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Motivadas pela guerra, Finlândia e Suécia podem entrar para a Otan

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Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan
Divulgação/ Nato

Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan

Motivadas pela guerra na Ucrânia, a Finlândia e a Suécia podem se juntar à  Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) . A medida provavelmente desagradaria ao presidente russo Vladimir Putin, que exigiu que a  aliança parasse de se expandir e admitir novos membros, acusando o bloco de ameaçar a segurança russa.

De acordo com autoridades da Otan, as discussões sobre uma possível adesão dos países ao bloco ficaram extremamente sérias após a invasão russa ao território ucraniano, em 24 de fevereiro .

Segundo a CNN , altos funcionários do Departamento de Estado dos EUA disseram que o assunto surgiu em uma reunião ministerial das Relações Exteriores da Otan nesta semana.

De acordo com o jornal internacional, à medida que a guerra continua, a opinião pública nos dois países sobre a adesão ao bloco tem mudado significativamente. “Se você olhar para a opinião pública na Finlândia e na Suécia, e como seus pontos de vista mudaram drasticamente nas últimas seis semanas, acho que é outro exemplo de como isso foi um fracasso estratégico”, afirmou um alto funcionário do Departamento de Estado dos EUA nesta semana.

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Nessa sexta (8), a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, disse que o Parlamento deve discutir a possível adesão à Otan “nas próximas semanas”. “Acho que teremos discussões muito cuidadosas, mas também não estamos demorando mais do que o necessário neste processo, porque a situação é, obviamente, muito grave”, disse ela.

Já a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, não descartou uma possível entrada da Suécia no bloco em entrevista à SVT no final de março.

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Fonte: IG Mundo

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BRASIL E MUNDO

EUA impedem ONU de reconhecer Estado palestino como membro pleno

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Os Estados Unidos impediram nesta quinta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU) de reconhecer o Estado Palestino ao vetar, no Conselho de Segurança, a adesão plena dos palestinos à entidade global.  

Os EUA dizem que um Estado Palestino independente deve ser estabelecido por meio de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestina, e não por meio de uma ação da ONU. O país vetou um texto de resolução que recomendava à Assembleia Geral da ONU, que tem 193 membros, que “o Estado da Palestina tivesse o status de membro recebido pelas Nações Unidas”.

O Reino Unido e a Suíça se abstiveram, enquanto os outros 12 membros do conselho aprovaram a resolução. 

Os palestinos possuem, no momento, o status de Estado observador não membro, um reconhecimento de fato como Estado que foi concedido pela Assembleia Geral em 2012. Mas a aplicação para se tornar membro da ONU precisa ser aprovada pelo Conselho de Segurança e por pelo menos dois terços da Assembleia Geral. 

A tentativa palestina de conseguir o status de membro ocorre após seis meses de guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, com o Estado judaico expandindo seus assentamentos na Cisjordânia ocupada. 

“A recente escalada faz ainda mais importante que se apoiem os esforços de boa-fé para buscar uma paz duradoura entre Israel e um Estado palestino totalmente independente, viável e soberano”, disse nesta quinta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao Conselho de Segurança. 

“O fracasso de se avançar para uma solução de dois Estados só vai aumentar a volatilidade e o risco para centenas de milhões de pessoas na região, que continuarão vivendo sob uma constante ameaça de violência”, afirmou. 

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse que os palestinos não atingiram os critérios para se tornar um Estado-membro da ONU, listados por ele como: ter população permanente, um território definido, governo e capacidade de estabelecer relações com outros Estados. 

“A quem o conselho está votando para ‘reconhecer’ e dar status total de membro? Ao Hamas na Faixa de Gaza? À Jihad Islâmica Palestina em Nablus? Quem?”, perguntou Erdan ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira. 

Há tempos o Conselho de Segurança apoia a solução de dois Estados vivendo lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.

Os palestinos querem um Estado na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, todos territórios capturados por Israel em 1967. 

A Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, exerce um governo limitado sobre a Cisjordânia. O Hamas derrubou a Autoridade Palestina do poder na Faixa de Gaza em 2007. 

 Ziad Abu Amr, enviado especial de Abbas, perguntou aos EUA: “Como isso pode prejudicar a perspectiva de paz entre palestinos e israelenses? Como esse reconhecimento e esse status de membro prejudicam a paz e a segurança?”.

* É proibida reprodução deste conteúdo

Fonte: EBC Internacional

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