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AGRO & NEGÓCIO

Investimentos na fruticultura impulsionam desenvolvimento no interior de Pernambuco

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O estado de Pernambuco está apostando alto na fruticultura como uma fonte promissora de investimentos e desenvolvimento para as regiões do Sertão Central e do Araripe. Com o objetivo de diversificar e ampliar a produção, incluindo pequenos produtores locais, o governo estadual vem adotando medidas estratégicas para impulsionar o setor.

Atualmente, a atividade frutícola já gera cerca de 1,2 milhão de empregos diretos no Vale do São Francisco pernambucano, com a exportação de três milhões de toneladas de frutas por ano. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Lyra, destacou a importância da produção de frutas como uma oportunidade para garantir investimentos no pequeno produtor rural.

“Estamos apresentando este tema ao Governo Federal como uma estratégia de desenvolvimento muito clara da qual não vamos nos distanciar um momento sequer”, afirmou Lyra, reforçando o compromisso do estado com o crescimento sustentável e inclusivo.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas (Abrafrutas), Guilherme Coelho, ressaltou os planos para expandir a irrigação a 100 mil hectares em 16 municípios no Sertão do Araripe. Ele destacou a qualidade das terras na região, superiores às do Vale do São Francisco, e a vontade política para impulsionar o setor.

Além disso, Coelho enfatizou o impacto positivo da retomada das obras da Ferrovia Transnordestina para a região do Sertão da Araripe, o que garantirá uma logística mais eficiente para a produção até o porto de Suape, em Pernambuco.

Atualmente, para exportar frutas do Vale do São Francisco, é necessário percorrer longas distâncias até os portos de Salvador ou Pecém, no Ceará. Com a conclusão da Transnordestina, esse trajeto será reduzido significativamente, viabilizando ainda mais a fruticultura na região.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, expressou sua expectativa de dobrar a área com irrigação no estado, especialmente com o avanço das obras de transposição do Rio São Francisco. Ela enfatizou a importância estratégica do porto de Suape e a necessidade de expandir as exportações de frutas, gerando oportunidades e reduzindo custos para o estado.

Com essas iniciativas, Pernambuco busca não apenas fortalecer sua economia, mas também promover inclusão social e desenvolvimento sustentável em suas regiões mais remotas, impulsionando a fruticultura como um pilar fundamental do progresso estadual.

Fonte: Pensar Agro

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AGRO & NEGÓCIO

Mato Grosso aumenta em 32% produção de etanol e se torna o 2º maior produtor do país

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Mato Grosso se tornou o segundo maior produtor de etanol do país, após ultrapassar Goiás. As 18 plantas instaladas no Estado atingiram a produção recorde de 5,72 bilhões de litros na última safra (2023/2024) – a maior da série histórica desde a safra 2010/2011. O número é 32% maior que o período anterior – safra 2022/2023 -, que atingiu a produção de 4,34 bilhões de litros.

O Estado, que só se mantém atrás de São Paulo na geração de biocombustíveis, se mantém na liderança na produção do etanol de milho. 

Das indústrias sediadas no Estado, nove produzem exclusivamente etanol de milho, cinco por meio da cana-de-açúcar e quatro são flex, com ambas as matérias-primas.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, apontou que o setor de biocombustíveis tem sido um carro-chefe no segundo ciclo de crescimento de Mato Grosso, ao verticalizar a produção agrícola, industrializando produtos primários como o milho, na produção do etanol.

“Mato Grosso tem um papel crucial na transição energética do Brasil para fontes mais limpas e sustentáveis. Os incentivos fiscais para o setor de biocombustíveis são uma ferramenta essencial para garantir o crescimento contínuo e sustentável das nossas indústrias de etanol. Eles não apenas reduzem o custo de produção, tornando o etanol mais competitivo no mercado, mas também estimulam investimentos em tecnologia e infraestrutura. Ao apoiar o setor de biocombustíveis, estamos promovendo a criação de empregos, a diversificação da nossa matriz energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa e demonstra o compromisso de Governo do Estado Mato Grosso com o desenvolvimento econômico que caminha lado a lado com a responsabilidade ambiental”, ressaltou César Miranda.

Atualmente, o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic) concede benefício fiscal para estimular a produção e o consumo do biocombustível e seus subprodutos. A concessão é de 75% nas indústrias que produzem acima 290 m³/dia e de 85% para as que produzem até 290m³/dia seja nas operações dentro ou fora do Estado. Além disso, há incentivo fiscal para a fabricação do DDG, subproduto do etanol de milho, para nutrição animal a base de proteína vegetal.

“Existe uma parceria com o Governo do Estado para chegar a esse resultado. Há um programa específico para a questão dos biocombustíveis e isso é determinante para que as empresas possam fazer seus investimentos e possam fazer o setor crescer. Isso é muito importante para o Estado porque ele produz um biocombustível renovável e ambientalmente correto, além de gerar emprego e renda em diversos lugares aqui no estado, contribuindo com a economia local”, disse o presidente da Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (BioInd) e da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Sílvio Rangel, nesta quinta-feira (25.04).  

Para a próxima safra 2024/2025, a expectativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é de que a produção total de etanol alcance 6,30 bilhões de litros, um acréscimo de 10,03% em relação ao realizado nesta safra. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem vir do milho e 1,088 bilhão, da cana.

“A capacidade de produção de etanol de milho em Mato Grosso deve atingir 9 bilhões de litros na safra 2032/2033, e poderemos até ultrapassar São Paulo na produção de etanol. Atualmente Mato Grosso já responde por 80% da produção nacional de etanol de milho e a tendência é crescer ainda mais”, apontou a gestora de Desenvolvimento Regional do Imea, Vanessa Gash.

A previsão é de que haja o crescimento da produção de grãos por meio da conversão de áreas de pastagens em lavouras, ou seja, a produção do cereal deve crescer sem precisar desmatar nenhuma área.

Geração de emprego

A cada emprego gerado na indústria de biocombustível em Mato Grosso são abertos outros 13 na economia estadual, apontou o gerente do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt, Pedro Máximo.

A quantidade de empregos indiretos gerados pode chegar a 104 mil no Estado, levando em conta o cálculo.

“Temos uma das menores taxas de desemprego do Brasil, 3,9%, que são para ser comemorados e também preocupa porque a agroindústria está precisando encontrar a mão de obra, está crescendo e precisa encontrar trabalhadores. Quando a gente vai no Nortão, que é um eixo com a maior incidência de um estado agroindustrial, é onde a gente tem a menor taxa de desemprego. Em Sinop, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde é de 2,8%. É um desafio muito grande e uma das saídas que as plantas estão encontrando de ser menos intensiva na mão de obra e mais tecnológica vem resolvendo essa equação tão complicada de se resolver”, explicou Pedro Máximo.

Das 15,5 mil indústrias de Mato Grosso, 19% são agroindústrias e elas concentram 43% do total dos funcionários industriais. Juntas, as 18 indústrias de biocombustível têm 8 mil funcionários, sendo 83% do sexo masculino, 52,6% têm ensino médio.

Foram recolhidos em ICMS para o Estado cerca R$ 608,4 milhões no ano de 2023 e corresponde a R$ 19,6 bilhões no valor bruto da produção industrial, o que significa 16% do total de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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