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Saúde

Rio de Janeiro atualiza protocolos para retorno das aulas presenciais

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Após um janeiro com recordes de casos de covid-19 no Rio de Janeiro, com a entrada da variante Ômicron no estado, as redes estadual e municipal de ensino retornaram hoje (7) às aulas 100% presenciais. A comunidade escolar está preocupada com o risco de contágio e os especialistas alertam que todos são responsáveis por manter os protocolos de segurança sanitária.

A cidade do Rio de Janeiro tem na rede da Secretaria Municipal de Educação (SME) 1.543 unidades educacionais, que vão da creche ao ensino fundamental 2 e Educação de Jovens e Adultos (EJA), com um total de 669,5 mil estudantes, 38,6 mil professores e 13 mil profissionais técnicos, administrativos ou operacionais.

Não será cobrada dos estudantes a vacinação contra a covid-19, mas a Secretaria Municipal de Saúde incentiva que os pais e responsáveis levem seus filhos para serem imunizados. 

Em caso de identificação de estudantes ou trabalhadores da educação com sintomas da doença, o protocolo sanitário prevê que a pessoa seja encaminhada para fazer o teste e ser atendida na rede de atenção primária à saúde. 

Se a contaminação for confirmada, o paciente fica em isolamento domiciliar por sete dias. Se o teste der negativo para covid-19, mas persistirem os sintomas, a pessoa deve ficar isolada por cinco dias. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que todas as escolas foram preparadas para receber os alunos.

“A prioridade, aqui no Rio de Janeiro, desde o ano passado, sempre foi escola funcionando. Não tem nada mais importante que isso. Um dos efeitos ruins da pandemia foi que as crianças passaram o ano de 2020 inteiro sem aulas. Já no ano passado, nós retomamos, mas ainda com muita gente em ensino híbrido, que não é a mesma coisa. Temos agora um tempo perdido a ser recuperado. Nossa rede de ensino é excepcional, funciona muito bem e possui profissionais dedicados. Tenho certeza que este ano será um período de muito aprendizado”, afirmou Paes.

Rede estadual

A rede estadual do Rio tem 1.230 escolas com 23 mil turmas e 678,2 mil estudantes, essencialmente do ensino médio. Só na capital, são 286 escolas, com 5.872 turmas e 189 mil estudantes, que voltam a circular diariamente pela cidade.

A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) publicou na sexta-feira (4), em edição extra do Diário Oficial, a Resolução 1.604, em conjunto com a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Ciência e Tecnologia, que traz a atualização dos protocolos sanitários a serem observados pelas escolas.

De acordo com a norma, serão disponibilizados totens com álcool em gel 70% em locais de circulação e na entrada de ambientes administrativos; os aparelhos de ar-condicionado passarão por limpeza dos dutos e filtros; pisos, paredes e mobiliários serão higienizados diariamente com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 0,1% (água sanitária); cada escola deverá reservar um espaço para isolamento caso algum estudante apresente sintomas.

Bebedouros

Os bebedouros em que há aproximação da boca à fonte de água serão lacrados, funcionando apenas os com torneiras para que os alunos utilizem garrafas ou copos individuais; as escolas devem manter estoque de máscaras para disponibilizar em casos emergenciais e todos devem utilizá-las de maneira correta. Também devem ser afixados cartazes com informações sobre a correta lavagem das mãos e uso de máscaras.

Nos casos de contágio, a pessoa deve permanecer em isolamento por, pelo menos, sete dias, podendo retornar às atividades no oitavo dia se não estiver mais com sintomas há pelo menos 24 horas sem o uso de medicamento antitérmico. Caso os sintomas persistam, o isolamento deverá se estender até completar dez dias do início dos sintomas.

A resolução explicita, ainda, que não haverá cobrança da vacina contra a covid-19 dos trabalhadores e não há menção sobre o passaporte vacinal dos estudantes. Mas, segundo a Seeduc, os alunos, professores e demais profissionais da educação da rede estadual estão vacinados.

A norma determina, também, que, se os municípios estipularem regras mais restritivas, a rede estadual seguirá os protocolos da cidade.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Capital paulistas amplia vacinação contra HPV para jovens até 19 anos

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A capital paulista estendeu a vacinação contra o HPV para adolescentes e jovens na faixa etária dos 15 anos até os 19 anos que ainda não tomaram a vacina. O imunizante continua a ser aplicado na faixa etária para a qual é originalmente indicado, dos 9 aos 14 anos.

A vacina contra o HPV protege contra os quatro tipos do papilomavírus humano responsáveis pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero, um dos mais comuns entre as mulheres, além de outros cânceres e verrugas genitais.

A cidade de São Paulo adotou a vacina contra HPV há 10 anos e já aplicou mais de dois milhões de doses, segundo dados do município. A cobertura na faixa etária dos 9 aos 14 anos está em 72,41% para as meninas e 43,37% para meninos. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 80%.

A vacina está disponível ainda para homens e mulheres de até 45 anos imunossuprimidos (pessoas que vivem com HIV/Aids, com imunodeficiência primária ou erro inato da imunidade, em uso de drogas imunossupressoras, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos com doença em atividade ou até alta médica), e para vítimas de violência sexual.

Para receber o imunizante, é necessário apresentar o RG e o cartão do SUS. As UBSs funcionam de segunda a sexta-feira das 7h às 19h; e as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas funcionam também aos sábados para vacinação, das 7h às 19h.

Fonte: EBC SAÚDE

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