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Notícia de animal com Covid é alarmante e pode gerar nova crise de saúde pública

Em plenário do Senado, Wellington Fagundes pediu que imprensa ajude a esclarecer o fato à população para que não haja pânico

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Médico veterinário e  membro da Academia Brasileira de Medicina Veterinária, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) alertou na terça-feira (20.10), no plenário do Senado Federal, para os efeitos da notícia do primeiro caso de animal doméstico,  que contraiu o vírus da Covid-19. O caso envolve uma gata e foi registrado em Cuiabá (MT). Ele pediu que a população não entre em pânico porque não há nenhum caso de registro de animal transmitindo a Covid para o ser humano. 

Senador Wellington Fagundes

Wellington Fagundes ressaltou que a ciência e a pesquisa no mundo inteiro garantem não haver risco de animais transmitirem o vírus para as pessoas mesmo na convivência próxima no ambiente doméstico. Esse fato é confirmado pelo próprio Conselho Federal de Medicina Veterinária. “Já há esse registro e um segundo registro também, mas, ao contrário, do humano levando o vírus para os animais” – observou.

O senador pediu aos veículos de comunicação para que ajudem a esclarecer notícia publicada pelo jornal O Globo e repercutida por outros meios de imprensa. Disse temer, principalmente, que a população se apavore e abandone os animais doméstico. Além de ser crime – ele enfatizou – a demasiada ocorrência de animais sem cuidados nas ruas pode provocar “um problema ainda mais sério de saúde pública”.

No caso de Cuiabá, segundo a veterinária Valéria Dutra, professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, a gata foi infectada porque teve contato com os donos durante o período de isolamento deles. O animal pertence a um casal com um filho pequeno. Todos foram infectados em uma festa de família, em setembro. Os pais adoeceram, mas a criança ficou assintomática, assim como o animal.

O animal testou positivo pelo exame molecular de PCR, feito pela própria UFMT, mas apresentava sintomas do coronavírus. Os donos da gata que teve a confirmação da doença também estavam com coronavírus e tinham alta carga viral.

“Todos os cientistas do mundo garantem que não há nenhuma hipótese, até agora, comprovada nem possibilidade de contaminação dos animais domésticos para o ser humano em relação à Covid. Fica esse registro” – disse o senador.

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Luta e celebração marcam comemoração dos povos originários

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“Um dia para celebrar nossa resiliência, nossa resistência. A gente precisa celebrar a conquista de estar na faculdade, nos espaços que ainda precisam ser conquistados. Celebrar a nossa existência!” A frase é uma reflexão de Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) sobre o dia 19 de abril, em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas.

Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (ALMT) atua na defesa dos direitos da população indígena do estado por meio de iniciativas como câmara setoriais temáticas, frentes parlamentares, propostas de leis e na realização de audiências públicas. Este ano, no dia 5 de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) presidiu uma grande audiência pública em Cuiabá. O evento reuniu mais de 300 pessoas representantes de diferentes etnias na praça Ulisses Guimarães para discutir políticas públicas para a população indígena em todo o estado.

Mas a atuação da ALMT também foi marcada, em 2022 e 2023, pela Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas. Presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), a CST realizou discussões importantes, principalmente sobre questões relacionadas à saúde e à educação para os povos indígenas. No ano passado, inclusive, representantes da Câmara e o deputado Carlos Avallone visitaram a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), a primeira do Brasil e que está instalada em Barra do Bugres.

Entre os pontos destacados pela Câmara, está a necessidade de uma ação entre as fontes de financiamento e as demandas indígenas reais para fornecer recursos para que as sociedades indígenas cumpram os destinos desejados. Além disso, o relatório da CST também chama a atenção para uma maior participação dos povos originários no debate e na formulação de ações para atender as demandas existentes.

Foto: Ronaldo Mazza

“Apesar das limitações conceituais, epistemológicas, demográficas, organizativas e, principalmente, políticas que hoje se evidencia para a formulação e implementação de uma estratégia de refundação da temática indígena, a partir da ideia de autodeterminação e autonomia territorial indígena, entendemos ser necessário, ao menos, tentar sobre a participação política dos povos indígenas nas instâncias de Poder Legislativo brasileiro”, traz o relatório.

Eliane Xunakalo, presidente da Fepoimt, explica que a representatividade dos povos indígenas na construção de políticas públicas ainda é baixa e que é precisou ouvir mais a população para identificar suas demandas, incluí-la na elaboração das propostas que vão desde a demarcação de terras, até educação, saúde, emprego.

“Estamos propondo diálogo, somos nós que sabemos da realidade no chão da aldeia. Temos demandas na área da saúde, educação, valorização da cultura, demarcação de território, fomento às cadeias produtivas nas quais fazemos partes. Assuntos em que a Assembleia pode contribuir muito com a gente”, afirma Eliane.

Curiosidade – O 19 de Abril foi instituído, em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, como o Dia do Índio. Na época, a data foi escolhida após o primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, e que ficou recomendado aos países americanos a adoção desta data para celebrar o dia dos povos originários.

Quase 80 anos depois, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, atendendo uma proposta da deputada Joenia Wapichana, de Roraima. De acordo com a parlamentar, a intenção ao renomear a data é ressaltar, de forma simbólica, não o valor do indivíduo estigmatizado “índio”, mas o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira.

“O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou a deputada quando o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Com informações da Agência Câmara.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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