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Pesquisa busca levantar o perfil dos conselheiros de alimentação escolar

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Com o objetivo de aprimorar a comunicação entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e os Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs) e, assim, melhorar as ferramentas de apoio ao trabalho do conselheiro, a Coordenação de Educação e Controle Social do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) lançou uma pesquisa para retratar o perfil dos integrantes dos conselhos. O levantamento tem como finalidade ajudar a compreender o controle social do programa, além de criar estratégias de ação que possam dar visibilidade ao CAE, facilitando a atuação dos conselheiros junto às entidades executoras.

O questionário está disponível na plataforma FNDEForms e deve ser preenchido por conselheiros de alimentação escolar até o dia 30 de junho. A participação de todos é importante para traçar um perfil mais preciso dos integrantes dos conselhos de todo o Brasil.

Para conselheiros de CAEs municipais, a pesquisa está disponível no link a seguir: https://www.fnde.gov.br/fndeforms/site/formulario.php?id_aplicacao=22886.

Já para integrantes de conselhos estaduais, basta acessar o seguinte endereço eletrônico: https://www.fnde.gov.br/fndeforms/site/formulario.php?id_aplicacao=22885.

O convite para participar da pesquisa CAE-FNDE foi enviado por e-mail a todos os conselheiros. Caso não tenha recebido o link da pesquisa por e-mail, é preciso atualizar o cadastro junto ao FNDE. Para isso, basta enviar nome, e-mail e município/estado de atuação para o endereço eletrônico [email protected].

Em caso de dúvidas quanto à pesquisa, é possível enviar questionamentos pelo e-mail [email protected] ou entrar em contato pelo telefone (61) 2022-5684.

Conselho de Alimentação Escolar – O CAE é um órgão colegiado responsável por acompanhar e monitorar a execução dos recursos federais repassados pelo FNDE para a alimentação escolar. É um instrumento importante de controle social do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Fonte: AMM

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Mulheres na Política: um desafio contínuo para a equidade de gênero em Mato Grosso

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Por Rosimara Almeida

Embora represente a maioria da população, a mulher ainda ocupa poucos espaços de poder. Das 141 prefeituras de Mato Grosso, apenas 15 são administradas pelo sexo feminino. A disparidade também se verifica em âmbito nacional, onde há 673 prefeitas em 5.568 municípios. Neste Dia Internacional da Mulher, gestoras do estado ressaltam a importância de incentivar a liderança feminina em todos os segmentos políticos.

Em Cáceres, a 219 km da capital, Eliene Liberato quebrou barreiras ao se tornar a primeira prefeita eleita em 245 anos de história do município. Para ela é importante que as mulheres participem dos partidos políticos, onde há  uma notória hegemonia masculina. “Só é possível transformar a sociedade ocupando espaços de poder. As mulheres têm que ter bandeiras de lutas, que podem ser a educação, a saúde, a infraestrutura, a assistência social. Infelizmente ainda há muitas lideranças femininas no anonimato com grande potencial para contribuir com o município, com o estado, com o país”, assinala. 

A gestora destaca que além de ampliar a participação feminina no poder é preciso combater o preconceito contra as mulheres, realidade que vivenciou em sua trajetória política. Natural do Rio Grande do Norte, mas residente na cidade que fica 219 km de Cuiabá,  há 37 anos, Eliene afirma que administrar o município é um desafio diário. “Sou a primeira prefeita eleita de Cáceres, fui vice por dois mandatos e concorri contra quatro homens nas últimas eleições. Não foi fácil, pois enfrentei  a discriminação por ser mulher, por ser nordestina, por não ser de Mato Grosso, mas a maioria da população confiou em mim e apesar das dificuldades não me vitimizo e em nenhum momento pensei em desistir”, afirma. 

Joraildes Soares de Souza, ou simplesmente Jô, lidera Santa Cruz do Xingu com sabedoria e paixão, demonstrando que as mulheres têm não apenas a capacidade, mas também a determinação necessária para enfrentar os desafios políticos. Ela também defende a ampliação do espaço das mulheres na política com a conquista de mais cadeiras no Legislativo e Executivo. “As mulheres têm a mesma capacidade dos homens e, em alguns setores, são mais habilidosas. Torço para que mais mulheres ingressem na política e contribuam para o bem comum da população que deve ser  o principal objetivo do ocupante de cargos públicos”, frisa. 

Também primeira prefeita eleita do município, Joraildes foi vereadora por dois mandatos consecutivos  na cidade, antes de assumir a chefia do executivo local. “As pessoas esperam muito do político por isso é um grande desafio ocupar cargos públicos, mas embora haja dificuldades é muito gratificante trabalhar pela população”, afirmou, informando que periodicamente viaja cerca de 1.300 quilômetros de carro até Cuiabá para buscar recursos e garantir parcerias para fomentar o desenvolvimento de Santa Cruz do Xingu.

De Alto Taquari, a 388 km da capital, Marilda Sperandio comanda com maestria, trazendo consigo uma vasta experiência em serviço público. De acordo com a prefeita a mulher tem dificuldade de encontrar espaço no poder público. Ela destaca que 52% do eleitorado brasileiro é feminino, mas esse percentual não se reflete na ocupação dos cargos políticos. “As barreiras são grandes, mas temos que ter voz. As mulheres precisam superar o medo e se encorajar para assumir a liderança, pois a falta de representatividade feminina na vida pública enfraquece a democracia”, opina. 

Marilda tem um extenso currículo na vida pública. Além de prefeita, foi vereadora, secretária de Educação por 17 anos e primeira-dama de Alto Taquari por três mandatos. “Assumi todos os cargos com muito compromisso e seriedade. Encarei a prefeitura como uma missão e a experiência está sendo maravilhosa. Conto com uma equipe competente, engajada e já  conseguimos realizar muito pela cidade”, pontua. 

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin, afirma que é preciso buscar maior equidade nas esferas de poder, criando condições para que a mulher possa contribuir de forma plena com a sociedade. “As estatísticas mostram que é necessário avançar. Temos apenas 15 prefeitas e uma deputada estadual em Mato Grosso, e tivemos somente uma presidente da República. Por isso, defendemos o lançamento de mais candidaturas femininas para que possamos corrigir, gradativamente, essa distorção histórica”, explica.



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