POLÍTICA NACIONAL
Presidente participa de inauguração de ampliação de aeroporto no RS

Em agenda na Região Sul do país, o presidente Jair Bolsonaro participou, na tarde desta sexta-feira (8), da inauguração das obras de ampliação e modernização do aeroporto de Passo Fundo, cidade da região norte do Rio Grande do Sul. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 45 milhões na reforma, de recursos oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, com as intervenções, a capacidade de embarque e desembarque de passageiros foi elevada de 48 usuários em hora-pico para mais de 300. Houve ampliação do terminal e reconstrução da pista de pouso e decolagem. Ainda de acordo com a pasta, foram implantadas faixas de pista, áreas de segurança e sistema de drenagem. Foram construídos novos taxiway, pátio de aeronaves e aquisição de novos equipamentos de controle de tráfego aéreo.
“Um obra voltada à aviação regional, uma obra muito importante para toda essa área. Vários atores participaram dela, mas digo a vocês, mais uma obra que nós estamos concluindo”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro, durante a inauguração.
O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, disse que a obra era muito esperada pelos moradores da região. Ele destacou a parceria entre entres federativos para a conclusão da reforma.
“A partir do dia 25 de abril, já teremos o restabelecimento do voo de Passo Fundo para São Paulo. Ou seja, Passo Fundo estará a uma escala do resto do mundo”, celebrou. Para o prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida, o novo aeroporto vai melhorar muito a logística da cidade e da região.
Antes de desembarcar em Passo Fundo, Bolsonaro e sua comitiva de ministros cumpriu mais dois compromissos no Rio Grande do Sul. Ele esteve em Bagé, para a entrega das obras da unidade de radioterapia do Hospital do Câncer na cidade e em Pelotas para a entrega da obra de duplicação do contorno rodoviário da cidade, na BR-116/392. A noite, o presidente fará uma visita à 60ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (PR), a ExpoLondrina 2022.
Edição: Fábio Massalli

POLÍTICA NACIONAL
Centrão vê equívoco em decisão de Braga Netto como vice de Bolsonaro


Surpreendidos na noite de domingo com a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que confirmará o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto como seu vice, integrantes do Centrão passaram a dar o assunto como encerrado, embora considerem a decisão um equívoco estratégico.
Nos últimos dias, o núcleo político da campanha tentava emplacar a ex-ministra da Agricultura e deputada Tereza Cristina (PP-MS) na chapa para disputar a reeleição por considerá-la um nome mais forte para a disputa.
O presidente havia dito que só indicaria o seu vice às vésperas da convenção partidária, mas antecipou o anúncio por dois motivos, segundo interlocutores: para encerrar especulação sobre Tereza Cristina e criar um “fato novo” para a campanha na tentativa de mudar a agenda.
Nos últimos dias, o governo enfrenta uma crise devido a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, por suspeitas de irregularidades na distribuição de recursos da pasta para prefeituras.
“Pretendo anunciar nos próximos dias o general Braga Netto como vice. Temos outros excelentes nomes como a Tereza Cristina (ex-ministra da Agricultura). O General Heleno quase foi meu vice lá atrás, entre tantos nomes de pessoas maravilhosas, fantásticas que vinham sendo trabalhados ao longo do tempo. Mas vice é só um”, afirmou, em uma entrevista concedida ao programa 4 por 4 no domingo, no YouTube.
Pessoas próximas ao presidente afirmam que ele não abriria mão de mais uma vez ter um general ao lado. Braga Netto é visto por Bolsonaro como um “seguro-impeachment” em um eventual segundo mandato, ou seja, alguém que a classe política não gostaria de alçar à condição de presidente, principalmente por se tratar de um general ainda próximo do comando das Forças Armadas.
Além disso, o ex-ministro da Defesa também cumpre a função de construir a imagem de que Bolsonaro tem o respaldo irrestrito dos militares. O apoio é considerado estratégico por Bolsonaro na sua ofensiva contra o sistema eleitoral. O presidente da República levantado dúvidas, sem provas, às urnas eletrônicas e defende uma participação ativa da Forças Armadas na fiscalização e apuração das eleições. Ele já disse, inclusive, que os militares não irão atuar como “espectadores”.
“Convidaram as Forças Armadas. As Forças Armadas não vão fazer apenas o papel de chancelar apenas o processo eleitoral, participar como espectadores do mesmo. Não vão fazer isso”, disse, em maio.
Braga Netto, que atualmente é assessor da Presidência, deixará o cargo nesta semana e passará a se dedicar integralmente à campanha. Como mostrou O GLOBO, o ex-ministro da Defesa passou a atuar como subcoordenador do projeto de reeleição. Além disso, deverá intensificar viagens pelo país.
Após a indicação de Bolsonaro na noite de domingo, aliados passaram a fazer comparações com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), indicado para ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Montagens compararam uma foto recente de Alckmin com um boné do Movimento Sem Terra (MST) com imagens de Braga Netto com a farda do Exército. “A vida é feita de escolhas”, afirmou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Nunca foi tão fácil escolher”, escreveu a deputada Bia Kicis (PL-DF).
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