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Tesla sofre processo de racismo; denúncia relata suástica no banheiro

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Luciano Rocha

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A montadora Tesla sofreu um processo de uma agência estadual da Califórnia após centenas de funcionários relatarem discriminação racial na fábrica de Freemont, na Baía de São Francisco.

Segundo o New York Times, o Departamento de Empregabilidade e Habitação Justas da Califórnia (DFEH, na sigla em inglês) apontou que funcionários sofrem insultos raciais de supervisores e lidam com suásticas gravadas no banheiro e caricaturas depreciativas de negros desenhadas pela fábrica. 

A empresa do bilionário Elon Musk é acusada também de designar negros para posições inferiores, mais exaustivas, e dificultar promoções. 

“Após receber centenas de reclamações de trabalhadores, DFEH encontrou provas de que a fábrica de Fremont da Tesla possui um ambiente de trabalho racialmente segregado, onde funcionários negros são submetidos a injúrias raciais e discriminados em tarefas, disciplinas e promoções, criando um ambiente hostil de emprego”, afirmou o diretor do departamento, Kevin Kish, em um comunicado. “Os fatos deste caso falam por si”, completou.

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A Telsla disse em nota que é “veementemente contra” todas as formas de discriminação e assédio e contestou o processo alegando que já foi investigada e nada foi encontrado. 

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“Isso prejudica a credibilidade da agência que agora alega, após uma investigação de três anos, que discriminação sistemática racial e assédio existam de alguma forma na Tesla”, falou a companhia. “Uma narrativa criada pelo DFEH e um punhado de empresas para gerar publicidade não é prova factual.”

A companhia diz ainda que conta com “força de trabalho majoritariamente composta por minorias” e descreveu o processo como contraprodutivo “em um momento em que empregos manufatureiros estão deixando a Califórnia”.

Em outubro do ano passado, a montadora precisou pagar US$ 137 milhões (R$ 747 milhões) para um funcionário que alegou tratamento desigual por ser negro . Um juiz de São Francisco, na Califórnia, proferiu decisão favorável a Owen Diaz, ex-empregado da multinacional.


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Receita recebe mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda

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Nos seis primeiros dias do prazo, mais de 5 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 14h46 desta quinta-feira (21), a Receita Federal recebeu 5.044.251 declarações. Isso equivale a 11,73% das 43 milhões de declarações esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h da última sexta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 84,8% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 8,6% terão que pagar Imposto de Renda e 6,6% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (73,6%), mas 15% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 11,5% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 45,2% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 58,2% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e ia até 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir desta sexta, o programa foi antecipado para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

Fonte: EBC Economia

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