EDUCAÇÃO
UFMT fica entre as melhores universidades latino-americanas em pesquisas
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi reconhecida como uma das principais instituições da América Latina em pesquisas sobre biodiversidade, ocupando a 16ª posição no relatório “Biodiversity Research in 2024″, publicado pela Elsevier. O relatório destaca que a UFMT possui um índice de impacto de citações (FWCI) que supera a média global, comprovando a relevância e a qualidade das pesquisas desenvolvidas pela universidade.
Um dos diferenciais notáveis da UFMT é sua influência significativa na formulação de políticas públicas. O relatório aponta que os estudos em biodiversidade da instituição são três vezes mais citados em documentos de políticas públicas do que outras áreas do conhecimento, evidenciando a relevância prática e a aplicabilidade das pesquisas realizadas. Esse reconhecimento reforça o papel da UFMT na implementação de estratégias para a conservação dos biomas e o desenvolvimento sustentável.
Investimentos em Pesquisa e Pós-Graduação
Conforme a administração da UFMT, a posição de destaque é resultado de investimentos recentes em programas de pós-graduação e pesquisas. Estes investimentos possibilitaram avanços significativos em áreas como restauração ecológica, conservação de espécies ameaçadas e manejo sustentável.
“O fortalecimento da formação de pesquisadores e a participação da UFMT em redes de pesquisa, tanto nacionais quanto internacionais, permitiram contribuições de alto impacto sobre a biodiversidade e a geração de políticas públicas mais eficazes”, destacou o professor Leandro D. Battirola.
Mato Grosso: Um Laboratório Natural
A presença dos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal transforma Mato Grosso em um verdadeiro laboratório natural para a pesquisa científica. “Os resultados alcançados mostram o compromisso da UFMT e dos programas de pós-graduação na geração de conhecimento e no uso sustentável da biodiversidade, bem como na formulação de políticas públicas”, frisa o professor Domingos Rodrigues, do câmpus de Sinop.
Os pesquisadores da UFMT enfrentam uma série de desafios ambientais nos biomas de Mato Grosso, incluindo:
Impacto do desmatamento e perda de habitat
Efeitos das mudanças climáticas
Resiliência da fauna em sistemas de restauração ecológica
Impactos da agricultura intensiva no Cerrado
Dinâmicas de inundação no Pantanal durante secas e queimadas
Contribuições para a proteção do Cerrado
O relatório da Elsevier aponta que os estudos sobre o Cerrado têm ganho destaque diante da crescente necessidade de proteger este bioma, ameaçado pela expansão agrícola. Com programas de pós-graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Zoologia e Biologia Vegetal no câmpus de Cuiabá, e Ciências Ambientais em Sinop, a UFMT se posiciona como uma instituição-chave na pesquisa e conservação do Cerrado.
EDUCAÇÃO
Seduc amplia Educação Profissional e Tecnológica com meta de 15 mil novas vagas
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) estabeleceu uma nova meta para os próximos dois anos: até 2026, 22,2% das matrículas do Ensino Médio da rede estadual estarão vinculadas à Educação Profissional e Tecnológica (EPT).
Isso representa a abertura de 15 mil novas vagas, beneficiando estudantes de 108 dos 142 municípios do Estado. Para 2027, o objetivo é alcançar 29,7% de participação, consolidando a modalidade como um dos principais pilares da educação pública.
Atualmente, a EPT já atende 14.688 estudantes em 133 escolas, com 45 cursos técnicos em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional e de alta demanda no mercado de trabalho, voltados aos eixos tecnológicos, tais como: Gestão e Negócios, Informação e Comunicação e Recursos Naturais.
Além das 13 cidades-sede dos polos regionais de educação, outros 23 municípios também oferecem cursos para estudantes do Ensino Médio, ampliando o alcance da modalidade na rede pública.
Segundo a Seduc, esse crescimento tem sido possível graças a parcerias com instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).
Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, Senai, Senac e Seciteci contribuem tanto para a oferta dos cursos, quanto para a qualificação técnica dos jovens. Essas colaborações permitem alinhar a educação às necessidades do mercado de trabalho e preparar profissionais mais competitivos e inovadores.
“Mais do que números, a expansão da EPT representa um investimento direto no futuro dos estudantes. Ao unir teoria e prática, a modalidade possibilita que o jovem conclua o Ensino Médio com formação técnica, abrindo portas tanto para o ingresso imediato no mundo do trabalho quanto para a continuidade dos estudos no Ensino Superior”, destaca Alan Porto.
Para o secretário, o fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica é estratégico para o desenvolvimento socioeconômico de Mato Grosso: “Estamos formando jovens mais preparados para os desafios do futuro, capazes de empreender, inovar e ocupar espaços importantes na sociedade. A EPT é uma ponte entre a escola e o mundo do trabalho, que garante oportunidades e perspectivas reais para a juventude”.
A caminho do emprego
O processo de escolha do Itinerário Formativo Profissional (IFP) pelos estudantes começa no 9º ano do Ensino Fundamental. Nessa etapa, a Seduc, em parceria com o Itaú Educação e Trabalho (IET), realiza um diagnóstico baseado na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e no setor produtivo local para identificar áreas de maior empregabilidade presente e futura, considerando os três anos do Ensino Médio articulado à Educação Profissional e Tecnológica.
Com base nesses dados, a secretaria elabora um catálogo de cursos técnicos alinhados às demandas regionais, que é divulgado às 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) e às escolas com turmas de 9º ano.
Os estudantes, por meio de um formulário com linguagem acessível, são apresentados à nova estrutura do Ensino Médio prevista pela Lei nº 14.945/2024, conhecem os Itinerários Formativos, em especial o IFP, e recebem descrições objetivas sobre os cursos, áreas de atuação e oportunidades no mercado de trabalho.
A partir das respostas, a Seduc consolida as escolhas e dialoga com os setores econômicos, definindo onde e quais cursos serão ofertados. “A partir de 2026, será implementado no 9º ano um componente curricular específico, trabalhado de forma transversal, para aprofundar o conhecimento sobre os Itinerários Formativos”, anuncia Alan Porto.
Assim, de acordo com Alan Porto, “os estudantes terão mais contato com informações sobre áreas profissionais, participarão de palestras com parceiros e poderão fazer escolhas mais conscientes, alinhadas às demandas locais e aos seus projetos de vida”.
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