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Polícia prende advogadas e mais 5 pessoas acusadas em incêndio de Prefeitura

O incêndio na Prefeitura de Nova Bandeirantes ocorreu no dia 2 de outubro de 2017, doze dias após a deflagração da operação “Loki”, da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

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incendio prefeitura de nova bandeirantes

incêndio da Prefeitura de Nova Bandeirantes

Sete pessoas identificadas nas investigações do incêndio da Prefeitura de Nova Bandeirantes (1.026 km ao Norte) foram presas, nesta terça-feira (13.11), na operação “Círculo de Fogo”, da Polícia Judiciária Civil, coordenada pelos delegados Vinícius de Assis Nazário e o delegado Flávio Henrique Stringueta.

 

São cinco presos em Nova Bandeirantes, um em Cuiabá, e um que teve o mandado de prisão cumprido no Presídio Osvaldo Florentino (Ferrugem), em Sinop.

 

Duas advogadas (N.A.B.S., 33, e C.O. 39) e um contador (F.R.S., 38), estão entre os presos, que tiveram mandados de prisão temporária cumpridos nesta manhã na cidade de Nova Bandeirantes. Os três e mais o vigilante (A.F.S, 51), que trabalhava na prefeitura na ocasião do incêndio e que também foi preso, passam por interrogatórios na Delegacia da Polícia.

Outros presos são: K.A.B. (que tinha cargo de controladora interna na Prefeitura e foi presa em Cuiabá), J.T.G., (técnico em telecomunicações) que foi contratado para por fogo na prefeitura e réu confesso do crime. Ele subcontratou para o serviço K.M., 35, (Lebrão ou Gaucho), que está preso em Sinop. Este atuou junto com Juliano Rocha de Oliveira, que foi assassinado em maio deste ano, por ligação com o tráfico de drogas. 

 

Os presos vão responder por associação criminosa e dano qualificado por emprego de fogo. Os mandados de prisão temporária foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Nova Monte Verde, após representação das duas autoridades policiais, nomeadas delegados especiais para a investigação.

 

O incêndio

 

O incêndio na Prefeitura de Nova Bandeirantes ocorreu no dia 2 de outubro de 2017, doze dias após a deflagração da operação “Loki”, da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Mas o crime não tem nada a ver com a operação da Defaz. Veja mais sobre a operação Loki.

 

Após a operação Loki, a Prefeitura sofreu o incêndio por volta das 3 horas da madrugada do dia 2 de outubro, que destruiu boa parte do órgão e objetos internos, como computadores e documentos. A intenção era destruir documentos do Departamento de Compras, local onde o incêndio iniciou. 

 

Mandantes

 

As duas advogadas, a controladora interna e o contador da Prefeitura eram investigados em procedimento interno na Prefeitura de Nova Bandeirantes.

 

Nas investigações do incêndio, a controladora interna da Prefeitura (K.A.B) e as advogadas (N.A.B.S. e C.O) são apontadas como mandantes do incêndio. Elas tinham interesse em destruir documentos e acusar o prefeito Valdir Rio Branco do incêndio, para se livrarem de um procedimento administrativo (PAD), que respondiam internamente na Prefeitura.

 

A advogada (K.A.B) e o contador (F.R.S) estavam envolvidos em um esquema de desvio de dinheiro no pagamento de serviços diversos da Prefeitura, via a emissão de Notas de Autorização de Despesas. “Seria pagamentos referentes à licitação, e outros como pagamento diárias de cursos”, disse o delegado Vinicius Assis Nazário.

PJC | MT

Flavio Henrique Stringueta delegado

Delegado, Flávio Henrique Stringueta

O delegado Flávio Henrique Stringueta, disse que usaram a operação como pano de fundo para encobrir as fraudes que os ex-funcionários eram investigados administrativamente, buscando acusar o prefeito de colocar fogo na prefeitura, tanto com intuito de destruir possíveis documentos objetos da operação da Defaz, quanto o processo administrativo, a qual respondiam internamente.

 

“Elas acreditavam que com a operação Loki e o incêndio, isso ‘derrubaria’ o prefeito”, disse Stringueta. “Vamos ainda realizar algumas diligências de cunho cartorário e devemos finalizar essa investigação”, acrescentou o delegado Vinícius Nazário.

 

A Defaz informou que o incêndio não prejudicou a investigação da unidade, em razão dos documentos, de interesse da apuração, terem sidos arrecadados na ocasião dos cumprimentos de mandados de buscas.

 

* Com informações da Assessoria de Comunicação da PJC | MT

 

 

 

 

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Justiça Eleitoral cancela 13.290 títulos em Cáceres

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Por João Arruda | Cáceres 

 A menos de 20 dias para encerramento de alistamento, reabilitação e transferências. Em um total de 75.714 eleitores inscritos pela VI Zona Eleitoral do município de Cáceres (a 210 km de Cuiabá), apenas 62.244 estão aptos a votarem, 13.290 estão cancelados, as informações são da Chefia do Cartório Eleitoral Daniele Cavalcante Dias,  nesta quinta-feira (18).

De acordo com Cavalcante Dias, a procura se intensificou nas últimas semanas. Com sede da Justiça Eleitoral,  no Centro Operacional de Cáceres,  atendendo num único período entre 07h30 até às 13h30. Ela observa que a partir do dia 29 num esforço dos servidores o horário de atendimento se estenderá desde as 08 horas encerrando às 18 horas,  sendo que no sábado dia 04 haverá atendimento entre as 09 horas até as 18 horas. 

A coordenação pede aos eleitores de Cáceres,  evitem adiar para os últimos dias, lembrando que o calendário estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral para todo o território brasileiro,  se encerrará no dia 08 de maio próximo. 

O juiz José Eduardo Mariano, foi designado pela presidência do Tribunal Regional Eleitoral, para presidir as eleições em Cáceres. 

No município possui 234 seções de votação  que estão distribuídas em 41 locais,  sendo 11 destas na área rural.

Daniele,  informou ainda que após o fechamento do cadastro, será feita uma avaliação quanto à eventual  necessidade de agregar ou não algumas seções. 

A cidade de Cáceres, devido sua posição geográfica no Oeste de Mato Grosso, além de marco na ocupação das terras idealizadas pelo então governador Fernando Correia de Costa, na década de 1950, fez da cidade um mosaico nos limites com outros municípios como Poconé; Nossa Senhora do Livramento; Jangada; Porto Estrela; Barra do Bugres; Lambari d’ Oeste; Curvelândia (antiga  Curva do Boi); Mirassol d’ Oeste; Glória d’ Oeste; Porto Esperidião,  e ainda possui extensa fronteira com a Bolívia. 

DENÚNCIA 

É nesse ambiente que veículos de comunicação de Cáceres, receberam denuncias nas últimas semanas de que estaria supostamente ocorrendo aliciamento eleitoral em massa no Distrito de Novo Horizonte do Oeste,  que pertence à Cáceres, onde parte do eleitorado daquele povoado estaria cooptados à transferir seus títulos para a vizinha cidade de Mirassol d’ Oeste. 

A denúncia foi informada ao Cartório Eleitoral de Cáceres , “diz trecho da acusação que de cada 10 eleitores de Horizonte do Oeste,  em Cáceres,  com  domicílio, 06 votam em Mirassol.



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