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RIBEIRO (Luís Feitosa)

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Professor, funcionário público e poeta, (Corumbá-MS, 25/08/1889 – 18/05/1970). Teve sua vida ligada ao funcionalismo público e às letras, onde desenvolveu com muita competência seus dotes poéticos na sua cidade natal. Foi o segundo ocupante da Cadeira 36 da Academia Mato-Grossense de Letras e publicou, dentre outros títulos Devaneios, em 1952 e A Nova Poesia, em 1924.

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CIDADE DE PALHA

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CIDADE DE PALHA. Localidade extinta no município de Aripuanã, noroeste de MT. O termo Cidade de Palha foi cunhado pelo aviador Amauri Furquim, na década de 1960, após incansáveis sobrevôos sobre a selva no intuito de conseguir um ponto estratégico para implantar um centro urbano que viria a ser a atual Aripuanã, nas margens do Salto das Andorinhas. A nomenclatura deveu-se às centenas de casas cobertas de palhas do povo Cinta Larga, na Amazônia de Mato Grosso, vistas por Furquim, que afirmou em depoimento: “Era uma visão incrível, infindáveis casas”. Essa informação retrata o tamanho da colônia indígena em estado quase natural, certamente enorme, pois foi a partir da década de 1960, que os avanços de empresas aconteceram, estabilizando a penetração sul-norte. Os atritos provocados pelos segmentos da sociedade nacional produziram efeitos devastadores entre os povos indígenas. Os índios revidavam, atacando povoações, seringais, garimpos. Esses atritos ganharam certo destaque na imprensa nacional. As aldeias eram descritas como verdadeiras “cidades de palha”. A FUNAI iniciou em 1966 operações de “pacificação”, insuficientes e de modo desordenado, em meio à invasão generalizada do território indígena por garimpeiros e colonos. Para os segmentos da sociedade nacional a região de Aripuanã era o “novo eldorado”. Aconteceu que empresas de mineração, com alvarás de pesquisas concedidos pelo DNPM, participavam e até mesmo financiavam expedições da FUNAI. Como ocorreu em 1968, com a de Fiuza, de Meirelles, de Peret. Os fortes interesses econômicos, especialmente durante o regime militar, tomaram a FUNAI como ponta-de-lança na penetração na região indígena. A desorganização das “pacificações” permitia o largo contato dos povos indígenas com os brancos facilitando a transmissão de doenças, notadamente a gripe e sarampo. Grande parte dos povos indígenas, até então livres do vírus, não suportaram a contaminação, de lá prá cá a história é mais conhecida. 

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