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AGU devolve mais de R$ 761 bilhões para os cofres públicos em 2021

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Bruno Bianco
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Bruno Bianco

Em 2021, Advocacia-Geral da União (AGU) reverteu mais de R$ 761 bilhões para os cofres públicos. Foram 14,8 milhões de processos enfrentados pela AGU, com 62,6% de taxa de sucesso judicial. Os dados são do Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo (29).

“Evitar que os cofres públicos percam dinheiro, fazer acordos de leniência, ganhando um processo judicial, evitando que alguém que entre com ação contra a União, atuando em questões previdenciárias, questões de petróleo e gás natural, dando parecer em questões de infraestrutura. Além de exitosa, essas ações evitam que a União perca dinheiro, a AGU traz um ressarcimento”, avalia o ministro.

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Uma das formas de recuperar recursos é o chamado acordo de leniência. “No período da [operação] Lava-Jato as delações premiadas ficaram muito famosas. O acordo de leniência é como se fosse uma delação premiada, mas para pessoas jurídicas, uma empresa que foi pega em corrupção. A AGU, em conjunto com a CGU (Controladoria-Geral da União), traz o direito conciliatório, a empresa admite a culpa, paga uma multa, transformando-a em pecúnia para o Estado”.

Bianco também falou sobre o trabalho de assessoramento do governo na elaboração de atos normativos e sobre o desenvolvimento de atividades de mediação, conciliação e arbitramento, cujo objetivo é resolver administrativamente os litígios entre os órgãos e entidades do Poder Executivo e, eventualmente, de outros Poderes e os Estados da Federação, evitando, assim, a intervenção do Poder Judiciário.

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Primeira instituição financeira do interior do Paraná recebe R$ 10 milhões do Fundo Metropolitana

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“Nosso DNA, nossa alma está no interior. Nascemos e crescemos aqui. Nada mais justo que o foco do nosso negócio também esteja centrado, hoje em dia, neste importante pedaço do mercado”. Esta é a visão do CEO e fundador da fintech J17, João Nicastro. A empresa, que tem sede em Londrina, Norte do
Paraná, oferece aos seus clientes produtos financeiros digitais e está no mercado de crédito há mais de 20 anos.

Com uma história inspiradora, João Nicastro viu o sonho de menino pobre se tornar realidade. Seu primeiro negócio foi numa caixa de isopor, aos 10 anos, em que vendia geladinho. “Eu me orgulho disso: sempre quis empreender!

Sonhar é preciso, mas nunca foi fácil. Foi muito trabalho, mas deu certo”, recorda o empresário paranaense, que teve o primeiro emprego como office-boy e chegou a diretor financeiro. Hoje ele comanda a fintech J17, que nasceu em Londrina e quer ter a força da ‘Faria Lima’, mas no interior
do Brasil.

Dentro do modelo regulatório, o J17 é uma Sociedade de Crédito Direto (SCD) e pode operar 100% dos seus produtos e serviços por meios digitais mas, por uma escolha estratégica e vocação, o atendimento dos clientes é personalizado. A Instituição Financeira, outorgada pelo Bacen (número 451), tem
como principais serviços, além dos tradicionais de uma instituição financeira, o crédito consignado, antecipação de saque aniversário do FGTS e linhas de crédito para empresas.

“Estamos aqui para atender os empresários do interior, de todos os portes e tamanhos, pois conhecemos a necessidade de cada um. Ofertamos produtos de investimento e crédito personalizados. Nosso primeiro raio de trabalho é Londrina e região, região metropolitana de Curitiba, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul”, pontua José Manuel Catarino Barbosa, diretor de estratégia.

Em sua maioria, instituições como a nossa estão nos grandes centros. “Viemos para mostrar que as empresas do interior podem ser e ter as suas fintechs e o J17 fornece toda a estrutura, sistemas, serviços e inteligência para dar esse atendimento e suporte”, explica Nicastro. Segundo o empresário, a
distância e dificuldade dos empresários do interior para acessar os recursos nos grandes centros ainda trava o crescimento de muitas cidades e o J17 que reduzir este problema.

“Fazemos parte de um grupo consolidado, altamente regulado e investido por três fundos coligados. Somos uma startup jovem, rápida e digital, mas que tem um corpo diretivo maduro nos mercados de capitais, financeiros, bancários, de tecnologia e governança”, analisa João Nicastro. Até parece um projeto
conservador, mas é a responsabilidade de um time muito experiente e que conquistou a confiança do mercado, comenta o empresário.

MODERNO, MAS À MODA ANTIGA
“A modernidade facilitou a nossa vida, mas também deixou os relacionamentos distantes e as pessoas com medo, especialmente quando o assunto é dinheiro e finanças. Nós somos modernos: temos tecnologia, segurança e robôs, mas sempre temos alguém pronto para atender o telefone”, exemplifica o CEO João Nicastro, dizendo que o cliente é quem escolhe o melhor canal para as conversas. Aliás, ainda hoje, João gosta de visitar e ouvir as principais empresas clientes do J17, com ele próprio diz: “somos modernos, mas à moda antiga”.

RODADA DE INVESTIMENTOS

Recentemente o J17 Bank, empresa que faz parte do grupo da J17 SCD S.A., recebeu uma segunda rodada de investimentos do Fundo Metropolitana. O aporte, de cerca R$ 10 milhões, visa focar em tecnologia e segurança para a massificação de produtos de crédito.

Isso vai gerar uma melhor experiência de negócios para os parceiros, promotores, correspondentes e clientes, além de posicionar a empresa na busca de uma meta arrojada: ocupar um espaço relevante entre as 5 maiores instituições brasileiras que distribuem produtos de crédito massificados através de parceiros. “Teremos a plataforma tecnológica mais moderna do Brasil e mais conectada com o consumidor”, explica João Nicastro.

A primeira rodada de investimentos ocorreu em 2021 e foi liderada pelo Fundo Metropolitana, preparando o J17 para ingressar no mercado, provendo toda a
infraestrutura de serviços financeiros para contas digitais, transações do SPB, SPI, meios de pagamentos e cartões.

HISTÓRIA INSPIRADORA

João Nicastro e J17 são uma história única. Garoto nascido de uma família simples de Arapongas, Norte do Paraná, o empresário conta que tomou gosto
pelos negócios ainda muito pequeno, observando seu irmão e colegas. “Depois da aula eles saiam pelas ruas para vender geladinho e eu também queria ter o
meu dinheirinho. Acabei fazendo um empréstimo para comprar uma caixa de isopor, os materiais e iniciei meu próprio negócio”, relembra com emoção. Aos
14 anos Nicastro entrou numa empresa como office-boy, de onde saiu como diretor financeiro, para abrir mais uma empresa, que originou o J17 e a cultura
do grupo.

“Nosso orgulho é ser uma instituição financeira do interior, das pequenas e grandes cidades. Conhecemos os costumes da nossa gente, que valoriza uma
prosa e a confiança. Sabemos o que esse cliente precisa e queremos ajudá-lo a crescer. Somos sofisticados quando o assunto é segurança, tecnologia e
serviços, mas não abrimos mão da nossa essência simples”, finaliza o CEO e fundador João Nicastro, reforçando o fato de que ele esteve “do outro lado da
mesa”por muitos anos e sabe com propriedade, as dores e necessidades do empresário do interior.

Ah, e sobre o futuro? “Como estamos num mercado muito regulado, vamos seguir, como sempre fiz na vida, aprendendo e com um passo atrás do outro, até a gente se tornar por exemplo, um banco múltiplo”. Um belo passo para quem começou vendendo geladinho.

 

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