POLÍTICA NACIONAL
Audiência pública discute invisibilidade do desaparecimento forçado; assista

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para debater melhorias na política nacional de busca por pessoas desaparecidas. O foco principal da reunião foi o desaparecimento forçado — uma prática ainda pouco conhecida no Brasil, mas que afeta milhares de famílias e carece de reconhecimento jurídico específico.
Simone Rodrigues, do Observatório Desenvolvimento de Pessoas da Universidade de Brasília, explicou que o desaparecimento forçado envolve a omissão ou o envolvimento direto de agentes do Estado. “O Brasil não possui um tipo penal específico para esse crime, o que o torna invisível aos olhos da justiça”, afirmou.
Projeto da Câmara
Bruna Martins Costa, da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, defendeu a aprovação do Projeto de Lei 6240/13, que prevê a inclusão do desaparecimento forçado no Código Penal como crime autônomo.
O texto aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça. “A proposta cria um tipo penal específico, ou seja, cria uma regra que prevê a punição por responsabilidades de ação do Estado que dá causa ao desaparecimento de pessoas”, explica o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que é relator do projeto.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Reimon (PT-RJ), que pediu a realização da audiência, lembrou que esse tipo de crime tem raízes no período da ditadura militar, quando pessoas eram sequestradas, torturadas e mortas sem que seus corpos fossem encontrados.
Da TV Câmara – ND
Fonte: Câmara dos Deputados

POLÍTICA NACIONAL
Comissão aprova prioridade em serviços públicos para mães e cuidadores de pessoa com deficiência ou autismo

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou o Projeto de Lei 3493/25, que assegura a mães e cuidadores de pessoas com deficiência ou transtorno do espectro autista (TEA) prioridade no atendimento em serviços públicos.
A prioridade prevista compreende:
- acesso preferencial em filas de atendimento, como em bancos, órgãos públicos, hospitais e escolas;
- tratamento humanizado e rápido em relação a demandas da pessoa cuidada;
- espaço de espera adequado, se a demanda for compatível; e a
- previsão de um canal de atendimento especializado, sempre que possível.
O benefício, pelo texto, será assegurado por meio de declaração, laudo médico, cadastro em programas assistenciais ou outro documento idôneo que comprove a condição de cuidador ou de mãe responsável por pessoa com deficiência ou TEA.
Por recomendação do relator, deputado Duarte Jr. (PSB-MA), a comissão aprovou sem alterações o projeto do deputado Dr. Fernando Máximo (União-RO).
“Ao garantir prioridade no atendimento, o projeto em apreço contribui para a redução de obstáculos enfrentados por esses cidadãos, assegurando-lhes melhores condições de conciliar suas demandas pessoais e burocráticas com as necessidades especiais de seus dependentes”, argumentou Duarte Jr.
Próximas etapas
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, o texto deve ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
Conheça a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados
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