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Não recebi vale-gás em janeiro, posso receber nos próximos meses?

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Não recebi o vale-gás em janeiro, posso receber em fevereiro?
Arquivo/Agência Brasil

Não recebi o vale-gás em janeiro, posso receber em fevereiro?

O vale-gás, programa de subsídio do governo federal para ajudar famílias de baixa renda a comprar gás de cozinha, começou a ser pago, inicialmente,  para 108 mil famílias vítimas das enchentes em Minas Gerais e na Bahia, no fim de dezembro. Em janeiro, o benefício  foi liberado para outras 5,4 milhões de famílias elegíveis para o programa. O número ainda é bem abaixo da meta do governo federal, que até 2023 pretende atender a todos os beneficiários do Auxílio Brasil, que, atualmente, somam 17,5 milhões.

Mas a inclusão de novas famílias acontecerá de forma gradual, respeitando os critérios de prioridade e a disponibilidade dos recursos. Para este ano, por exemplo, o Orçamento da União reservou R$ 1,9 bilhão para o vale-gás — para efeito de comparação, o Auxílio Brasil recebeu uma verba de R$ 89 bilhões. Com duração prevista de cinco anos, o programa oferece um benefício de 50% do preço médio de um botijão de 13 kg no país  a cada dois meses.

Ao iG , o Ministério da Cidadania reforçou que cabe à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizar, mensalmente, até o décimo dia útil do mês, em seu site, o custo médio nacional do botijão de gás nos seis meses anteriores. Em janeiro, o vale-gás pagou R$ 52 aos beneficiários.

Como o benefício é pago de forma bimestral, e, portanto, volta apenas em março, a pasta informou que não tem informações sobre a próxima folha de pagamentos. Assim, não é possível saber de quanto será o valor ou quantas pessoas a mais serão incluídas no programa nos próximos meses.

Quem tem direito ao vale-gás?

Não é preciso se cadastrar para receber o vale-gás. A seleção é feita de forma automática pela Cidadania, a partir de dados do CadÚnico e do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). Têm direito ao auxílio as famílias que:

  • Estejam inscritas no CadÚnico e tenham renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 606 em 2022);
  • Tenham pelo menos um membro que receba o BPC/Loas, pago a idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência, ambos de baixa renda.

Vale destacar que o dinheiro recebido pelo Auxílio Brasil não é computado para critérios de renda.

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Mulheres vítimas de violência doméstica sob medidas protetivas terão prioridade no recebimento. Além disso, excepcionalmente nos primeiros 90 dias, também terão prioridade, nessa ordem: famílias cuja inscrição no CadÚnico tenha sido atualizada nos últimos 24 meses; com menor renda per capita; com maior quantidade de membros; beneficiárias do Auxílio Brasil; e com cadastro qualificado por meio do uso dos dados de averiguação, quando disponíveis.

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Calendário

Segundo o Ministério da Cidadania, o vale-gás continua seguindo o calendário do Auxílio Brasil. Em dezembro, a Caixa Econômica Federal divulgou as datas de pagamentos do substituto do Bolsa Família ao longo de 2022. Veja abaixo.

Como o vale-gás começou a ser pago, de fato, em janeiro, o próximo pagamento deve acontecer apenas em março, a partir do dia 18.

Os depósitos acontecem de forma escalonada, com base no número final do NIS (Número de Identificação Social) de cada titular.

Caixa divulga calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em 2022
Divulgação

Caixa divulga calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em 2022

O saque pode ser feito nas agências e em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal, além de lotéricas e correspondentes bancários. O dinheiro também pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem.

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Receita recebe mais de 5 milhões de declarações do Imposto de Renda

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Nos seis primeiros dias do prazo, mais de 5 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 14h46 desta quinta-feira (21), a Receita Federal recebeu 5.044.251 declarações. Isso equivale a 11,73% das 43 milhões de declarações esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h da última sexta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 84,8% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 8,6% terão que pagar Imposto de Renda e 6,6% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (73,6%), mas 15% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 11,5% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 45,2% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 58,2% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e ia até 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir desta sexta, o programa foi antecipado para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

Fonte: EBC Economia

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