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Moradores da Baixada Fluminense são selecionados para produzir filmes

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Cinco propostas de moradores da Baixada Fluminense, na região metropolitana do Rio de Janeiro, sairão do papel e se tornarão curta metragens. Elas foram selecionadas pelo projeto Cinema Leva Eu, criado pela Escola Brasileira de Audiovisual (EBAV) e o Instituto Zeca Pagodinho.

O projeto Cinema Leva Eu tem o objetivo de capacitar e incluir moradores da Baixada Fluminense na produção de conteúdo para o cinema nacional. As histórias selecionadas participaram das aulas de pitching, que no audiovisual é uma modalidade de apresentação de projeto ou roteiro para uma plateia.

Segundo a organização do projeto, inicialmente a ideia seria a escolha de três propostas, mas diante da qualidade dos conteúdos apresentados, esse número foi ampliado para cinco.

Entre os projetos selecionados está 9 horas em Deodoro, de Dj Dorgo, de 27 anos, que aborda as movimentações artísticas nos transportes do Rio de Janeiro e o impacto de sua proibição através da trajetória dos coletivos Enraizados no Vagão e Nós da Rua.

Foi selecionado também Ninguém Via, de Gabriel Leal, de 26 anos, que narra a história de Julia que descobre uma doença degenerativa e que, ao sair desnorteada após a notícia, volta para sua terra, Nova Iguaçu, e conhece Adonis. O encontro de ambos muda a vida de Julia completamente, quando ela descobre que o que ninguém via, apenas ela poderia ver.

Outro projeto selecionado foi Odisseia Fluminense, de Matheus de Carvalho, de 27 anos, que conta a história de uma mãe solo e proletária, moradora de Nova Iguaçu, que trabalha no Centro do Rio e, trazendo à luz a rotina de diversas pessoas, pega o trem lotado às cinco da manhã para retornar ao lar após às 22h. Certo dia o patrão pede que a trabalhadora faça hora extra e, por não poder negar, perde o último trem do ramal Japeri. O curta promete mostrar a realidade de muitos moradores da Baixada que trabalham no Rio de Janeiro e, para chegarem até lá, precisam enfrentar um meio de transporte precário e lotado, além de uma longa viagem.

Maria Carolina Gomes, 20 anos, moradora de Xerém, irá resgatar, em FNM: A Vila de Operários, um passado histórico de várias famílias que possuem relação com a FNM – Fábrica Nacional de Motores, inaugurada em Xerém no ano de 1942. A fábrica que, durante a Segunda Guerra Mundial, era responsável por produzir motores aeronáuticos, passou a ser, a partir da parceria com a marca italiana Isotta Fraschini, a primeira fabricante de caminhões do Brasil.

Marcelo dos Santos, 40 anos de idade, irá narrar em Uma questão de ética a vida de César, um típico professor de filosofia que, ao dormir, sonha com uma imagem completamente diferente de um professor de Filosofia, que fora contratado para lecionar questões de ética para seus alunos. No sonho, o professor entra em confronto com os proprietários da escola que o demitem por fazer com que seus alunos fossem além do básico e que, de fato, aplicassem as os assuntos abordados. No entanto, ao acordar, César volta a sua pacata vida até ver uma manchete de um professor que foi demitido por ensinar aos alunos a ousar.

O projeto Cinema Leva Eu conta com importantes nomes do áudio visual, do cinema e do meio artístico como Sergio Assis, Hsu Chien e André da Costa Pinto e Louiz Carlos da Silva, filho de Zeca Pagodinho e diretor-geral do Instituto que leva o nome do pai. Profissionais do mercado são os responsáveis por ensinarem aos alunos atuação, roteiro, direção, argumento, produção e produção executiva, fotografia, captação de som direto, edição de som e pós-produção de som, pesquisa, direitos autorais, entre outros.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Ministro diz que governo atendeu reivindicação do MST em Pernambuco

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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (15) que o governo deu andamento às reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco. Na madrugada de ontem (14), integrantes do movimento ocuparam duas áreas da Embrapa em Petrolina, no interior pernambucano.

Uma das áreas ocupadas pelo movimento, de acordo com a Embrapa, faz parte do Campo Experimental de Caatinga e é destinado aos rebanhos de criação extensiva. No entanto, o MST alega que o terreno de 1,5 mil hectares é improdutivo. É a terceira vez que o MST ocupa uma área da Embrapa Seminário, unidade com sede em Petrolina.

“Sobre a Embrapa de Petrolina, nós vamos assinar essa semana uma transferência de recurso para que a empresa possa produzir sementes para agricultores familiares daquela região, que é uma das reivindicações [do MST]. Uma segunda reivindicação é o assentamento no perímetro irrigado. E a terceira reivindicação é sobre a abertura de um escritório do Incra, que fica a 600 quilômetros [de Recife]. Essas três já estão em andamento no âmbito do Incra. Assim, entendemos que atendemos às reinvindicações e o protesto já está atendido”, afirmou Teixeira, durante coletiva de imprensa para detalhar o lançamento do programa Terra da Gente, que pretende retomar a destinação de terras para a reforma agrária.

As ocupações do MST fazem parte do Abril Vermelho, uma série de ações realizadas neste mês para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores foram executados por policiais militares durante uma marcha por reforma agrária. A jornada de lutas começou no fim de semana e prossegue até a próxima sexta-feira (19). Segundo o MST, foram realizadas, até o momento, cerca de 30 ações, incluindo 24 ocupações de terras em 11 estados.    

Fonte: EBC GERAL

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