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BRASIL E MUNDO

Ucrânia diz que combate na usina siderúrgica de Mariupol acabou

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Forças da Ucrânia afirmaram hoje (17) ter encerrado uma operação de combate visando defender uma usina siderúrgica localizada na estratégica cidade portuária de Mariupol.

Tropas da Rússia exortaram repetidamente as forças da Ucrânia para que se rendessem e deixassem o sitiado complexo de Azovstal, em meio à intensificação dos combates pelo controle do leste ucraniano. Contudo, as forças da Ucrânia continuaram defendendo seu último reduto na cidade.

O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia emitiu uma declaração. O documento diz: “a guarnição de Mariupol cumpriu sua missão de combate”. A afirmação se referia às tropas posicionadas na usina siderúrgica. Disse ainda que o comando supremo havia ordenado que as unidades salvassem a vida dos soldados.

Feridos graves

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy divulgou uma mensagem em vídeo. Segundo ele, teve início uma operação para salvar os defensores. “Há feridos graves entre os soldados. A Ucrânia precisa de heróis ucranianos vivos”, declarou.

Já a vice-ministra da Defesa Anna Malyar declarou que 53 soldados gravemente feridos foram levados da usina siderúrgica até um hospital situado em uma cidade controlada pelos russos na região de Donetsk. Ela disse que outros 211 soldados foram evacuados até uma cidade diferente, também sob controle dos russos, através de um corredor humanitário.

Malyar acrescentou que os evacuados podem fazer parte de um futuro acordo de troca de prisioneiros com a Rússia.

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BRASIL E MUNDO

EUA impedem ONU de reconhecer Estado palestino como membro pleno

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Os Estados Unidos impediram nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) de reconhecer o Estado Palestino ao vetar, no Conselho de Segurança, a adesão plena dos palestinos à entidade global.  

Os EUA dizem que um Estado Palestino independente deve ser estabelecido por meio de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestina, e não por meio de uma ação da ONU. O país vetou um texto de resolução que recomendava à Assembleia Geral da ONU, que tem 193 membros, que “o Estado da Palestina tivesse o status de membro recebido pelas Nações Unidas”.

O Reino Unido e a Suíça se abstiveram, enquanto os outros 12 membros do conselho aprovaram a resolução. 

Os palestinos possuem, no momento, o status de Estado observador não membro, um reconhecimento de fato como Estado que foi concedido pela Assembleia Geral em 2012. Mas a aplicação para se tornar membro da ONU precisa ser aprovada pelo Conselho de Segurança e por pelo menos dois terços da Assembleia Geral. 

A tentativa palestina de conseguir o status de membro ocorre após seis meses de guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, com o Estado judaico expandindo seus assentamentos na Cisjordânia ocupada. 

“A recente escalada faz ainda mais importante que se apoiem os esforços de boa-fé para buscar uma paz duradoura entre Israel e um Estado palestino totalmente independente, viável e soberano”, disse nesta quinta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao Conselho de Segurança. 

“O fracasso de se avançar para uma solução de dois Estados só vai aumentar a volatilidade e o risco para centenas de milhões de pessoas na região, que continuarão vivendo sob uma constante ameaça de violência”, afirmou. 

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que os palestinos não atingiram os critérios para se tornar um Estado-membro da ONU, listados por ele como: ter população permanente, um território definido, governo e capacidade de estabelecer relações com outros Estados. 

“A quem o conselho está votando para ‘reconhecer’ e dar status total de membro? Ao Hamas na Faixa de Gaza? À Jihad Islâmica Palestina em Nablus? Quem?”, perguntou Erdan ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira. 

Há tempos o Conselho de Segurança apoia a solução de dois Estados vivendo lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.

Os palestinos querem um Estado na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, todos territórios capturados por Israel em 1967. 

A Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, exerce um governo limitado sobre a Cisjordânia. O Hamas derrubou a Autoridade Palestina do poder na Faixa de Gaza em 2007. 

 Ziad Abu Amr, enviado especial de Abbas, perguntou aos EUA: “Como isso pode prejudicar a perspectiva de paz entre palestinos e israelenses? Como esse reconhecimento e esse status de membro prejudicam a paz e a segurança?”.

* É proibida reprodução deste conteúdo

Fonte: EBC Internacional

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