POLÍTICA NACIONAL
SP: Doria liga para rádio e chama comentarista de terraplanista


Nesta terça-feira (02), após ouvir críticas do governo de São Paulo em relação a medidas de enfrentamento do novo coronavírus, o governador João Doria (PSDB) ligou para a rádio Jovem Pan e chamou o comentarista Rodrigo Constantino, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, de terraplanista . As informações foram apuradas pela Folha de São Paulo.
“São Paulo defende a ciência, a saúde e a vida, coisa que você e Jair Bolsonaro nunca fizeram. “A população sabe quem é você. Você é um extremista, você não honra o jornalismo da rádio Jovem Pan, você é um vassalo de Jair Bolsonaro, vá beijar as botas de Jair Bolsonaro”, declara Doria se referindo ao comentarista como “pseudojornalista”.
Constantino então respondeu dizendo que o governador só tinha em mente a narrativa política e que o estado de São Paulo tem índices da covid-19 piores do que os do Brasil. “O senhor surtou, não vai ser eleito nem para síndico em 2022. O senhor está dando chilique, piti, ataque de pelanca”, afirmou.
O governador ainda rebate dizendo que é uma lastima a rádio contar com pessoas como Constantino em sua equipe. “Você desrespeita a vida, como desrespeitou quando postou defendendo um estupro e essa foi a razão pela qual você foi demitido”.
Você viu?
O comentarista nega sua defesa ao estupro. No momento em que Doria termina a ligação, Constantino ressalta que Doria pediu sua demissão ao vivo. “Isso é a figura autoritária de um governador decadente porque eu apresentei fatos que mostram que ele não tem lugar de fala”.

Rodrigo Constantino , em novembro de 2020, foi demitido após uma transmissão que fazia em seu canal no Youtube em que comentou o caso da jovem Mariana Ferrer , que se declara vítima de estupro cometido pelo seu então empresário na época.
Durante a live, Constantino declarou que caso uma situação semelhante acontecesse com a sua filha, ele não iria denunciar o abusador e deixaria sua filha de castigo. “Eu vou dar esporro na minha filha, que alguma coisa ali ela errou feio. E eu devo ter errado pra ela agir assim.”, afirmou.
“Se minha filha chegar em casa, isola [ele bate na madeira]… Mas se a minha filha chegar em casa —e eu dou boa educação para que isso não aconteça, mas a gente nunca controla tudo—, se ela chegar em casa um dia dizendo: ‘Pai, fui para uma festinha, ah, fui estuprada’. [Eu perguntaria]: ‘Me dá as circunstâncias’. ‘Ah, fui para uma festinha, eu e três amigas, tinha 18 homens, nós bebemos muito e eu estava ficando com dois caras, e eu acabei dormindo lá e eu fui abusada’.”
Em seguida, algum tempo depois do ocorrido ele voltou a atuar na rádio Jovem Pan.

POLÍTICA NACIONAL
Senado: partidos indicam membros para CPI da Covid-19

Os blocos partidários do Senado definiram os nomes dos indicados para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. A CPI, destinada a apurar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia, terá 11 membros titulares. A CPI também vai apurar como os estados administraram as verbas federais repassadas para enfrentar a covid-19.
Os membros titulares da comissão são: Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI), Otto Alencar (PSD-BA), Omar Aziz (PSD-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Eduardo Girão (Pode-CE), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcos Rogério (DEM-RO) e Jorginho Mello (PL-SC).
Os suplentes serão Jader Barbalho (MDB-PA), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Angelo Coronel (PSD-BA), Marcos do Val (Pode-ES), Rogério Carvalho (PT-SE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Zequinha Marinho (PSC-PA). Os nomes foram apurados pela reportagem da EBC junto às assessorias dos senadores e partidos.
Agora, cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidir se as reuniões do colegiado serão presenciais, semipresenciais ou remotas. Ele, no entanto, já indicou que os encontros, a princípio, ocorrerão nas dependências da Casa.
“Uma CPI impõe atos como interrogatórios, inquirição de testemunhas incomunicáveis, reunião e exame de documentos sigilosos, perícias. Tudo isso recomenda que, por ser um trabalho investigativo, seja feito presencialmente”, disse. Pacheco frisou, porém, que a própria comissão terá a liberdade de decidir o formato do seu trabalho, e inclusive de conduzir atividades não presenciais.
Os membros da comissão deverão eleger seu presidente e o vice. A relatoria será definida em seguida. A CPI terá poderes de investigação equivalentes aos de autoridades judiciais. Primeiramente, o colegiado deverá aprovar um plano de trabalho, proposto pelo relator. Trata-se das ações da comissão para cumprir o seu objetivo. Entre elas, podem estar a requisição de informações oficiais, a solicitação de auditorias e perícias, a intimação e oitiva de testemunhas, a convocação de ministros de Estado e a realização de diligências variadas.
* Com informações da Agência Senado
Edição: Fábio Massalli
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