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Leff e a História Econômica Brasileira

O título remete a um tema pouco explorado no Brasil, mas que é de capital importância para o entendimento das realidades que circundam a economia nacional. De maneira fragmentada, muitas pessoas têm relatos a fazer sobre os impactos que suas vidas sofreram com a construção de ferrovias, rodovias e hidrovias.
Quem é descendente de alemães sabe bem a importância que teve a navegação fluvial no Rio Grande do Sul, quando chegavam embarcações até São Leopoldo, destino de imigrantes, e que no reverso passaram a escoar sua produção para outros centros de consumo distantes como Rio de Janeiro, Bahia e Montevidéo.
Mato Grosso, cujas cidades de Cuiabá, Cáceres, Barra do Bugres, são referências pelo uso da navegação na Bacia do Prata, como meio de internalizar produtos e de escoar a produção aqui gerada. Acredite-se, o látex era produzido inclusive ao longo do Rio Arinos e seus afluentes (Bacia Amazônica) e sendo transacionado em Santarém – PA. Pequenas embarcações recolhiam esse produto em troca de mantimentos e outros bens de que os seringueiros necessitavam.
Recente artigo de Rafael Cariello, trouxe à tona o alentado trabalho do economista norte-americano, Nathaniel Leff, que discorre sobre as motivações do atraso brasileiro, seja na renda ou em sua distribuição. Teve publicado o livro “Subdesenvolvimento e Desenvolvimento no Brasil”, em 1982, que se contrapôs à idéia colonialista até hoje dominante nos círculos acadêmicos e políticos das razões desse atraso.
Diz Cariello, que Leff em seu trabalho condensou empírica e quantitativamente os dados econômicos brasileiros argumentando que “com meios de transportes melhores e mais baratos, caía o custo de fazer chegar bens agrícolas e manufaturas aos principais mercados, com ganhos mútuos para produtores e consumidores. Melhores meios de transportes também contribuíram para o aumento da especialização e da produtividade na economia”.
No caso de Mato Grosso, com essa precária matriz de transportes, ancorada em rodovias, tem-se o exemplo definitivo do acima enunciado, ao se perguntar, quanto ganha o produtor e quanto o frete “leva” no valor do milho. É sabido, que muitas vezes o frete custa mais que o valor recebido pelo produtor.
Há anos o discurso e ações sobre logística permeiam as ações da APROSOJA/MT, que vê, por conta das dificuldades de gestão do Governo Federal, novamente toldadas suas expectativas de equacionamento das diferentes opções de transporte de que dispõe o estado.
Falta concluir a BR-163; falta reativar a navegação na Hidrovia do Paraguai – Paraná; falta concluir o estudo e implantar ferrovia de apenas 1.000 km até Miritituba–PA; faltam as BR-158, Hidrovia do Rio das Mortes e do Tapajós, etc… Tão pouco, para um estado que pode em uma década dobrar a sua produção, sem derrubar uma árvore sequer. São quase quatro décadas de sonhos interrompidos. Afinal, o que falta para que isso se transforme em realidade?
Rui Wolfart é produtor rural, engenheiro agrônomo e especializado em administração

artigos
O dever da Religião
Por Paiva Netto
Declarei ao ilustre jornalista italiano radicado no Brasil Paulo Rappoccio Parisi (1921-2016), na entrevista concedida a ele em 10 de outubro de 1981, que é dever da Religião proclamar a existência do Espírito imortal e efetivar os resultados práticos desse indispensável conhecimento na reforma do planeta.
Eis o pragmatismo que, por força da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o Brasil oferece à humanidade, pois tais noções amadurecerão a consciência dos povos para a realidade espiritual de que ninguém consegue permanentemente escapar. Não se pode eternamente impedir a manifestação daquilo que nasce com o ser humano,
mesmo quando ateu: o sentido de Religiosidade que se expressa das mais variadas formas. Para além do debatido determinismo histórico, trata-se, acima de tudo, do Determinismo Divino, de que nos falava Alziro Zarur. Antes que fatalmente a Ciência conclua, em laboratório, sobre a perenidade da vida, cumpre à Religião não só abordar com maior objetividade a existência do Espírito após a morte, mas concomitantemente pesquisar o Mundo ainda Invisível.
Parceria Céu e Terra
Ora, a morte não deve ser motivo de assombro nem ser tratada com desdém ou negligência. Diante da eternidade da vida, é essencial extrair seus preciosos aprendizados, que ajudaram a moldar os destinos da humanidade, contribuindo para sua continuação até aqui. Esse intercâmbio entre Terra e Céu, Céu e Terra, quando estabelecido com as forças do Bem, nos dá confiança na vida. Contar com a cooperação bendita daqueles que nos antecederam na jornada espiritual, sabendo que estão mais vivos do que nunca, incentivando-nos a boas ações, no cumprimento de nossas tarefas prometidas antes de aqui renascer, é parceria infalível.
Há décadas, preconizo que o ser humano não é somente sexo, estômago e intelecto, isto é, um saco de sangue, ossos, músculos e nervos, apenas jungido às limitadoras perspectivas do plano material. Reduzi-lo a isso é promover a cultura do fedor. A morte não é o fim; a vida é perpétua. E o Espírito é suprema realidade.
José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor – [email protected] — www.boavontade.com
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