BRASIL E MUNDO
Pista do Aeroporto de Congonhas tem tecnologia Emas, para reduzir risco de acidentes, dois meses antes do prazo

O Aeroporto de Congonhas (SP) está mais seguro e moderno. O Governo Federal investiu R$ 222 milhões do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) na aquisição de novos equipamentos e renovação de estruturas que vão aumentar a segurança operacional do terminal aéreo, elevar o nível dos serviços prestados e permitir a retomada dos voos da aviação geral ao exterior. Em março a solenidade ficou marcada por uma série de investimentos realizados ao longo dos últimos três anos, com recursos federais, no aeródromo.
A principal entrega do Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura e da Infraero, é a aplicação da tecnologia Emas (Engineered Material Arresting System) na cabeceira da pista 17R do terminal da capital paulista. Ela consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite da pista, fazendo com que o avião desacelere. Foram investidos R$ 122,5 milhões de recursos públicos oriundos do Fnac para implantar o sistema, que possui uma área de escape de 72m x 47,4m de dimensão.
De acordo com o cronograma original, a entrega seria em maio, mas foi possível encerrar os trabalhos com dois meses de antecedência.
Tecnologia
Até o fim de maio, conforme o prazo estabelecido em contrato, serão concluídas as obras na cabeceira 35L, a qual terá área de escape de 64m x 47,4m. Ambas as estruturas são sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar aeronaves e veículos usados na rotina do aeroporto. Completam o projeto obras nas pistas de taxiamento nas regiões próximas ao Emas.
O BIM é uma tecnologia de construção inteligente que reduz os custos das obras públicas, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência e a qualidade do resultado.
Rumo ao exterior
Outra entrega foi a infraestrutura para permitir a operação internacional da aviação geral executiva em Congonhas, suspensas desde a década de 1980. Após receber R$ 2,5 milhões em investimentos, o terminal internacional da aviação executiva conta agora com instalações para a Polícia Federal, com escritório e salas de inspeção; alfândega da Receita Federal, incluindo área de catering e depósito de bens apreendidos; Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com salas de atendimento, higienização e confinamento.
O espaço dispõe ainda de lounge e instalações sanitárias para o conforto dos passageiros e o adequado desempenho das atividades. “Entregar essas melhorias inéditas ao passageiro e a toda sociedade brasileira é um grande orgulho para nós da Infraero, que seguimos cumprindo a missão de oferecer segurança e conforto em nossos terminais”, afirmou o presidente da Infraero, Brigadeiro Paes de Barros.
Mais conforto
Fazem parte ainda do conjunto de entregas as obras realizadas nos últimos três anos, como a recuperação total da pista principal de pousos e decolagens, incluindo a aplicação da Camada Porosa de Atrito (CPA) que precedeu a instalação do Emas; a revitalização do pátio de aeronaves; a reforma e adequação das pistas de taxiamento, novo balizamento noturno da pista, recuperação de toda sinalização de pistas e pátios e construção de taludes nas cabeceiras da pista.
No terminal de passageiros, o conforto pode ser percebido com a implantação de novo projeto de iluminação, das novas fachadas e calçada; e dos pisos do saguão central e da área de check-in. O passageiro também dispõe de mais segurança com o novo sistema de vigilância eletrônica; cancelas automáticas para o acesso às salas de embarque e o projeto de reconhecimento biométrico facial, em desenvolvimento. O aeroporto ganhou ainda nova climatização e revitalização das pontes de embarque. O mezanino na área do saguão central foi modernizado e o terminal agora possui novas coberturas para os ônibus que fazem o transporte até as aeronaves.
Com informações do Ministério da Infraestrutura

BRASIL E MUNDO
ONU cita Brasil em relatório sobre trabalho análogo à escravidão


Um relatório elaborado e divulgado nesta terça-feira (16) pelo Relator Especial da ONU sobre Formas Contemporâneas de Escravidão, Tom Obokata, cita o Brasil como um dos países em que se observa a problemática.
De acordo com o documento, a agricultura e a pecuária “criam uma demanda por mão de obra barata” e, com isso, colocam grupos minoritários em condições semelhantes às de trabalho análogo à escravidão. No caso do Brasil, são os afrodescendentes de baixa renda.
“Na região amazônica brasileira, a escravidão está intrinsecamente ligada a atividades econômicas que estão causando devastação ambiental, incluindo extração ilegal de madeira e mineração”, diz o relatório.
Até o momento, o governo brasileiro não se manifestou sobre o relatório.
China
O relatório da ONU também indica que “é razoável concluir” que grupos minoritários foram submetidos a trabalhos forçados na região de Xinjiang, na China. O governo chinês nega as acusações.
Segundo o documento, as descobertas foram feitas por meio de “uma avaliação independente das informações disponíveis”.
“O Relator Especial considera razoável concluir que o trabalho forçado entre os uigures, cazaque e outras minorias étnicas em setores como agricultura e manufatura vem ocorrendo na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, na China”, afirma um trecho do documento.
Segundo o relatório, existem 2 sistemas “exigidos pelo Estado” em Xinjiang. Um deles se trata de um sistema de centro de educação e treinamento profissionalizante, onde as minorias são “detidas e submetidas” ao trabalho.
No outro sistema, os trabalhadores rurais são transferidos para empregos de baixa remuneração, com a oferta de uma melhora de vida. Esse tipo de processo também foi identificado no Tibete.
“Embora esses programas possam criar oportunidades de emprego para minorias e aumentar seus rendimentos, conforme é alegado pelo Governo, o Relator Especial considera que indicadores de trabalho forçado apontam que a natureza involuntária do trabalho prestado pelas comunidades afetadas estiveram presentes em muitos casos”, diz o relatório.
Em resposta ao documento da ONU, o ministério das Relações Exteriores da China disse que as acusações são “mentiras e informações fabricadas pelos Estados Unidos e países ocidentais”.
“Algumas forças manipulam questões relacionadas a Xinjiang e inventam informações falsas chamadas de ‘trabalho forçado’, que são, em essência, uma tentativa de minar a prosperidade e a estabilidade de Xinjiang e conter o desenvolvimento e a revitalização da China sob o pretexto dos direitos humanos. Seus planos nunca terão sucesso”, disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, nesta quarta-feira (17).
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Fonte: IG Mundo
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