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Vereadora Maysa Leão cobra implementação da Jornada do Autista em Cuiabá

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Vereadora Maysa Leão

Nesta terça-feira (09), durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Cuiabá, a vereadora Maysa Leão (Republicanos) voltou a cobrar da Prefeitura a efetiva implementação da Jornada do Autista, instituída pela Lei nº 6.836/2022, de sua autoria. A norma, aprovada há quase três anos, prevê a publicização e organização do fluxo de atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no município, mas até hoje não saiu do papel.

Segundo a parlamentar, a legislação institui à Prefeitura a disponibilização, de forma clara e acessível, das informações sobre todos os locais que oferecem atendimento especializado: desde a realização de diagnósticos, avaliações, terapias e acompanhamento multidisciplinar.

“Esse é um pedido que venho fazendo há quase três anos. A Jornada do Autista é um dispositivo simples, mas extremamente importante para as famílias. Hoje, os pais ficam perdidos, andando de um lugar para outro, sem saber onde fazer o diagnóstico, como entrar na fila, onde realizar as terapias ou acompanhar o andamento do processo de espera de vaga”, destacou Maysa Leão.

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A vereadora relatou que, em visitas de fiscalização às Unidades Básicas de Saúde (UBS), constatou que a equipe técnica não recebeu capacitação para aplicar o protocolo de rastreio inicial, como o M-CHAT (teste de triagem de sinais precoces do autismo), o que compromete a linha de cuidado.

“Muitos profissionais me disseram que não aplicam o M-CHAT porque não sabem como fazer. Isso mostra que o fluxo previsto na Jornada do Autista não foi implantado. Sem essa organização, as famílias chegam ao especialista sem prontuário, sem histórico e sem escalas preenchidas. O resultado é que consultas que poderiam ser rápidas acabam durando mais de uma hora, sobrecarregando o especialista, atrasando o andamento da fila de atendimento de crianças em espera por vagas”, pontuou a parlamentar.

Maysa Leão também ressaltou a necessidade de fortalecer o atendimento do Centro Especializado de Reabilitação (CER Planalto), que, segundo ela, ainda é insuficiente para a demanda crescente.

Nesta semana, a vereadora terá uma reunião com a secretária municipal de Saúde, Danielle Carmona, para tratar diretamente do tema.

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“Já discutimos esse assunto quando ela esteve como interventora e acredito que, agora, será possível avançar na implementação da Jornada. As famílias não podem mais esperar. Precisamos oferecer respostas rápidas, humanizadas e eficientes”, concluiu Maysa Leão.

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Vereador de Cuiabá defesa uso de bandeira dos EUA em ato bolsonarista

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Vereador de Cuiabá Rafael Ranalli

O vereador de Cuiabá Rafael Ranalli (PL) voltou a gerar controvérsia nas redes sociais ao sair em defesa de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que exibiram bandeiras dos Estados Unidos durante as manifestações do Dia da Independência, tanto na capital mato-grossense quanto em outras cidades brasileiras. Policial federal de carreira, Ranalli argumentou em suas publicações que a manifestação é um exercício da liberdade de expressão e aproveitou para criticar o que chamou de “autoridades ditatoriais” no Brasil.

Em tom irônico, o parlamentar rebateu as críticas ao uso do símbolo norte-americano. “Ainnn, mas é a bandeira de outro país!!! Mimimi anotado… Ser cachorrinho de comunista e de ditadores pode??? Vou sim admirar um país que é exemplo de liberdade e de liderança mundial!”, escreveu Ranalli em suas plataformas digitais.

Na sequência de suas postagens, o vereador intensificou a crítica a figuras do poder público brasileiro, insinuando que agiriam de forma autoritária e sem respaldo popular. “Ainda mais quando suas autoridades querem nos defender e proteger de nossas ‘autoridades’ que não foram eleitas, mas agem de forma ditatorial e autoritária!!! Querem o quê? Que nos curvemos a ditaduras ou terroristas (China ou Irã)? Admire e ande com ‘gente’ melhor que você!”, completou, sem especificar a quais “autoridades não eleitas” se referia.

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A postura de Ranalli, que frequentemente utiliza as redes sociais para expressar suas opiniões políticas, reacende o debate sobre o significado dos símbolos nacionais e estrangeiros em manifestações políticas no Brasil, além de colocar em evidência a polarização política em torno do bolsonarismo e das instituições.

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