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Aposentado de Cáceres trava batalha de uma hora e captura Tambaqui gigante 

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Tambaqui pescado no Rio Paraguai, em Cáceres, pesava 23 quilos

Por João Arruda 

A tranquilidade do Rio Paraguai foi quebrada por uma façanha memorável na última quarta-feira (17.09), quando o pescador Luiz Barbosa, de 73 anos, conseguiu capturar um exemplar impressionante de Tambaqui (Colossoma macroporum) que pesava 23 quilos.

O feito, ocorrido em Cáceres, conhecida como a “Capital Nacional da Pesca”, rapidamente se espalhou pela cidade.

Pescador Luiz Barbosa

De acordo com o próprio pescador, a batalha para retirar o enorme peixe da água durou mais de uma hora. Utilizando um caniço de bambu e uma linha 0.70 com isca de “laranjinha brava”, Luiz travou um duelo de paciência com o Tambaqui, peixe reconhecido por sua resistência e força.

A captura de um Tambaqui desse porte no Rio Paraguai gerou curiosidade e admiração, uma vez que a espécie é nativa da Bacia Amazônica, onde é apelidada de “Gigante”, sendo superada em tamanho apenas pelo Pirarucu. A presença desses peixes no Pantanal, considerado estranho para a Bacia do Prata, tem uma explicação: especialistas acreditam que exemplares da espécie teriam escapado das represas da Fazenda Guaná, do pecuarista Elbe de Castro Souza. Há cerca de cinco anos, fortes chuvas causaram o rompimento dessas represas, liberando centenas de Tambaquis que desceram pelo Córrego Lava-pés até desaguar no Rio Paraguai, onde se adaptaram. No entanto, a captura de um exemplar desse tamanho ainda é rara na região.

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Luiz Barbosa, natural de Iporá, Goiás, chegou a Cáceres ainda jovem, em 1964, e ali fincou raízes. Casado com Coaracy de Souza Barbosa, o casal tem seis filhas e reside no Bairro do Junco. Aposentado, Luiz atua como zelador de um rancho à margem direita do Rio Paraguai, onde passa grande parte do tempo pescando e apreciando a natureza.

O gigante Tambaqui não terá um fim comum. O peixe foi adquirido por militares que trabalham na Escola Estadual Cívico Militar Frei Ambrósio. A ideia é assá-lo na brasa, com recheio de farofa de banana, no próximo dia 6 de outubro, data em que a “Princesinha do Paraguai” completará seus 247 anos de fundação. A celebração cairá em uma segunda-feira, feriado municipal.

João Arruda é jornalista em Cáceres | Mato Grosso

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Mãe que jogou água quente no filho é presa e acusações de maus-tratos

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(imagem meramente ilustrativa)

Por Cleiton Túlio

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Cáceres, prendeu na segunda-feira (15.09), uma mulher de 28 anos, indiciada por lesão corporal dolosa e maus-tratos contra seu filho de 10 anos. A prisão ocorreu após a revelação de um histórico de violência doméstica que culminou em graves queimaduras na criança.

O episódio mais recente de agressão veio à tona no dia 6 de setembro, quando, segundo as investigações, a mãe, sob efeito de álcool, jogou água quente no filho. O incidente teria acontecido em um momento de irritação, após o menino acidentalmente derramar água enquanto a temperava para o banho da irmã mais nova. As queimaduras, de considerável gravidade, atingiram as costas e os braços da criança.

Após o ocorrido, o menino não recebeu socorro médico imediato, sendo tratado em casa com pomada para assaduras. Apenas no dia seguinte, 7 de setembro, a criança foi levada à casa da tia, onde o Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou o garoto para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

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A avó materna, ao tomar conhecimento da situação, procurou a DEDM de Cáceres e formalizou a denúncia contra a filha. Durante o depoimento à avó, o menino relatou ter sido agredido anteriormente, em 4 de setembro, com um cinto, por ter pego R$ 4.

Devido à seriedade das lesões, o menino precisou ser internado no Hospital Regional de Cáceres, recebendo alta apenas na última segunda-feira (15). Atualmente, ele está sob a guarda da avó materna, que assumiu a responsabilidade legal pela criança.

A Polícia Civil iniciou as investigações prontamente e constatou que os eventos não eram isolados, havendo indícios de um padrão de agressões sofridas pela criança. Diante da gravidade dos fatos e da necessidade de salvaguardar a integridade física e psicológica do menor, o delegado Fabrício Lobato Alencar representou pela prisão da mãe. O objetivo é evitar a reincidência de atos violentos e garantir a proteção do filho.

O inquérito policial segue em andamento para a completa elucidação de todos os fatos. As autoridades reforçam a importância da denúncia em casos de violência contra crianças e adolescentes, que pode ser feita pelo Disque 100 ou diretamente em qualquer delegacia de polícia.

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