Mato Grosso
Solução com uso de IA desenvolvida pela CGE servirá de referência para outras controladorias

A Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso apresentou, nesta quinta-feira (16.10), à Câmara Técnica de Inteligência Artificial do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), o SafeData, uma solução inovadora desenvolvida pela Unidade de Inteligência da instituição com uso integral de Inteligência Artificial (IA).
A ferramenta apresentada pelo analista de Tecnologia da Informação da CGE, Angelton Alencar, despertou o interesse dos demais órgãos de controle pela sua eficiência e aplicabilidade. O SafeData será utilizado como referência e implementado por controladorias estaduais, municipais e do Distrito Federal, consolidando-se como uma tecnologia 100% desenvolvida com IA para a proteção de dados públicos.
Durante a apresentação, Angelton Alencar destacou a importância da cooperação entre os órgãos de controle e o papel de liderança que Mato Grosso exerce no uso de tecnologia aplicada ao controle interno.
“Essa troca de experiências dentro do Conaci é fundamental para que possamos evoluir juntos no uso da Inteligência Artificial. A CGE de Mato Grosso tem se destacado como referência nacional nesse tema, e é uma satisfação poder compartilhar soluções que podem inspirar e fortalecer o trabalho de outras controladorias em todo o país”, afirmou o analista.
Criado para reforçar a segurança e o tratamento responsável de dados sensíveis na administração pública, o sistema alia e reforça o compromisso da CGE com a integridade, a transparência e a modernização dos processos internos.
Além de proteger a privacidade, o SafeData representa um avanço em agilidade e inovação na gestão pública, fortalecendo o trabalho de auditores e servidores e trazendo mais eficiência aos controles internos.
Para o diretor de Transparência e Governo Aberto da CGE de Rondônia, Marcos Astrê, esses momentos de troca na Câmara Técnica de Inteligência Artificial são fundamentais para o fortalecimento do Controle Interno no país.
“A apresentação do SafeData foi excelente, não apenas pela explicação da ferramenta, mas por mostrar todo o processo de desenvolvimento. Aqui na Controladoria de Rondônia, onde atuo como encarregado de dados pessoais, vejo na solução um grande avanço para a proteção de dados pessoais e sensíveis. Essa oportunidade de intercâmbio é de extrema importância tanto para a CGE-RO quanto para o aprimoramento da LGPD e das práticas de integridade no setor público”, disse.
A Câmara Técnica de Inteligência Artificial do Conaci foi criada em 2025, por meio da Portaria Conaci nº 04/2025, com a missão de assessorar o Conselho em temas relacionados à aplicação da IA no controle interno. O colegiado atua na criação de estratégias, disseminação de boas práticas, desenvolvimento de projetos e consolidação de uma linguagem comum sobre o uso da inteligência artificial no setor público.
A diretora de Tecnologia da Informação do Conselho Interno da Secretaria da Controladoria Geral de Pernambuco, disse que a equipe ficou bastante empolgada. “Percebemos o grande potencial de aplicação da ferramenta em diversas áreas além da Ouvidoria, como Auditoria e Correição. É uma solução que agrega produtividade e qualidade aos trabalhos, em total conformidade com a LGPD. Parabenizamos toda a equipe envolvida no projeto pela alta qualidade do desenvolvimento apresentado”, finalizou.

Mato Grosso
Programa “Gás do Povo” faz botijão de 13 quilos, em Mato Grosso, ser o mais caro do Brasil

Mato Grosso volta a figurar no topo do ranking do custo de vida: no novo programa “Gás do Povo”, lançado pelo governo federal, o botijão de gás de 13 quilos terá o preço de referência mais alto do Brasil. O valor, fixado em R$ 125,05 por unidade, supera todos os outros estados, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União no sábado (18.10).
Especialistas explicam que, em Mato Grosso, a combinação de distâncias vastas, logística cara e impostos estaduais expressivos encarece o produto básico antes mesmo de chegar às prateleiras. Com cidades afastadas dos centros de distribuição, o custo do transporte impacta toda a cadeia, da distribuidora ao consumidor final. O frete, que cruzou o país encarecido após novas regras de fiscalização eletrônica, pesa ainda mais para quem mora longe das capitais.
O contexto regional é determinante: enquanto Pernambuco vai ver famílias pagando, no máximo, R$ 89,67 no botijão dentro do mesmo programa, mato-grossenses terão que lidar com o valor mais salgado do país: uma diferença de mais de R$ 35 por unidade, suficiente para pesar no orçamento de famílias de baixa renda que dependem do gás de cozinha diariamente.
No bolso do cidadão, a notícia acende o sinal de alerta. O programa federal amplia o acesso ao produto básico, mas evidencia desigualdades gritantes: apesar do subsídio, o benefício será calculado com base no preço local, ou seja, quem mora em Mato Grosso receberá auxílio proporcionado ao custo regional, mas continuará arcando com a diferença do preço mais alto. Para a revenda, há expectativa de ajustes nos estoques e no fluxo de compras, já que a definição federal dos preços pode restringir repasses sob margens já apertadas.
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