Vergílio José Bento, Bento Rodrigues de Freitas – de Jandaia do Sul. Mário Pietro – de Santa Cruz do Monte Castelo, Antonio Thomaz de Aquino – de Jardim Alegre, Brasílio Martins dos Anjos, Sebastião Anjo da Silva, Sérgio Dorini, Izídio de Oliveira Luna, Elenico Alves da Silva, Cícero Ângelo da Silva – de Terra Roxa do Oeste. Por fim, “Chacrinha” – de Presidente Bernardes, do Estado de São Paulo. Apareceram os primeiros comércios. João dos Santos e João Marques – levantaram os primeiros armazéns; Antonio Bigode – o primeiro bar; Ricardo Karise – uma serraria; Mário Louza – um bar restaurante e dormitório; José Narra – um açougue; Manoel Ballis Filho – uma enfermaria e pronto-socorro; Osvaldo da Silva – uma farmácia dentro do hospital.
O fluxo migratório ainda permanece. No início da década de 1990, para ilustrar essa situação de migração perene, registro que chegou a Colíder a família de Adão e Nair Gimenez Hass, comerciantes, vindos da cidade paranaense de Maringá. Fincaram raízes, abriram um supermercado e habituaram-se ao clima equatorial do lugar. Vieram para ficar.
A família Rockembach, da região sul paranaense, estabeleceu-se de forma pioneira em Colíder. Por um bom tempo a professora dª. Irene Rockembach dedicou-se à pesquisa histórica do lugar. Chegou a organizar um museu, com peças que traduziam as origens históricas da cidade. Seu intento foi louvável, porém, as autoridades constituídas não deram o devido valor, não permitindo que a professora continuasse sua obra altruísta.
A povoação passou à denominação de Colíder, para significar que nascia uma unidade social de grande importância ao lado de outra. A razão do nome é que na época Ênio Pipino desenvolvia uma colonização de vulto naquela região, estabelecendo Sinop como sede dos empreendimentos. Colíder, junção da denominação da empresa povoadora, Colonizadora Líder, vinha a ser, então, uma grande cidade. O povo tencionava estruturar uma prosperidade que marcasse nome. A Associação para o Desenvolvimento de Colíder – ADCOL – inspirada pelo padre Heriberto Hammes, norteou o movimento em favor da criação do município.
A Lei nº. 3.746, de 18 de julho de 1976, criou o distrito de Colíder, com território jurisdicionado ao município de Chapada dos Guimarães. A Lei Estadual nº. 4.158, de 18 de dezembro de 1979, de autoria do deputado Osvaldo Sobrinho, criou o município:
Artigo nº. 1 – Fica criado o município de Colíder, com sede na localidade do mesmo nome, desmembrado do município de Chapada dos Guimarães.
Significado do nome
O nome do município é homenagem à Colonizadora Líder, empresa criada e dirigida por Raimundo Costa Filho, no começo da década de 1970, que loteou parte da região norte de Mato Grosso.
VEJA AQUI OS DADOS DO IBGE SOBRE COLÍDER
HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO
História do município de Tangará da Serra
Ponto de passagem de históricas expedições, o lugar onde se assenta a sede municipal de Tangará da Serra abrigava um barracão de seringueiros, conforme informações vindas do povo paresí.
Em 1960, Joaquim Oléas e Wanderley Martinez fundaram a empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA. O objetivo era a implantação de um pólo agrícola, em face da fertilidade do solo e clima propício da região.
O lugar, sede da futura cidade, recebeu o nome de Tangará, nome propositadamente escolhido, pois o tangará é pássaro de cores bem definidas, de cabeça encarnada e de canto muito belo. O pássaro tangará recebe outros nomes: fandangueiro, dançador, dançarino e uirapuru. Existe uma lenda que o canto do tangará é tão melodioso que, quando canta, os outros pássaros emudecem para escutá-lo. Com a denominação da localidade de Tangará, os fundadores da colonização queriam dizer que no futuro seria uma povoação excelente e admirável. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense do homônimo potiguar e catarinense.
Os primeiros nomes da posse efetiva de Tangará foram de José Itamura, Jonas e Arlindo Lopes. A primeira escola a funcionar em Tangará foi Escola Municipal Santo Antonio, na zona rural, fundada a 18 de julho de 1965, no sítio do Sr. Antônio Galhardo. Nesta época a primeira professora foi dª Iracema da Silva Casa Grande.
Na zona urbana, a primeira escola a funcionar foi a Escolas Reunidas, criada pelo Decreto nº 264, do Diário Oficial de 28 de junho de 1967, tendo como coordenador o Sr. José Davi Nodari, funcionário da prefeitura de Barra do Bugres. Mais tarde a escola passou a chamar-se Grupo Escolar de Tangará da Serra. Nesta fase a diretora era Maria Laura Jhansel – Irmã Mírian. A partir de 1974 mudou novamente de nome: Grupo Escolar Dr. Ataliba Antônio de Oliveira Neto, atuando como diretora a Irmã Osvalda.
Corria fama de terra excelente a da Gleba de Tangará. A administração da colonizadora dera certo. Inicialmente a região pertencia a Diamantino. No entanto, com a criação do município de Barra do Bugres, a região passou para o novo município.
A Lei nº 2.906, de 06 de janeiro de 1969, criou o distrito de Tangará da Serra, no município de Barra do Bugres. A Lei Estadual nº 3.687, de 13 de maio de 1976, pelo deputado José Amando, criou o município. Nas primeiras eleições municipais foi eleita prefeita a Sra. Thaís Bergo, que acumulou prestígio graças à boa administração que teve frente ao executivo municipal de Tangará da Serra.
SIGNIFICADO DO NOME
A denominação da localidade surgiu através de Joaquim Oléas e Wanderley Martinez, donos da empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA, que implantou na região um pólo agrícola, tendo como sede a cidade de Tangará. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense de homônimo potiguar e catarinense
VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA
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