MULHER
“Não existe defesa da família sem dignidade para mães”, diz vereadora


Muito ouvimos desde as eleições de 2018 sobre a defesa da família brasileira, mas o que isso significa? Aparentemente, não é a garantia dos direitos das mulheres e crianças em espaços públicos. Em suas redes sociais, a vereadora de Goiana Aava Santiago, denunciou o fato de não haver nenhum espaço infantil para crianças na Câmara Municipal e com apenas R$ 300 ela conseguiu criar um.
“Quando montei um gabinete de mulheres e mães, descobri que a câmara de Goiânia não possuía um único espaço infantil, de amamentação ou trocadores. Foi aí que criamos o GABINEKIDS. Quanto custou? R$ 300. Não falta dinheiro para atender mães e suas crias. Falta vontade política!” escreveu Aava Santiago.
A vereadora ainda chama atenção sobre a ideia de defesa da família, de como não deveria ser sobre perseguições homofóbicas, mas a garantia de empregos e direitos as mulheres, que são, na maior parte dos lares brasileiros, chefes de família.
“Preste atenção nos políticos que se dizem defensores da família e veja quais fizeram leis ou políticas públicas para empregar mães e fortalecer infâncias. Nós chefiamos mais de metade das famílias brasileiras. Não são clichês homofóbicos que vão nos proteger, mas emprego e renda”, postou a vereadora.

MULHER
Pesquisa mapeia impactos na saúde mental e vida profissional de mães


As mulheres que são mães estão emocionalmente e fisicamente desgastadas, além de fazerem parte de um forte cenário maior de insegurança profissional. É o que apontam os dados da edição de 2022 da Pesquisa Mommys e Saúde Mental. Os dados indicam ainda um aumento no desgaste derivado do aumento de acúmulo de tarefas domésticas e de cuidados com os filhos, o que diminui o tempo de dedicação a atividades de autocuidado.
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O levantamento foi realizado pela rede de apoio materna Mommys, uma comunidade que conta com mais de 9 mil mulheres de todo Brasil. Os dados foram coletados em julho deste ano como uma maneira de explorar os desafios impostos às mulheres em decorrência da maternidade.
Na pesquisa, 74% das mulheres afirmaram que não têm doenças físicas ou mentais, um número menor do que o registrado em 2021, que era 81%. E 62,7% das mulheres dizem que têm com frequência uma sensação de vazio. Cansaço e sobrecarga estão entre os sentimentos mais citados.
O cansaço está atrelado à realização de tarefas domésticas sem contribuição de outra pessoa. Cerca de 34% das mulheres se encarregam do serviço doméstico sozinhas e quase 85% apontam que as tarefas de casa são as mais executadas – perdendo apenas para o acompanhamento dos filhos aos tratamentos médicos (92,4%). Além disso, 80,3% delas fazem as compras.
“Essa pesquisa mostra a normalização do estado de exaustão das mães, que são socialmente cobradas a ‘dar conta de tudo’. A carga, o sentimento de obrigação e o não ter tempo para si mesma foram normalizados, tanto pelas famílias e amigos, quanto pelas próprias mulheres que não percebem que o languishing [a sensação de vazio e definhamento] é um sinal de alerta”, aponta Mariana Bicalho, community builder do Mommys.
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Diante dos sinais de esgotamento, não há tempo para olhar para si própria. Apenas 30,6% das mulheres têm um hobby. Em 2021, o índice era 33,6%. Houve queda também no nível de mães que praticam atividade física regularmente: se em 2021 o número era de 45,7%, em 2022 foi para 35,6%.
O sentimento de solidão é frequente, sendo que 31,6% das mães se sentem sozinhas entre três a cinco vezes por semana e 15%, seis vezes ou mais. Cerca de 90% gostariam de sair regularmente com as amigas, sendo que 60% fazem isso, no máximo, duas vezes ao ano.
Insegurança profissional
A pesquisa aponta para um aumento positivo com relação a remuneração, com apenas 9,3% das mães não possuindo nenhum tipo de remuneração. Por outro lado, houve queda de 15,6% para 13,1% no volume de mães com renda acima de R$ 10 mil. Também houve aumento nos seguintes casos, em comparação a 2021:
Mulheres que recebem 1 salário mínimo: cresceu de 33,8% para 34,6% Mulheres que recebem 2 salários mínimos: cresceu de 11% para 15,3% Mulheres com renda de mais de R$ 5 mil: cresceu de 26,2% para 27,8%
Mesmo assim, há um forte cenário de insegurança profissional, já que apenas 31,8% das mães trabalham com carteira assinada, enquanto 28% têm registro de pessoa jurídica. A informalidade atingiu 22,3% contra 19,2% do ano passado.
“Enquanto se dedicam tanto às suas famílias, muitas mães deixam o mercado de trabalho e perdem a autonomia. Se a escolha foi dela e ela tem apoio emocional e financeiro para seguir, esse não será um problema, no entanto, o que vemos, é uma realidade diferente e, quando elas decidem retomar suas atividades profissionais e sociais, não têm mais as mesmas condições e oportunidades”, complementa Mariana.
Fonte: IG Mulher
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