GERAL
Sem pressão dos jurados, escolas campeãs voltam a desfilar no Rio

Sem a pressão dos jurados, as seis escolas de samba do Grupo Especial mais bem colocadas no desfile deste ano no Rio de Janeiro voltaram a ocupar a Marquês de Sapucaí, em clima de festa. O Desfile das Campeãs começou por volta das 21h30 e seguiu até o início da manhã de hoje (1º), às 5h30.
O sábado, no Rio, foi de tempo nublado e chuva em algumas regiões e a cidade chegou a entrar em estágio de atenção, o terceiro de cinco estágios operacionais. Mas, à noite, a chuva deu uma trégua e não atrapalhou as escolas de samba.
No Desfile das Campeãs, a ordem é inversa a da colocação, então, quem abriu a noite foi o Salgueiro, que ficou em sexto lugar, seguido da Portela, Unidos de Vila Isabel, Unidos do Viradouro, Beija-Flor de Nilópolis e, por fim, entrou na avenida a campeã de 2022, Acadêmicos do Grande Rio.
Desfiles
O Salgueiro defendeu o enredo Resistência, mostrando que a palavra define a história da população negra no Rio de Janeiro. Com a condição de ter sido a primeira escola a introduzir a temática africana nos desfiles, o Salgueiro levou novamente para a avenida a cultura religiosa, as tradições de comemorações, das rodas de capoeira e de danças como o jongo, sem esquecer de criticar o racismo que ainda existe em pleno ano de 2022.
A Portela também levou para o Sambódromo temas da cultura negra para os desfiles. Com o enredo Igi Osè Baobá, a escola mostrou que a árvore sagrada testemunha do tempo simboliza a conexão com a ancestralidade do povo africano, o pilar que une o céu e a terra, o elo entre vivos e mortos. O samba-enredo empolgou os integrantes, e o baobá marcou presença em diversos setores da azul e branco de Oswaldo Cruz e Madureira.
A Unidos de Vila Isabel, neste ano, homenageou um dos mais importantes símbolos da azul e branco da zona norte, o cantor e compositor Martinho da Vila. O enredo é Canta, Canta, Minha Gente! A Vila é de Martinho!
Campeã de 2020, a Viradouro ficou em terceiro lugar este ano. A vermelho e branco de Niterói escolheu o enredo Não Há Tristeza que Possa Suportar Tanta Alegria para Reviver o Carnaval de 1919, que ocorreu depois de outra pandemia, a da gripe espanhola. Fantasias irreverentes e alegorias luxuosas relembraram o carnaval daquele tempo. Não faltou nem o bonde que era usado nos desfiles da época.
Com o enredo Empretecer o Pensamento É Ouvir a Voz da Beija-Flor, a vice-campeã do carnaval deste ano no Rio de Janeiro prestou homenagens a escritores negros de reconhecimento no Brasil e em nível internacional. A azul e branco de Nilópolis destacou ainda a religiosidade, a cultura e a luta de negros na história do país e da própria escola.
O encerramento da noite foi da campeã. A conquista do primeiro título no Grupo Especial, depois de bater na trave por quatro anos, foi motivo de muita comemoração para a Grande Rio. Com o enredo Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu, a escola criticou a intolerância religiosa com a homenagem ao orixá de religiões de matriz africana. A escola quis derrubar uma visão errada sobre a divindade, vista por alguns como promotor do mal, para mostrar que, na verdade, Exu abre caminhos e é guardião de outros orixás.
Carnaval adiado
Os desfiles foram realizados este ano fora de época após o adiamento por conta da pandemia de covid-19. Em 2021, o carnaval foi completamente cancelado. Agora, as escolas puderam voltar à avenida.
Edição: Nélio Neves de Andrade

GERAL
Polícia Federal prende três acusados de uso de dinheiro falso no Rio

Policiais federais fazem hoje (28) uma operação contra organização criminosa especializada no uso de dinheiro falso em Niterói, no Grande Rio. Os agentes cumpriram três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão contra acusados de colocar em circulação grande quantidade de notas falsas.
Segundo a Polícia Federal (PF), os alvos da ação de hoje são ligados a outros dois homens que já estão presos. Através do cruzamento de dados de inteligência e diligências nas ruas, os policiais identificaram os três acusados.
Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói. Os presos foram encaminhados à Delegacia da PF no município e, depois, serão levados ao sistema prisional.
Falsificar dinheiro é crime previsto no Código Penal e pode render uma pena de 12 anos de prisão, de acordo com a Polícia Federal. Os nomes dos envolvidos não foram revelados.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: EBC Geral
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