BRASIL E MUNDO
Papa Francisco reza pelas vítimas das chuvas em Pernambuco
O papa Francisco manifestou neste domingo (5) sua solidariedade a todos os afetados pelas chuvas em Pernambuco após autorizar um repasse de 30 mil euros para ajudar as famílias atingidas pela tragédia, que deixou 128 mortos.
“Desejo assegurar minhas orações pelas vítimas dos deslizamentos de terra causados pelas chuvas torrenciais que ocorreram na região metropolitana do Recife no Brasil”, disse Francisco durante a recitação do Regina Coeli.
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A oração é feita depois que o Pontífice fez uma doação aos brasileiros após receber uma carta do arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, contando a situação emergencial.
De acordo com a Arquidiocese de Olinda e Recife, a quantia será entregue para a Cáritas Arquidiocesana. A iniciativa partiu do núncia apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, que também telefonou a Saburido para prestar solidariedade com a situação.
“Assim o fiz. Ontem a nunciatura telefonou confirmando que o Papa autorizou a doação de 30 mil euros, em nome da Cáritas Arquidiocesana, o que corresponde a um pouco mais de R$ 150 mil”, disse o arcebispo brasileiro ao Vatican News.
Segundo Saburido, “essa valiosa ajuda soma-se a tantos outros gestos de irmãos e irmãs de Pernambuco, de outros Estados do Brasil e até do exterior”.
A tragédia provocada pelas chuvas em Pernambuco deixou 128 mortos, a maioria deles em deslizamentos de barreiras no Grande Recife. O corpo da última desaparecida, Mércia Josefa do Nascimento, de 43 anos, foi encontrado em Camaragibe, na última sexta-feira (3), encerrando as buscas dos bombeiros por vítimas do desastre.
O desastre é considerado o segundo maior na história do estado devido ao total de vítimas e deixou 9.302 desabrigados e 34 cidades em situação de emergência.
BRASIL E MUNDO
EUA impedem ONU de reconhecer Estado palestino como membro pleno
Os Estados Unidos impediram nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) de reconhecer o Estado Palestino ao vetar, no Conselho de Segurança, a adesão plena dos palestinos à entidade global.
Os EUA dizem que um Estado Palestino independente deve ser estabelecido por meio de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestina, e não por meio de uma ação da ONU. O país vetou um texto de resolução que recomendava à Assembleia Geral da ONU, que tem 193 membros, que “o Estado da Palestina tivesse o status de membro recebido pelas Nações Unidas”.
O Reino Unido e a Suíça se abstiveram, enquanto os outros 12 membros do conselho aprovaram a resolução.
Os palestinos possuem, no momento, o status de Estado observador não membro, um reconhecimento de fato como Estado que foi concedido pela Assembleia Geral em 2012. Mas a aplicação para se tornar membro da ONU precisa ser aprovada pelo Conselho de Segurança e por pelo menos dois terços da Assembleia Geral.
A tentativa palestina de conseguir o status de membro ocorre após seis meses de guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, com o Estado judaico expandindo seus assentamentos na Cisjordânia ocupada.
“A recente escalada faz ainda mais importante que se apoiem os esforços de boa-fé para buscar uma paz duradoura entre Israel e um Estado palestino totalmente independente, viável e soberano”, disse nesta quinta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao Conselho de Segurança.
“O fracasso de se avançar para uma solução de dois Estados só vai aumentar a volatilidade e o risco para centenas de milhões de pessoas na região, que continuarão vivendo sob uma constante ameaça de violência”, afirmou.
O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que os palestinos não atingiram os critérios para se tornar um Estado-membro da ONU, listados por ele como: ter população permanente, um território definido, governo e capacidade de estabelecer relações com outros Estados.
“A quem o conselho está votando para ‘reconhecer’ e dar status total de membro? Ao Hamas na Faixa de Gaza? À Jihad Islâmica Palestina em Nablus? Quem?”, perguntou Erdan ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira.
Há tempos o Conselho de Segurança apoia a solução de dois Estados vivendo lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.
Os palestinos querem um Estado na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, todos territórios capturados por Israel em 1967.
A Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, exerce um governo limitado sobre a Cisjordânia. O Hamas derrubou a Autoridade Palestina do poder na Faixa de Gaza em 2007.
Ziad Abu Amr, enviado especial de Abbas, perguntou aos EUA: “Como isso pode prejudicar a perspectiva de paz entre palestinos e israelenses? Como esse reconhecimento e esse status de membro prejudicam a paz e a segurança?”.
* É proibida reprodução deste conteúdo
Fonte: EBC Internacional
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