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TRIBUNAL DE JUSTIÇA MT

Projeto Nosso Judiciário recepciona jovens advogados da OAB Sinop

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) segue com seu objetivo de aproximar a sociedade do Poder Judiciário. É o projeto Nosso Judiciário, que recebeu, na sede da Justiça, em Cuiabá, na quarta-feira (04 de dezembro), visita de um grupo de 27 advogados e advogadas da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso -subseção de Sinop. Os(as) advogados(as) conheceram um pouco mais a estrutura do Tribunal e seus setores.
 
Durante a visita à sede do TJMT, por meio do projeto Caravana da Jovem Advocacia da OAB de Sinop, os advogados acompanharam uma sessão de julgamento e, em seguida, foram recepcionados pelo desembargador Márcio Vidal no Espaço Memória do TJMT. O encontro foi um momento de troca de experiência entre os operadores do Direito e o magistrado, que destacou a importância do projeto Nosso Judiciário na formação de profissionais.
 
“O projeto é um sucesso. Inclusive serviu de modelo para outros tribunais do país por ser uma forma de se fazer uma interlocução direta com os acadêmicos de Direito. É fundamental que eles tenham um conhecimento do que é o Poder Judiciário de Mato Grosso, que neste ano completou 150 anos.”
 
A presidente do OAB Sinop, Xênia Guerra, elogiou o projeto Nosso Judiciário, que tem o mesmo objetivo do projeto Caravana da Jovem Advocacia. “Esta é a segunda edição do projeto. Saímos ontem de Sinop com esse grupo de jovens advogados para visitarmos o tribunal e agora estamos aqui no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A ideia é que os jovens advogados tenham acesso aos lugares de atuação do profissional da advocacia. Então, conhecer onde são os cartórios, os gabinetes de alguns desembargadores é uma oportunidade muito valiosa”.
 
Para a jovem advogada Priscila da Silva Santos Poliniato, a experiência trará mais confiança na execução de seu trabalho.
 
“Esse projeto abraça todos os profissionais que precisam conhecer de perto como funciona o local de ofício para criar intimidade e conseguir trabalhar com mais segurança. Porque quando você conhece a casa onde você tem um processo, você se sente mais confiante”.
 
O Projeto – O “Nosso Judiciário” é voltado para estudantes universitários, principalmente do curso de Direito, e aos alunos da rede estadual do ensino médio. A finalidade é aproximar a sociedade do Poder Judiciário.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: Um grupo de pessoas está reunido em uma sala com piso de madeira. Na primeira fila, a advogada Xênia Guerra veste blusa rosa e calça branca e segura um livro. Ao lado dela, o desembargador Márcio Vidal de blazer azul claro está com as mãos entrelaçadas. Atrás deles, estão os 27 jovens advogados dispostos em fileiras, alguns vestindo ternos e outros em trajes casuais. A sala tem quadros emoldurados nas paredes e um teto com iluminação embutida.
 
Priscilla Silva/Foto: Ednilson Aguiar
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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JUSTIÇA

Condenação de mato-grossense por xenofobia é mantida pelo TRF-1

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) negou recurso e manteve a condenação da enfermeira mato-grossense Monique Maira Maciel por xenofobia e incitação à separação do Nordeste do restante do Brasil. A decisão, unânime, segue o voto da relatora, desembargadora Rosimayre Gonçalves.

Monique foi condenada em julho de 2021 a dois anos de reclusão e 10 dias de multa por publicar uma mensagem ofensiva em redes sociais durante as eleições presidenciais de 2014. Na mensagem, ela xinga o Nordeste, o associa ao programa Bolsa Família e defende a divisão do país.

A pena de reclusão foi substituída por prestação de serviços à comunidade. Após a decisão do TRF-1, o juiz Paulo Cézar Alves Sodré, da 7ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso, decretou o trânsito em julgado da condenação e incluiu o nome de Monique no Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) para fiscalização do cumprimento da pena.

Argumentos da defesa rejeitados

A defesa de Monique alegou que ela não tinha intenção de incitar discriminação ou preconceito, argumentando que a palavra “nordestino” não foi explicitamente mencionada na publicação e que a manifestação de pensamento é garantida pela Constituição.

No entanto, a relatora do recurso entendeu que a publicação foi além de um simples desabafo sobre o resultado das eleições. A desembargadora Rosimayre Gonçalves considerou que Monique desqualificou o pleito eleitoral, atribuindo o resultado à participação da população do Norte e Nordeste, que ela caracterizou de forma discriminatória como “inferior”, “pobre”, “preguiçosa” e “dependente de programas sociais”.

Discurso de ódio e xenofobia

A relatora destacou que manifestações como a de Monique potencializam discursos de ódio nas redes sociais e acirram comportamentos discriminatórios e preconceituosos. A desembargadora ressaltou que esse tipo de publicação extrapola os limites da liberdade de expressão, incitando segregação e xenofobia.

 

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