cultura
Primeira edição do Literarte abordará obras de Manoel de Barros e Zuma

A primeira edição do Clube de Leitura Literarte será realizada no próximo sábado (27.02), no Bairro Dr. Fábio, em Cuiabá. De acordo com o organizador do evento, Phelipe Moraes, o Literarte surge para “reaquecer o sentimento e proximidade com o saber, através da literatura, música, e outras expressões artísticas”.
Com o intuito de valorizar a cultura regional, a primeira edição do Liderart terá como tema as obras do poeta cuiabano Manoel de Barros, e da musicista Zuma. A programação inclui palestra, dinâmica em grupo, apresentação musical, oficina de redação, exposição de livros.
O projeto foi contemplado pelo Edital MT Nascentes da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). O evento é gratuito, voltado para jovens e adultos. Os interessados podem se inscrever AQUI. Os participantes receberão um kit contendo camiseta, máscara, livro e outros brindes.
De acordo com a organização do evento, o espaço é amplo e será respeitado o distanciamento entre os participantes, também será disponibilizado álccol em gel para higienização das mãos. O projeto conta com a colaboração de músicos, pedagogos e produtores culturais.
Moraes afirma que o projeto pode contribuir com a comunidade escolar e deseja manter encontros periódicos com a proposta de valorizar a cultura local. “Espero criar e formar um grupo sustentável, que através da literatura e música possa aprimorar a leitura, vocabulário, construção textual e aprendizado de conteúdos e temas relevantes para discussões em bairros onde há vulnerabilidade social”.
Serviço
1º Clube de Leitura Literarte – Edição Dr. Fábio
Local: Espaço Art Festas
Data: 27/02/2021 (sábado)
Horário: 17h
Local: Rua Ayrton Senna, 14 – Dr. Fábio – Cuiabá – MT
Inscrição: CLIQUE AQUI

cultura
Artesãos de Mato Grosso têm divulgação em site do Governo do Estado

Há 30 anos, Leonice da Silva, 59 anos, procurou o artesanato como forma de se distrair e diminuir o estresse. Era funcionário de uma estatal de telecomunicações em meio a uma privatização e encontrou na cerâmica um hobby. De lá para cá, aprendeu a trabalhar o barro e, desde 2013, decidiu encarar como profissão.
“Aprendi com dona Antônia, lá no São Gonçalo, e me apaixonei. Hoje, coordeno um coletivo de artesãs para comprarmos materiais mais baratos, como argilas diferenciadas, investi em um forno elétrico e trabalho muito em minhas obras os temas indígenas”, explica.
Duílio Sampaio, 61 anos, encontrou no entalhe das violas de cocho uma profissão e, ainda mais, uma forma de ressignificar sua vida. Há 20 anos, ele trabalhava “com tudo um pouco”, mas estava cansado. Desde criança, via os vizinhos tocando a viola de cocho e gostava muito do instrumento e, quando adulto, aprendeu com seu tio-avô a técnica para construir o tradicional instrumento cuiabano.
“Comecei fazendo casinhas de bonecas e outras peças e foi como me tornei artesão. Mais tarde, chegou a oportunidade de aprender a técnica da viola de cocho, com meu tio-avô Mestre Paulino Salomé de Almeida. Hoje, me tornei também um luthier, que é um profissional especializado na construção e reparo de instrumentos com cordas”, conta.
A pandemia do novo coronavírus, obviamente, acertou em cheio as vendas dos artesãos que comercializavam seus trabalhos em feiras, exposições e locais de grande circulação no Estado e em todo o País. “Antes da pandemia, eu vendia de 15 a 20 violas de cocho por mês. Eu ia aos eventos e fazia meu trabalho ao vivo, para todo mundo ver. Agora, as vendas caíram 80%”, conta Duílio.
Para auxiliar na divulgação dos trabalhos dos artesãos mato-grossenses, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), criou um site com a história do trabalho destes profissionais e também o contato.
“O objetivo é que possamos dar visibilidade aos artesãos do Estado que fazem um belo trabalho e, neste momento, estão sendo muito prejudicados com as vendas. O site é uma ferramenta para colocar comprador e vendedor em contato”, explica César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.
Para a artesã Leonice, o site veio em boa hora. “A gente tem a técnica, faz o nosso trabalho, mas na hora da divulgação precisa deste apoio do Governo do Estado. O site veio para ajudar neste momento sensível”, afirma. Duílio acredita que é um grande avanço: “precisamos deste apoio, pois não temos onde comercializar e, com o site, abrimos a oportunidade de comercializar em qualquer lugar do país ou do mundo”.
O assessor técnico da Sedec, Gabriel Portão, informa ainda que está sendo estudada a possiblidade de ligar o site com o Mercado Pago, o que facilitaria ainda mais a comercialização entre artesãos e compradores.
O site artesanato.sedec.mt.gov.br está no ar e os artesãos cadastrados no Programa do Artesanato Mato-grossense podem tirar dúvidas com a Coordenadora do Artesanato da Sedec pelo telefone (65) 3613-0007.
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