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POLÍTICA NACIONAL

Liderados por Mauro Mendes, governadores pressionam Lula por ação em ‘Tarifaço’ de Trump

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Por Brisa Sanches | Portal Mato Grosso

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), assumiu a liderança de um grupo de nove chefes de executivos estaduais que se reuniu na noite desta quinta-feira (7) em Brasília para pressionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo central é cobrar que Lula assuma, de forma incisiva, o protagonismo nas negociações com os Estados Unidos para reverter o “tarifaço” de 50% imposto pelo então presidente Donald Trump aos produtos brasileiros, alertando que os interesses eleitorais não podem se sobrepor à economia nacional.

A reunião, convocada pessoalmente por Mendes, aconteceu na residência do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e contou com a presença de governadores de peso como Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO), Wilson Lima (AM), Cláudio Castro (RJ), Jorginho Mello (SC), Ratinho Júnior (PR) e o pré-candidato à presidência Tarcísio de Freitas (SP).

Após o encontro, Mendes foi taxativo em suas declarações, reforçando a unidade do grupo na cobrança ao Palácio do Planalto. “Muito claramente foi dito entre nós que temos que cobrar do presidente Lula que assuma o protagonismo dessa negociação. Ele é o presidente desse país e não pode abrir mão de dialogar com o americano”, disparou o governador mato-grossense.

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Mauro Mendes traçou um paralelo com a atuação do líder chinês Xi Jinping, que durante período de crise tarifária, dialogou intensamente com o presidente Trump, conseguindo estender prazos e evitar a implementação de tarifas sobre produtos chineses. “O Xi Jinping durante esse período de crise, falou mais de uma dezena de vezes com o presidente americano. O Lula não pode ficar aqui oferecendo jabuticaba, falando algumas coisas, como se estivesse jogando para o time eleitoral que ele representa, deixando de lado os interesses da economia brasileira”, criticou o chefe do executivo de Mato Grosso.

A preocupação com o “estressamento” das relações com os Estados Unidos é unânime entre os governadores. Tarcísio de Freitas, de São Paulo, corroborou as falas de Mendes, destacando que o encontro nasceu da apreensão com as empresas, negócios e empregos brasileiros.

“Essa reunião nasce da preocupação dos governadores com a situação do Brasil, a gente está muito preocupado com a escalada da crise, com a marcha da insensatez e os efeitos deletérios do ‘tarifaço’, do estressamento das relações com os Estados Unidos”, afirmou Tarcísio. “A gente acabou indo para um caminho muito ruim que acabou agredindo um parceiro histórico do Brasil, um grande investidor estrangeiro direto e a gente precisa cobrar do Governo Federal, que tem essa responsabilidade e que conduz a política externa, energia nas negociações.”

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A iniciativa de Mauro Mendes e do grupo de governadores sinaliza uma crescente insatisfação com a condução da política externa e econômica, especialmente diante de medidas protecionistas que impactam diretamente os estados produtores e a balança comercial brasileira. A expectativa agora é pela resposta do Governo Federal à contundente cobrança dos chefes de estado.

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POLÍTICA NACIONAL

Hugo Motta anuncia relator do projeto que cria Marco Legal do Combate ao Crime Organizado

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou nesta quinta-feira (7) em suas redes sociais que o deputado Derrite (PL-SP) será o relator do Projeto de Lei 5582/25, encaminhado pelo governo federal ao Congresso. Segundo Motta, a proposta vai se tornar o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado no Brasil.

Derrite reassumiu ontem o mandato. Ele estava licenciado exercendo o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo. “Assumo com muita responsabilidade a relatoria do PL Antifacções com um objetivo claro: lutar pela severa punição daqueles que escolhem o caminho do crime organizado”, publicou Derrite em suas redes sociais.

Hugo Motta já havia anunciado para a próxima semana a análise desta e de outras propostas de combate ao crime organizado.

O projeto do Executivo busca modernizar a legislação sobre organizações criminosas, com foco em reforçar a cooperação entre órgãos de segurança pública e o sistema de Justiça, além de endurecer penas e procedimentos investigativos.

Entre as principais inovações previstas estão:

  • A criação da figura de “facção criminosa” ou “organização criminosa qualificada”, quando o grupo visa controlar territórios ou atividades econômicas pela violência ou ameaça;
  • Penas elevadas para quem integrar, financiar ou promover tais organizações — de 8 a 15 anos de reclusão — e para homicídio cometido a mando das facções, de 12 a 30 anos, com enquadramento como crime hediondo;
  • Agravantes específicos: participação de criança ou adolescente, uso de arma restrita ou explosivo, infiltração no setor público, atuação transnacional, controle de território pela organização, entre outras medidas.
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O texto tramita em regime de urgência.

Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados

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