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HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO

História do município de Porto Alegre do Norte

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A região de Porto dos Gaúchos passou a ter vida sob o impulso do governo do Estado de Mato Grosso, a partir de leis colonizadoras, de 1948 em diante.

Em meados da década de cinquenta a empresa Transportadora Meyer S/A, adquiriu terras à margem do Rio Arinos. Em seguida foi constituída a Colonizadora Noroeste Mato-grossense S/A – CONOMALI – que passou a vender lotes de terras a empresas, grupo de particulares e colonos. Na maioria, esse contingente de pessoas se radicava no Estado do Rio Grande do Sul. A primeira caravana composta de futuros compradores de terras em Mato Grosso, partiu da cidade gaúcha de Santa Rosa, a 23 de março de 1955. Na primeira caravana de penetração neste solo estavam, além de Guilherme Meyer e Alfredo Leandro Carlson – diretores – vinham ainda o jornalista Walter Irgang, Walter Benno Knecht – enfermeiro; Erni Weber, Antonio Vargas, Oraci Vargas, Reinaldo dos Santos e Guilhermino Cardoso – marinheiros; Gustavo Schimidt e Sérgio Jeziorski – motoristas; Ricardo Zimpel, Walter Erbach, Arnaldo Mallez, José dos Santos, Ênio Ricardo Martinelli, Vivaldino Espírito Santo, Adão Corrêa Paz, Emílio Lucas, Hermeto Schneider e Walter Zehle; Fernando Lages Mesquita e Mário Jorge Amaya – engenheiros encarregados do levantamento topográfico da gleba.

A CONOMALI participou estreitamente dos trabalhos de pacificação das guerras dos seringueiros contra as tribos indígenas beiço-de-pau e rikbáktsa, executando, inclusive, o primeiro contato com o povo beiço-de-pau no Rio Arinos, em 1967

A contribuição foi dada ao pacificador Padre João Evangelista Dornstauder, missionário da Missão Anchieta, de Diamantino. A empresa colonizadora destacou um enfermeiro para as primeiras entradas no território rikbáktsa na margem esquerda do Rio Arinos. também fez doações e ajudou com fornecimento de víveres para as expedições pacificadoras.

Em 1957 deu-se a inauguração de três escolas, duas igrejas católicas, uma evangélica e uma luterana. Dentre outros benefícios, a colônia recebeu a construção de um hospital e de um hotel – ambos pioneiros no sertão. A 7 de março de 1958 ocorreu a ligação rodoviária, entre Porto dos Gaúchos e a capital mato-grossense. Desta via, a CONOMALI construiu, com recursos próprios, 143 quilômetros de estradas, sendo 83 dentro da gleba e o restante fora de seus limites e que seria de competência do Estado.

Em 1961 a região ganhou incremento com um seringal de grandes proporções, um investimento de capital alemão, aproveitando a mão-de-obra de colonos já radicados nas imediações. Os colonos conseguiram boas colheitas, principalmente na região denominada “Engano”, à margem direita do Rio Mestre Falcão, afluente do Rio Arinos, pela margem direita.

Também os colonos diversificaram a produção iniciando a criação de gado. O desenvolvimento de capins da espécie jaraguá, colonião e gordura superou a expectativa.

Além do Rio Arinos, estradas permitiram a abertura de glebas para o norte, sendo que a CONOMALI era a base estratégica dessas penetrações todas.

A Lei nº 1.945, de 11 de novembro de 1963, de autoria dos deputados Walderson Coelho e Agapito Boeira e sancionada pelo governador Fernando Corrêa da Costa, criou o município: 

Artigo 1º – Fica criado o município de Porto dos Gaúchos, desmembrado do município de Diamantino.

SIGNIFICADO DO NOME

O nome da localidade foi referendado por Guilherme Meyer, diretor da Colonizadora Noroeste Mato-grossense S/A – CONOMALI, que povoou e transformou, na década de 1950, incipiente povoado em município progressista. É referência a porto ou ancoradouro localizado no Rio Arinos.

VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE PORTO DOS GAÚCHOS



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HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO

História do município de Tangará da Serra

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Ponto de passagem de históricas expedições, o lugar onde se assenta a sede municipal de Tangará da Serra abrigava um barracão de seringueiros, conforme informações vindas do povo paresí.

Em 1960, Joaquim Oléas e Wanderley Martinez fundaram a empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA. O objetivo era a implantação de um pólo agrícola, em face da fertilidade do solo e clima propício da região. 

O lugar, sede da futura cidade, recebeu o nome de Tangará, nome propositadamente escolhido, pois o tangará é pássaro de cores bem definidas, de cabeça encarnada e de canto muito belo. O pássaro tangará recebe outros nomes: fandangueiro, dançador, dançarino e uirapuru. Existe uma lenda que o canto do tangará é tão melodioso que, quando canta, os outros pássaros emudecem para escutá-lo. Com a denominação da localidade de Tangará, os fundadores da colonização queriam dizer que no futuro seria uma povoação excelente e admirável. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense do homônimo potiguar e catarinense.

Os primeiros nomes da posse efetiva de Tangará foram de José Itamura, Jonas e Arlindo Lopes. A primeira escola a funcionar em Tangará foi Escola Municipal Santo Antonio, na zona rural, fundada a 18 de julho de 1965, no sítio do Sr. Antônio Galhardo. Nesta época a primeira professora foi dª Iracema da Silva Casa Grande.

Na zona urbana, a primeira escola a funcionar foi a Escolas Reunidas, criada pelo Decreto nº 264, do Diário Oficial de 28 de junho de 1967, tendo como coordenador o Sr. José Davi Nodari, funcionário da prefeitura de Barra do Bugres. Mais tarde a escola passou a chamar-se Grupo Escolar de Tangará da Serra. Nesta fase a diretora era Maria Laura Jhansel – Irmã Mírian. A partir de 1974 mudou novamente de nome: Grupo Escolar Dr. Ataliba Antônio de Oliveira Neto, atuando como diretora a Irmã Osvalda.

Corria fama de terra excelente a da Gleba de Tangará. A administração da colonizadora dera certo. Inicialmente a região pertencia a Diamantino. No entanto, com a criação do município de Barra do Bugres, a região passou para o novo município.

A Lei nº 2.906, de 06 de janeiro de 1969, criou o distrito de Tangará da Serra, no município de Barra do Bugres. A Lei Estadual nº 3.687, de 13 de maio de 1976, pelo deputado José Amando, criou o município. Nas primeiras eleições municipais foi eleita prefeita a Sra. Thaís Bergo, que acumulou prestígio graças à boa administração que teve frente ao executivo municipal de Tangará da Serra.

SIGNIFICADO DO NOME

A denominação da localidade surgiu através de Joaquim Oléas e Wanderley Martinez, donos da empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA, que implantou na região um pólo agrícola, tendo como sede a cidade de Tangará. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense de homônimo potiguar e catarinense

VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA

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