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AGRO & NEGÓCIO

Produtores do RN recebem sementes de algodão colorido

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A Empresa de pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), com apoio da Embrapa Algodão, está incentivando a produção do algodão colorido no Estado. No início de maio, a instituição distribuiu 150 quilos de sementes de algodão colorido, da cultivar BRS Rubi, para produtores da região de São Paulo do Potengi/RN. 

Esta foi a segunda entrega realizada pela empresa e já beneficiou produtores da região do Alto Oeste e Agreste potiguar. “Já entregamos no total em torno de 450 quilos. O plantio está sendo feito em pequenas propriedades de modo experimental e em consórcio com outras culturas como milho, macaxeira e feijão. A expectativa é ampliar nos próximos anos o número de beneficiados”, explicou Marcone Mendonça, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Emparn e coordenador da iniciativa no âmbito da Empresa.

Ao todo, a ação já beneficiou mais de 30 produtores do Rio Grande do Norte, que destinarão a pluma ao mercado local a preços superiores ao do algodão branco. 

As sementes básicas foram produzidas na Estação Experimental da Emparn, em parceria com a Embrapa no ano passado. No total, foram obtidos 3.725 kg de sementes básicas, sendo 2.400 quilos da BRS Rubi e 1.325 kg da BRS Verde.

De acordo com João Henrique Zonta, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão, essa quantidade de sementes é suficiente para plantar cerca 250 hectares. “Isso poderia gerar, produzindo 500 kg de pluma por hectare, um total de 125 toneladas de pluma”, afirma. “Mas, é importante o produtor negociar previamente com os compradores da pluma a cada safra, antes de iniciar o plantio”, orienta.

Para o cadastro dos produtores interessados neste produto, a EMPARN conta com o apoio do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), da Emater e das Secretarias Municipais de Agricultura. 

Colaboração: Mariana Falcão/Emparn

Fonte: Embrapa

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AGRO & NEGÓCIO

Levantamento mostra que acesso precário à internet limita o potencial do campo

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Mesmo em polos agrícolas de grande relevância nacional, como Sorriso (MT), Uberaba (MG) e Rio Bananal (ES), a conectividade rural ainda apresenta índices preocupantes. Segundo o Indicador de Conectividade Rural (ICR), elaborado pela ConectarAgro em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), esses municípios apresentam ICRs de 0,2190, 0,4877 e 0,5725, respectivamente, demonstrando a necessidade urgente de ampliar o acesso à internet no campo.

O ICR, que teve sua primeira atualização em abril de 2024, é resultado do cruzamento de dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) com o Índice Brasileiro de Conectividade (IBC) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Através dessa análise, o estudo identificou que apenas 18,79% da área agrícola nacional possui cobertura 4G e 5G, concentrando-se principalmente nas regiões Sul e Sudeste.

As disparidades no acesso à internet no campo também se manifestam entre diferentes grupos de produtores. Enquanto 39% dos pequenos agricultores possuem cobertura 4G e 5G em toda a área de produção, essa proporção cai para 16,2% entre os médios produtores e 6,4% entre os grandes. Nos assentamentos da reforma agrária e comunidades tradicionais, a situação é ainda mais crítica, com apenas 10,4% e 26,1% de cobertura, respectivamente.

A internet se configura como uma ferramenta essencial para o aumento da produtividade no campo. Através dela, os agricultores podem monitorar em tempo real o funcionamento de máquinas agrícolas, otimizar o manejo das lavouras, acessar informações de mercado e se conectar com compradores. A falta de conectividade, portanto, limita o potencial do agronegócio brasileiro de alcançar sua máxima eficiência.

Auxílio-internet – Para combater essa realidade, a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que cria o auxílio-internet para famílias de baixa renda e agricultores familiares. O projeto, que ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo Presidente da República, prevê a concessão de um valor mensal para a compra de dispositivos móveis e acesso à internet.

Além do auxílio-internet, o projeto também cria a Política Nacional de Conectividade da Agricultura Familiar (PNCAF), com o objetivo de promover a inclusão digital nesse segmento populacional e fomentar o uso de tecnologias digitais no campo. A PNCAF prevê a priorização da compra de equipamentos nacionais, a oferta de cursos de capacitação e a criação de mecanismos para facilitar a comercialização da produção por meio de plataformas online.

Desafios – Apesar dos avanços, ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir o acesso universal à internet no campo brasileiro. A universalização da conectividade rural exigirá investimentos em infraestrutura, políticas públicas direcionadas e ações de conscientização sobre os benefícios da internet para o agronegócio.

Superar os desafios da conectividade rural é fundamental para impulsionar o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, aumentar a produtividade, reduzir custos e ampliar as oportunidades para os agricultores familiares.

Imagem e informações da ConectarAgro

Este mapa radiográfico da conectividade rural no Brasil, apresentado pelo ICR, serve como um alerta para a necessidade de ações urgentes e coordenadas para garantir que o campo brasileiro esteja conectado ao mundo digital e possa alcançar todo o seu potencial.

Fonte: Pensar Agro

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