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Chico Guarnieri dá voz à região Sul e cobra melhorias da Energisa em audiência pública realizada pela ALMT

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Foto: Ronaldo Mazza

A audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) reuniu a população da região sul do estado em Rondonópolis para debater os serviços prestados pela Energisa. O encontro, realizado na quinta-feira (16), foi requerida pelo deputado Chico Guarnieri (PRD), integrante da Comissão Especial responsável pelo acompanhamento do contrato firmado com a concessionária de energia elétrica.

“Essas audiências públicas que temos feito são importantes para levantarmos informações locais e que serão levadas à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para que, a concessionária que for responsável pelo serviço de energia elétrica de nosso estado, resolva as demandas apresentadas”, afirmou o deputado, referindo-se à Aneel. No dia 02 de outubro, Tangará da Serra recebeu a primeira audiência pública do tema.

Na ocasião, foram relatadas diversas reclamações sobre o serviço prestado pela empresa. Interrupção da energia prolongadas, manutenção ruim nas redes, fios acumulados nos postes, tarifa, entre outros, elencados pela população.

“Ali é uma falta de energia constante. Não pode ventar que a energia vai embora. Tivemos que parar nossa produção de leite por conta desse problema de ficar sem energia. Sem contar que nós que fazemos a manutenção da rede e cabos rompidos têm causado incêndios, inclusive, na nossa propriedade. Além disso, a rede não suporta a demanda”, reclamou Eliene Oliveira, produtora rural, em Itiquira.

As falhas no serviço também têm sido levadas à Justiça, conforme explica a promotora Joana Maria Bortoni Ninis, titular da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Rondonópolis. Desde que a Energisa assumiu o serviço no município e em São José do Povo, que integra a mesma comarca, têm sido registradas diversas irregularidades, segundo a representante do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

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“Ingressamos com ações judiciais questionando a interrupção no fornecimento de energia e o tempo excessivo para restabelecimento do serviço”, contou a promotora.

O deputado Chico Guarnieri pontuou também que, entre os problemas, está a urgência na transferência da rede monofásica para a trifásica.

“Infelizmente, dois terços da rede de energia elétrica de Matogrosso é monofásica e queremos que seja 100% trifásica. Essa é uma concessão de 30 anos, então queremos a garantia de que a Energisa vai cumprir com aquilo que Mato Grosso necessita. Só em nosso estado a concessionária fatura mais de R$ 13 milhões por ano, é um faturamento muito alto, portanto, queremos que ela devolva mais investimentos para Mato Grosso”, reforçou o parlamentar.

Chico Guarnieri citou a gravidade do que vem acontecendo em inúmeros municípios que sofrem com as constantes quedas de energia.

“Temos um exemplo do que aconteceu na última semana em Porto Estrela que ficou quase 12 horas sem energia, problema que se repetiu no domingo e na segunda-feira. Estamos falando de escolas, postos de saúde, famílias que ficaram sem energia. Não dá mais para aceitar que a nossa rede seja monofásica”, argumentou o deputado.

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Representando a Energisa, o assessor institucional Luís Carlos Moreira Júnior, afirmou que a concessionária acompanha todas as sugestões e apontamentos, e que internamente, a busca por soluções é constante.

“Nesses últimos 11 anos fizemos investimentos de mais de R$ 9 bilhões, e isso possibilitou que o tempo médio que o cliente ficou sem energia elétrica caiu pela metade. Sabemos como fazer o investimento, sabemos onde fazer e o nosso objetivo é ouvir a população, encontrando novas maneiras de melhorar”, explicou.

Também estiveram presentes na audiência pública: os deputados estaduais Nininho (Republicanos), Marildes Ferreira (PSB), o procurador-geral de Rondonópolis, Luis Henrique Nucci Vacaro, representando o prefeito rondonopolitano Claudio Ferreira (PL), Laerte Costa, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), o 1º secretário da Câmara Municipal de Rondonópolis, vereador Ibrahim Zaher, as vereadoras Kalynka Meirelles (PL) e Dra Luciana Horta (PL), além do parlamentar municipal Anderson Bananeiro (PRD). Bárbara Natascha (MDB), que está na suplência de vereança de Itiquira. Raphael Jovan Raymundo da Silva, representou a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager). Alberto Torremocha, vice-presidente do Sindicato Rural de Rondonópolis falou pelos produtores rurais. Leonardo Resende, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade e Denise Freias, presidente da Associação Comercial de Rondonópolis levaram as demandas do comércio local.

Fonte: ALMT – MT

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Deputados cobram secretário pelo atraso das obras do BRT

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O secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo Oliveira, e sua equipe técnica, formada pelos engenheiros Isaac Nascimento Filho e Meiri Serci, estiveram hoje (20) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para dar explicações aos deputados sobre as obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.

A audiência pública foi iniciativa do deputado Lúdio Cabral (PT), para esclarecimentos sobre os sucessivos atrasos e problemas nos trabalhos envolvendo as avenidas do CPA, Prainha, Tenente-Coronel Duarte, Fernando Correa, em Cuiabá, e a avenida da FEB, em Várzea Grande. Esta é a segunda vez que o secretário de Infraestrutura comparece à Assembleia para falar sobre o assunto. O deputado Júlio Campos (União) também participou das discussões.

“As explicações foram apresentadas, e cabe a mim registrar e, posteriormente, cobrar o cumprimento dos prazos estabelecidos pelo governo do estado”, adiantou Lúdio.

O parlamentar pediu esclarecimentos sobre o descumprimento do acordo firmado que previa a conclusão do trecho entre o Crea (Conselho Regional de Engenharia) e o Hospital de Câncer até o fim de agosto, além do andamento das novas frentes de obras na Prainha e avenida Fernando Correa.

“Estamos dedicados a cumprir nossa função de fiscalizar as ações do Executivo e acompanhar o progresso das obras do BRT. Na audiência de hoje, foram esclarecidos os cenários futuros, incluindo o trecho sob responsabilidade do primeiro consórcio, que foi concluído, do Hospital de Câncer até o viaduto da Sefaz (Secretaria de Fazenda), do Crea até a Defensoria Pública, com algumas obras de travessia ainda em andamento”, explicou Cabral.

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Também foram questionados trechos em execução, que se estendem do viaduto da Sefaz até a ponte entre Cuiabá e Várzea Grande.

“O secretário garantiu que o prazo estabelecido é de seis meses para a conclusão, até 31 de dezembro, podendo se estender até o final de fevereiro. A licitação dos terminais e estações está em andamento, e a licitação do trecho da avenida Fernando Corrêa, segundo ele, está prevista para 45 dias, com estimativa de 12 meses para a conclusão”, disse Lúdio.

Marcelo Oliveira esclareceu que toda a obra de Cuiabá e Várzea Grande será entregue até julho de 2026 e que o contrato da nova licitação ficou orçada em R$ 156 milhões.

“As obras estão andando, o cronograma está apertado, mas estamos cumprindo. As adequações que têm que ser feitas serão realizadas, se precisar de algum prazo, não vai ser prazo longo”, afirmou.

Ele comentou que os trabalhos não estão sendo realizados no período noturno e citou falta de profissionais para desempenhar as funções na obra.

“À medida que a empresa avança, frequentemente recebo solicitações sobre a possibilidade de trabalhar no período noturno. A questão central é a escassez de mão de obra especializada. Essa dificuldade não se restringe a Cuiabá, mas é um problema em todo o Brasil. Diante desse cenário, não seria produtivo transferir todas as atividades para o período noturno. Perderíamos a luz do dia para identificar e solucionar problemas com mais facilidade. A alternativa adotada é ajustar os turnos, realocando parte da equipe que trabalha durante o dia para o período noturno, ampliando, assim, a jornada de trabalho nesse período”, apontou ele.

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O secretario exemplificou que as concretagens frequentemente precisam ser interrompidas durante os horários de pico e retomadas fora desses horários para garantir o fluxo.

“A logística de transporte de concreto também apresenta desafios. Os caminhões transitam pela cidade em horários de grande movimento, o que pode aumentar o tempo de entrega. Em alguns casos, como mencionado, o trajeto entre a concreteira e o local da obra pode levar até 40 minutos”, citou ele.

Prazo – Marcelo Oliveira garantiu que toda obra será entregue até julho de 2026. Lúdio Cabral informou que irá propor realização de novas audiências daqui a três e seis meses para acompanhar o andamento das obras e garantir a conclusão das obras e o fim dos transtornos no trânsito enfrentados pela população de Cuiabá.

Fonte: ALMT – MT

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