Saúde
Informação também é remédio contra o diabetes
Criar um canal para falar de diabetes foi uma das minhas ideias mais desafiadoras. Eu queria muito, mas tinha receio. Eu sentia que precisava dar esse passo. Eu sabia que muita gente precisava de mim, mas não tinha ideia da proporção e do alcance que esse canal teria depois de quase 5 anos.
Pois é, o canal Um Diabético está no ar desde o dia 14 de novembro de 2017 e, nesse período, já teve mais de 5 milhões de visualizações . Uma marca importante, alcançada recentemente e que revela a carência de informação por quem tem diabetes ou convive com alguém que tenha.
O canal, considerado um dos maiores e mais confiáveis da América Latina, acaba de dar mais um passo importante ao firmar parceria com o portal que foi pioneiro na democratização da internet no Brasil, o iG.
Agora, o nosso encontro também será semanal aqui no Portal. Sempre com assuntos e informações que vão te ajudar no dia a dia.
Eu, como criador desse canal e jornalista, fico muito feliz em saber que a relevância que um espaço foi aberto para darmos visibilidade e chamarmos a atenção sobre o tema, em um dos maiores portais de notícias e de conteúdo do Brasil. Essa união de forças, entre Um Diabético e Portal iG , fará com que as informações sobre diabetes cheguem a um número maior de pessoas e que mais gente, muitas desesperadas depois do diagnóstico, seja acolhida e ajuda.
Quem sou eu?
Pai da Amora, uma cadelinha caramelo. Um amante das relações humanas. O meu sorriso é cartão de visita. Sou um apaixonado por comunicação desde os 9 anos. Sonhava em ser repórter ainda criança, apesar de ser tímido e me tremer todo quando era minha vez de ler em voz alta e de apresentar o trabalho de escola. Sempre tive muitos apelidos por causa das sardas no rosto. Bananinha, Ferrugem, Moranguinho, Menino Maluquinho e Pestinha. Quase nunca me chamavam pelo meu verdadeiro nome: Wellington.
Ainda bem que não me importava com os apelidos, até porque com o passar do tempo eles foram ficando para trás e do meu nome verdadeiro, quase sempre o último da chamada, surgiu Ton, que eu logo fiz questão de trocar o N pelo M … Tom, ou melhor, Tom Bueno. Prazer!
Eu nasci no dia 17 de março de 1984, em Campinas, interior de São Paulo. Foi lá que realizei meu sonho de infância e me tornei jornalista. Na minha cidade natal, eu também dei meus primeiros e importantes passos na profissão. Mas, quando eu imaginava que tudo estava caminhando para sucesso, veio o diagnóstico de diabetes. Imaginei que meus dias estavam contados e que sonho de ser apresentador, repórter reconhecido nacionalmente trabalhando em TV, seria algo impossível. Eu estava enganado!
Eu precisei vencer os meus medos, angústias e revolta por conta de um diagnóstico de diabetes aos 22 anos de idade. Demorei 5 anos para entender que não era uma doença crônica, que possui tratamento, que seria capaz de me impedir de realizar metas e sonhos.
Claro que não foi simples entender isso. Antes, precisei resolver questões que vem antes de uma doença. Precisava existir. Precisava me descobrir, me aceitar gay. Só depois disso passei a buscar conhecimento e ajuda para lidar da melhor forma com o diabetes tipo 1. Me debrucei sobre livros, artigos e apostilas. Contei com a ajuda de muitos profissionais especializados no assunto também. Tudo melhorou quando entendi que o conhecimento era a base de todo o meu tratamento e que capaz de aliviar toda a carga que um diagnóstico como o do diabetes traz.
Isso me proporcionou chegar aonde eu jamais imaginei. Sai de Campinas para trabalhar em Goiânia. De lá segui para a maior metrópole do país. Virei repórter especial de um dos programas de entretenimento mais popular da TV brasileira. No Domingo Show, comandado pelo apresentador Geraldo Luís, eu conheci o Brasil como poucos brasileiros. Tive a oportunidade de contar milhares de histórias e entrei na casa de milhões de pessoas, no Brasil e no exterior.
Na Record TV, onde fui repórter por 10 anos, também tive a honra de trabalhar com Sabrina Sato, Gugu, Reinaldo Gottino entre outros grandes comunicadores. Além de Tom Bueno, também passei a ser chamado de “Contador de Histórias”.
Foi contando histórias que eu decidi falar abertamente na TV que convivia com diabetes. Fui acolhido por tantas pessoas desconhecidas, mas também com a minha atitude acolhi quem estava desamparado depois de receber o diagnóstico de diabetes. Um troca de experiência profunda com tantas pessoas sem informação sobre a doença me levou a criar um canal para falar exclusivamente sobre o tema Diabetes. Para mim, informação também é remédio e desta forma o Tom Bueno jornalista, o cara da TV, passou a ser conhecido como “Um Diabético”.
Saúde
Quase 4 bilhões de pessoas correm risco de infecção pelo Aedes
Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por infecções do tipo Aedes – seja o Aedes aegypi ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O alerta é da líder da equipe sobre arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diana Rojas Alvarez.
Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina.
Surtos
A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.
Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.
“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países.
Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.
Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.
Fonte: EBC SAÚDE
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