Saúde
Jeff Bezos quer descobrir a fórmula da imortalidade
Após fundar a Amazon e investir no turismo espacial, Jeff Bezos, tem um novo objetivo: achar a fórmula da imortalidade. Ele é um dos fundadores bilionários da recém lançada Altos Labs, startup que desenvolve técnicas de reprogramação celular para combater doenças e expandir a expectativa de vida. Em laboratório, a técnica provou rejuvenescer células. Acredita-se que isso poderia ajudar a acabar com doenças relacionadas ao envelhecimento, incluindo câncer e Alzheimer.
Para ajudar a cumprir essa missão, o grupo recrutou Hal Barron, então chefe de pesquisa e desenvolvimento da farmacêutica GSK, como CEO da startup. Barron já tem experiência no assunto. Antes de assumir o cargo na GSK, ele foi presidente e chefe de pesquisa e desenvolvido da Calico LLC, empresa que utiliza tecnologias avançadas para entender a biologia do tempo de vida.
Além de contar com um suporte bilionário – o bilionário russo-israelense Yuri Milner também está entre os investidores – a startup vem contratando cientistas de todo o mundo, incluindo ganhadores do Prêmio Nobel. Shinya Yamanaka, vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012 por seu trabalho em pesquisa com células-tronco, Jennifer Doudna, co-vencedora do Prêmio Nobel de Química de 2020 por seu papel no desenvolvimento da ferramenta de edição de genes CRISPR, Frances Arnold, que ganhou o Prêmio Nobel de Química de 2018 por seu trabalho em engenharia de enzimas, e David Baltimore, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1975, estão entre os nomes de peso por trás da nova empresa
O processo de envelhecimento
O envelhecimento não é só o acúmulo de aniversários comemorados, o aparecimento de rugas, flacidez e cabelos brancos. Tudo isso é consequência de um processo natural do corpo humano, que ocorre em nível celular. Com o passar do tempo, as células se dividem menos e passam a se acumular no organismo.
O envelhecimento também é evidente em nossos genes. Nosso material genético se modifica ao longo do tempo. Isso pode ser acelerado por fatores externos, como poluição, má alimentação, produtos químicos, sedentarismo, etc.
Por isso, novas startups focadas em combater o envelhecimento, como a Altos Labs, estão dedicadas a entender o processo de envelhecimento em nível celular e genético para assim tentar impedir que ele aconteça ou revertê-lo. Eles acreditam que um caminho possível para isso é a reprogramação celular cuidadosamente controlada.
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A chamada reprogramação parcial consiste em aplicar uma técnica desenvolvida por Shinya Yamanaka às células por tempo suficiente para reverter o envelhecimento celular e reparar tecidos, mas sem retornar ao nível no qual uma célula pode se especializar em outros tipos de células. Estudos anteriores mostraram que essa reprogramação parcial pode reverter drasticamente as características relacionadas à idade nos olhos, músculos e outros tecidos
Por isso, novas startups focadas em combater o envelhecimento, como a Altos Labs, estão dedicadas a entender o processo de envelhecimento em nível celular e genético para assim tentar impedir que ele aconteça ou revertê-lo. Eles acreditam que um caminho possível para isso é a reprogramação celular cuidadosamente controlada.
A chamada reprogramação parcial consiste em aplicar uma técnica desenvolvida por Shinya Yamanaka às células por tempo suficiente para reverter o envelhecimento celular e reparar tecidos, mas sem retornar ao nível no qual uma célula pode se especializar em outros tipos de células. Estudos anteriores mostraram que essa reprogramação parcial pode reverter drasticamente as características relacionadas à idade nos olhos, músculos e outros tecidos
Até o momento, essas pesquisas ainda acontecem em nível laboratorial ou com animais. Ainda não está claro se é possível fazer isso com sucesso em humanos e é justamente o que essas novas empresas querem descobrir. A expectativa, em especial diante de investimentos bilionários, é que isso evolua substancialmente nos próximos anos.
“A Altos procura decifrar os caminhos da programação do rejuvenescimento celular para criar uma abordagem completamente nova à medicina, baseada nos conceitos emergentes de saúde celular”, disse em comunicado o médico Rick Klausner, cientista-chefe e fundador da startup e ex-dreitor do Instituto Nacional do Câncer dos EUA.
Saúde
Fiocruz aprova 56 projetos para ações de saúde em favelas do Rio
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, nesta quarta-feira (17), o resultado da chamada pública para Apoio a Ações de Saúde Integral nas Favelas do Rio de Janeiro. A instituição recebeu 143 proposições de diversos municípios do estado do Rio de Janeiro.
Foram aprovados 56 projetos que vão receber aproximadamente R$ 5,6 milhões. Dentre as propostas selecionadas, 55% foram elaboradas por organizações sociais que ainda não tinham efetuado ações no âmbito do primeiro edital, realizado em 2021, pelo Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, disse que a ação representa marco significativo na promoção da saúde integral da população das favelas do estado do Rio de Janeiro. “Com essa iniciativa, reconhecemos o trabalho das organizações que atuam nas comunidades e, sobretudo, a importância da participação social na formulação das soluções para esses territórios”, avaliou.
Moreira disse não ter dúvida de que os projetos selecionados terão impacto positivo e transformador não apenas nas comunidades diretamente beneficiadas, mas também servirão de exemplo inspirador para todo o país.
O plano integrado foi criado durante a pandemia de covid-19, com objetivo de apoiar respostas sociais às questões emergenciais nas favelas e contribuir para a ampliar a participação social nas ações de saúde, auxiliando no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2024, a abrangência territorial do plano será ampliada dos atuais 18 para 33 municípios: Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaperuna, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty, Petrópolis, Queimados, Rio de Janeiro, Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti, Volta Redonda, e organizações sociais que atuam nas cidades de Barra Mansa, Belford Roxo, Cabo Frio, Cachoeira de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Nilópolis, Paracambi, Rio Bonito, Rio Claro, São Pedro da Aldeia, Tanguá e Teresópolis.
Favelas contempladas
Dos novos 56 projetos selecionados, 15 incluem ações em favelas de Niterói, oito em São Gonçalo, sete em de Duque de Caxias, cinco em Mesquita e quatro em Itaguaí e Belford Roxo. Na cidade do Rio de Janeiro, serão apoiados 25 projetos nas favelas da zona norte, 15 nas comunidades da zona oeste, nove nas favelas da zona sul e cinco na região central da capital fluminense.
As propostas apresentam foco na construção e manutenção de cozinhas comunitárias e segurança alimentar, atividades de educação em saúde, treinamento profissional em saúde com foco nas comunidades, ações ligadas à saúde mental, agroecologia, comunicação e informação em saúde por meio de arte e cultura
O resultado final pode ser acessado no Portal Fiocruz. Orientações e dúvidas podem ser remetidas por e-mail: [email protected].
Fonte: EBC SAÚDE
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