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HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO

História do município de Tapurah

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As origens do povoamento da localidade vêm da colonização de Benedito M. Tenuta, Sérgio Leão Monteiro e Filinto Corrêa da Costa, que fundaram a Colonizadora Tapurah

Tenuta pretendeu adquirir terras do povo iránxe do Escondido, à margem do córrego do Escondido, afluente do Rio Papagaio. No entanto, Tenuta perdeu a questão. Mas a família ficou conhecendo o cacique dos iránxe, José Tapurá. O chefe indígena deixou a região do Cravari e passou a viver com o povo do Escondido. 

Tapurá morava na região oeste do Rio Sangue e a colonização de Tenuta se encontrava na região da margem direita. A amizade indígena desse chefe representava o reconhecimento ao valor dos povos indígenas. A família Tenuta prezava o cacique, assim, deu o nome dele à nascente colonização. Para designar a modernidade, os tempos de progresso, se usou o estratagema da linguagem telegráfica, onde o “h” como última sílaba significa acento agudo.

Os primeiros trabalhos de colonização ficaram por conta de Libertino Lourenço da Silva e José Roberto, em 1969. As primeiras famílias estabelecidas na localidade foram as de Silvino Barella e Silvino Sette.

A seguir ocuparam a localidade de Tapurah as famílias de Angelim Goubad, Orildo Mascarello, Calvino Chaves, Artur Tirloni, Otávio Krause, seguidas de outras. Essas famílias pioneiras arrancharam no sítio urbano do atual município, de janeiro a setembro de 1970. O padre José Mathias Orth foi o primeiro mentor da fundação da escola em Tapurah. Sentaram em bancos rústicos onze alunos. O prédio era um barraco coberto com folhas de coqueiro. O padre Orth sugeriu o nome de Portinari, um dos símbolos da cultura brasileira, para a escola. A denominação foi aceita unanimemente. As primeiras professoras foram Jurema Aparecida Barella e Marlene Tirloni, em 1981.

Com o tempo a localidade recebeu algumas melhorias, a exemplo da construção de um campo de aviação e a melhora da estrada, que entrou no planejamento da BR-338, que deu acesso mais franco a Porto dos Gaúchos, Novo Horizonte do Norte, Juara e mais os sítios da mata. Tapurah beneficiou-se dessa rodovia e de sua movimentação.

A Lei Estadual nº 4.407, de 30 de novembro de 1981, criou o distrito de Tapurah, no município de Diamantino. O município foi criado através da Lei Estadual nº 5.316, de 4 de julho de 1988, com território desmembrado do município de Diamantino.

SIGNIFICADO DO NOME

A denominação da localidade é homenagem a José Tapurá, chefe da tribo indígena iránxe. Este cacique participou ativamente do primeiro encontro do povo iránxe do Rio Cravari com o povo iránxe do Escondido. A palavra “Tapurá” é nome pessoal de origem iránxe, que significa homem forte, corajoso, valente

VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE TAPURAH



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HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO

História do município de Tangará da Serra

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Ponto de passagem de históricas expedições, o lugar onde se assenta a sede municipal de Tangará da Serra abrigava um barracão de seringueiros, conforme informações vindas do povo paresí.

Em 1960, Joaquim Oléas e Wanderley Martinez fundaram a empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA. O objetivo era a implantação de um pólo agrícola, em face da fertilidade do solo e clima propício da região. 

O lugar, sede da futura cidade, recebeu o nome de Tangará, nome propositadamente escolhido, pois o tangará é pássaro de cores bem definidas, de cabeça encarnada e de canto muito belo. O pássaro tangará recebe outros nomes: fandangueiro, dançador, dançarino e uirapuru. Existe uma lenda que o canto do tangará é tão melodioso que, quando canta, os outros pássaros emudecem para escutá-lo. Com a denominação da localidade de Tangará, os fundadores da colonização queriam dizer que no futuro seria uma povoação excelente e admirável. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense do homônimo potiguar e catarinense.

Os primeiros nomes da posse efetiva de Tangará foram de José Itamura, Jonas e Arlindo Lopes. A primeira escola a funcionar em Tangará foi Escola Municipal Santo Antonio, na zona rural, fundada a 18 de julho de 1965, no sítio do Sr. Antônio Galhardo. Nesta época a primeira professora foi dª Iracema da Silva Casa Grande.

Na zona urbana, a primeira escola a funcionar foi a Escolas Reunidas, criada pelo Decreto nº 264, do Diário Oficial de 28 de junho de 1967, tendo como coordenador o Sr. José Davi Nodari, funcionário da prefeitura de Barra do Bugres. Mais tarde a escola passou a chamar-se Grupo Escolar de Tangará da Serra. Nesta fase a diretora era Maria Laura Jhansel – Irmã Mírian. A partir de 1974 mudou novamente de nome: Grupo Escolar Dr. Ataliba Antônio de Oliveira Neto, atuando como diretora a Irmã Osvalda.

Corria fama de terra excelente a da Gleba de Tangará. A administração da colonizadora dera certo. Inicialmente a região pertencia a Diamantino. No entanto, com a criação do município de Barra do Bugres, a região passou para o novo município.

A Lei nº 2.906, de 06 de janeiro de 1969, criou o distrito de Tangará da Serra, no município de Barra do Bugres. A Lei Estadual nº 3.687, de 13 de maio de 1976, pelo deputado José Amando, criou o município. Nas primeiras eleições municipais foi eleita prefeita a Sra. Thaís Bergo, que acumulou prestígio graças à boa administração que teve frente ao executivo municipal de Tangará da Serra.

SIGNIFICADO DO NOME

A denominação da localidade surgiu através de Joaquim Oléas e Wanderley Martinez, donos da empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA, que implantou na região um pólo agrícola, tendo como sede a cidade de Tangará. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense de homônimo potiguar e catarinense

VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA

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