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Museu subaquático em Cannes une arte e preservação da vida marinha

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Cannes Underwater Eco-Museum (Ecomuseu Subaquático de Cannes, em português)
Fotos de @jasondecairestaylor

Cannes Underwater Eco-Museum (Ecomuseu Subaquático de Cannes, em português)

O Cannes Underwater Eco-Museum (Ecomuseu Subaquático de Cannes, em português) , foi inaugurado em Cannes, França, em fevereiro de 2021. Financiado pela Mairie de Cannes e encomendado pelo prefeito, David Lisnard, o projeto levou mais de quatro anos para ser finalizado. 

Jason deCaires Taylor é o artista à frente das peças que ficam submersas no mar. O Ecomuseu Subaquático se torna o primeiro lugar que as suas obras são instaladas no Mar Mediterrâneo, apresentando uma série de seis retratos monumentais , cada um com mais de 2 m de altura e 10 toneladas de peso.

As estátuas ficam localizadas perto da ilha de Sainte-Marguerite , uma das ilhas Lérins, ao largo da costa de Cannes. As obras são colocadas a uma profundidade entre 2 e 3 metros, e descansam em áreas de areia branca, entre os prados de gramíneas marinhas posidonias oscilantes na parte sul protegida da ilha, atmosfera característica dos mares.

A pouca profundidade e a proximidade com a costa tornam o local facilmente acessível , e as águas cristalinas proporcionam condições ideais para a prática de Esnórquel (prática de mergulho em águas rasas com o objetivo de recreação, relaxamento e lazer).

Inaugurado em um contexto de pandemia, este é o único museu que você pode acessar de forma socialmente distante, usando uma máscara de mergulho sobre os olhos em vez de uma máscara sobre a boca.

Os seis trabalhos colocados na água são baseados em retratos de membros locais da comunidade , abrangendo uma gama de idades e profissões, por exemplo, Maurice, um pescador local de 80 anos e Anouk, um aluno de nove anos da escola primária.

Cada rosto foi significativamente aumentado e secionado em duas partes, a parte externa se assemelha a uma máscara. O tema das máscaras se conecta com a história da Île Sainte Marguerite, bem conhecido como o local onde o Homem com a Máscara de Ferro foi aprisionado pelo rei Luís 14 no século 17.

“A máscara também é uma metáfora para o oceano: de um lado, ela mostra força e resiliência; do outro, fragilidade e decadência. Da terra, observamos a superfície, calma e serena, ou poderosa e majestosa, no entanto, abaixo da superfície está um ecossistema frágil e perfeitamente equilibrado, um que tem sido continuamente degradado e poluído ao longo dos anos pela atividade humana”, argumenta o artista em seu site.

Antes das peças serem colocadas no mar, a localização das esculturas era em uma área de infraestrutura marítima em desuso.

Além disso, o projeto realizou uma limpeza significativa do local, removendo destroços marinhos como motores antigos e tubulações para criar um espaço para a instalação das obras de arte que foram especificamente projetadas, usando materiais de Ph neutro e aço inoxidável 316 , para atrair a fauna e flora marinhas, ajudando a área a rejuvenescer e florescer. A cada temporada, o museu vai ganhando novas formas e texturas, de acordo com a evolução de algas e outros seres marinhos no local. 

O local agora foi isolado de barcos, tornando-o seguro para mergulhadores e evitando danos por âncoras aos prados de ervas marinhas, área de habitat vital referida como os pulmões do oceano para a vasta quantidade de oxigênio que produz.

Como todos os seus projetos, Jason pretende chamar a atenção para o mar como uma biosfera frágil em urgente necessidade de proteção. Isso porque o artista tem outros museus subaquáticos de sua autoria espalhados pelo mundo, como o Museu de Arte Subaquática (Musa) , no México; Parque de Esculturas Submarinas de Molinere , em Granada; Museu Atlântico , na Espanha; Museu de Escultura Subaquática Ayia Napa (Musan) , no Chipre e o Museu de Arte Subaquática (Moua) , na Austrália. Além de outras instalações solos relacionadas ao ambiente aquático.

Para visitar o museu, é preciso de uma máscara de esnórquel, caso contrário não verá muito. Mas se não tiver, pode encontrá-los nos supermercados ou nas lojas próximas da região.

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Fonte: IG Turismo

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Como está Paris com os preparativos para as Olimpíadas?

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Franklin David e Vitor Vianna, da coluna Aventureiros
Arquivo pessoal

Franklin David e Vitor Vianna, da coluna Aventureiros


Estamos muito próximos das Olimpíadas 2024 e você deve estar se perguntando como está a cidade de Paris neste momento, certo?! Pois bem. Desde o dia 21/04 estamos fazendo uma viagem pela Europa , passando por vários países, o que nos faz constatar que não só Paris, mas todos os países do entorno da França estão passando por um processo de obras. Afinal, muitas pessoas que virão assistir aos Jogos Olímpicos em Paris, com certeza irão aproveitar para estender a viagem para outros países. Por isso, já há alguns anos vamos percebendo as obras por Amsterdam, Bruxelas, Luxemburgo e vários outros lugares.

A última vez que tínhamos ido à Paris foi em dezembro do ano passado, e confessamos que estávamos ansiosos para ver como a cidade estava agora, a menos de 3 meses dos Jogos Olímpicos. No dia 28, saímos de trem de Luxemburgo para Paris, e, logo na chegada, na estação Leste, já percebemos a confusão generalizada em que a cidade se encontra por conta das inúmeras obras. Nós, que sempre estamos vindo pra cá, pelo menos 4 vezes ao ano, notamos a cada viagem uma quantidade maior de obras espalhadas pela cidade. É óbvio, que a medida em que a data vai se aproximando, isso vai se intensificando, o prazo vai ficando curto.

Como estamos hospedados bem próximos à Torre Eiffel, já aproveitamos o dia de chegada, mesmo sendo à noite, para ver como estava tudo naquela região, pois havíamos ouvido que estava tudo tomado obra. E, de fato, era verdade! Todo aquele campo verde, na área da torre, conhecido como Campo de Marte em português, está fechado com cercas, tomado por maquinários e com arquibancadas tomando forma. Ali estão montando um dos cenários mais aguardados para os Jogos Olímpicos, o Estádio da Torre Eiffel, que vai receber o vôlei de praia. Ele está sendo nomeado como Estádio da Torre Eiffel, terá capacidade para mais de 12 mil pessoas e será desmontado após a realização das Olimpíadas.

Outro ponto clássico de Paris em que passamos e também percebemos um tumulto, enorme por sinal, por contas das obras foi a Praça da Concórdia, que liga os Jardins das Tulherias e a famosa Champs-Elysées, que será transformada em um parque urbano durante os Jogos. O parque sediará os esportes radicais e voltados para os jovens como breaking, BMX Freestyle, skate e competições de basquete 3×3 durante os Jogos. Acolherá não só estas competições desportivas, mas também a animação, com concertos, exposições e demonstrações desportivas também previstas para o Parque Urbano Concorde.

Franklin David e Vitor Vianna%2C da coluna Aventureiros
Arquivo pessoal

Franklin David e Vitor Vianna, da coluna Aventureiros


Havíamos escutado falar que o mirante do Trocadeiro estaria fechado, mas não estava! Muito pelo contrário, pois de todas as últimas vezes que viemos, ao longo destes últimos meses, sempre encontrávamos obras ali naquela região e o mirante vivia fechado com tapumes (o que dificultava bastante a visão). Para nossa surpresa, desta vez não há mais nada que impossibilite a visão de frente pra torre. O jardim bem abaixo do mirante é que encontra-se totalmente fechado, pois ali será mais uma arquibancada. O que vai acontecer é que nesse espaço terá uma plataforma de visualização e experiência para espectadores e as audiências de televisão para os eventos de triatlo, ciclismo de estrada e atletismo (maratona e marcha atlética de 20km).

Mas e sobre os preços? Realmente estão mais altos? Por enquanto não! Porém, para o período das Olimpíadas, já fizemos uma pesquisa e o preço da hotelaria, por exemplo, triplicou de preço, se compararmos aos valores de hoje. Mas não apenas a hotelaria terá esse aumento de valores, até mesmo o transporte público irá passar por um reajuste, de quase o dobro do valor atual que é de 2,15 euros.

Paris é um dos lugares mais visitados do mundo, com cerca de 50 milhões de turistas por ano, e durante as duas semanas das Olimpíadas a expectativa é de que passarão mais de 15 milhões de pessoas pela cidade, sendo assim, se você está pensando em vir pra cá nos próximos meses, fique muito atento e não deixe para comprar nenhum ingresso ou reservar hotel em cima da hora.

E se pudéssemos deixar uma dica para você que quer conhecer Paris e ainda economizar, é que venha fora desse período das Olimpíadas, que é um período de alta temporada. Além de ter os principais atrativos turísticos com a vista comprometida por conta das estruturas montadas para as Olimpíadas, a cidade estará absurdamente cheia e com certeza a sua experiência não será das melhores.

Fonte: Turismo

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