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Cuiabá

Justiça suspende passaporte de Emanuel Pinheiro por dívida de R$ 7,2 milhões

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Por Cleiton Túlio | Portal Mato Grosso

A Justiça determinou a suspensão do passaporte, da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e dos cartões de crédito do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). A medida foi tomada devido a uma dívida não paga há 15 anos, que atualmente soma R$ 7,2 milhões. A decisão também se aplica ao ex-secretário de Governo e Turismo de sua gestão, Lincoln Sardinha.

A juíza Ana Paula da Veiga Carlota Miranda, da 3ª Vara Cível de Cuiabá, proferiu a decisão nesta sexta-feira (7). A ação foi movida pela Central de Marketing, Comunicação e Propaganda Ltda, que alega ter realizado a campanha eleitoral para a Prefeitura de Cuiabá em 2000 para Emanuel Pinheiro. Naquela eleição, Pinheiro foi derrotado.

Embora Emanuel Pinheiro e Lincoln Sardinha tenham sido condenados anos atrás, o pagamento da dívida não foi efetuado, mesmo após 15 anos.

Tentativas de cobrança infrutíferas

A agência Central de Marketing, Comunicação e Propaganda Ltda. afirmou que “já foram deferidas inúmeras tentativas de localização e penhora de ativos dos executados, sendo, inclusive, fixada multa em desfavor dos devedores”. No entanto, segundo a agência, “todas as medidas não foram aptas a alcançar o débito perseguido nesta execução, o qual perfaz o valor de R$ 7.222.137,54”.

A agência também argumentou que Pinheiro e Sardinha são “figuras proeminentes na política cuiabana” e sugeriu uma possível ocultação de patrimônio para evitar o pagamento da dívida.

“Fica comprovado a tentativa de ocultação patrimonial, o que torna evidente a inércia da parte executada em saldar seu débito, motivo pelo qual o deferimento do pleito da exequente é medida que se impõe”, afirma a agência na ação.

Decisão judicial

Diante dos argumentos apresentados, a juíza Ana Paula da Veiga Carlota Miranda determinou a suspensão do passaporte e da CNH, bem como o bloqueio dos cartões de crédito de Emanuel Pinheiro e Lincoln Sardinha. VEJA A DECISÃO AQUI

“Ante o exposto, oficie-se a Polícia Federal para que tome as providências para efetivar a suspensão eletrônica de eventual passaporte emitido pela Polícia Federal ou Ministério das Relações Exteriores – MRE em favor dos executados, bem como a inserção nos bancos de dados da Polícia Federal de impedimentos de saída do território nacional e de emissão de novo documento de viagem em seu favor”, determinou a magistrada.

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Cuiabá

Prefeitura gastou R$ 472 milhões sem autorização da Câmara em 2024

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O município de Cuiabá gastou, em 2024, mais de R$ 472 milhões sem realizar o devido empenho. O dado faz parte do relatório de gestão fiscal do 3º quadrimestre do ano passado, apresentado nesta sexta-feira (07.03), durante audiência pública realizada na Câmara Municipal. A reunião para a exposição dos dados fiscais do município foi requerida pelo presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, vereador Ilde Taques (PSB).
O relatório foi apresentado pelo contador-geral do município, Éder Galiciani. Além dos gastos sem autorização do Poder Legislativo, ele destacou o déficit nas contas de 2024 da Prefeitura de Cuiabá, da ordem de R$ 381 milhões, e o descumprimento do gasto mínimo em Educação, determinado pela Constituição Federal. Este montante fez com que a dívida consolidada do município ultrapassasse os R$ 2,3 bilhões, sendo metade dela vencida ou de curto prazo.
O secretário de Fazenda, Marcelo Bussiki, presente à audiência, salientou que os números apresentados preocupam bastante a atual gestão. “O não cumprimento dos limites da Educação, o gasto maior do que a arrecadação e as despesas sem o empenho são graves e, cumprindo a legislação, apresentamos isso à Comissão para que tome as devidas providências no âmbito do Poder Legislativo”.
Ao receber o relatório, o vereador Ilde Taques classificou como graves os problemas apresentados pelo Executivo e reafirmou a disposição da Comissão em analisar de forma detalhada o documento e emitir um parecer à Mesa Diretora. “Quando se fala em gasto sem empenho, é preciso deixar claro que essas despesas ocorreram sem a autorização da Câmara Municipal e foram realizadas ao longo de vários anos. Isso é algo muito grave e um assunto que vamos tratar no Legislativo”.
Na avaliação de Taques, a audiência pública cumpriu seu papel no sentido de dar publicidade aos dados fiscais do município, tanto à Câmara quanto à sociedade. “Somente tendo conhecimento da real dimensão do problema, do que fez com que chegássemos a esta situação em que há problemas em todas as áreas da administração pública de Cuiabá é que poderemos propor soluções e ajudar a nova gestão a colocar a cidade nos trilhos do desenvolvimento social e econômico”.
Integrante da Comissão, o vereador Alex Rodrigues (PV) enalteceu o trabalho das comissões instaladas na Câmara Municipal. “Quando as comissões trabalham e funcionam, elas auxiliam o Executivo e melhoram a vida das pessoas que vivem na nossa cidade”.

Fonte: Câmara de

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