HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO
História do município de Nova Bandeirante

O primeiro movimento para a colonização e implantação do núcleo urbano de Nova Bandeirantes se deu a partir de 1980. Ocasião em que foram feitos os primeiros levantamentos de reconhecimento e topográficos na região, a mando da Colonizadora Bandeirantes Ltda, que iniciou a abertura da rodovia MT-208, em trecho compreendido entre a localidade de Trivelato e a futura cidade de Nova Bandeirantes.
A Colonizadora Bandeirante surgiu de um movimento de empresários paranaenses. O dono da companhia povoadora, Daniel Meneguel, além de colonizador, é diretor de usina de açúcar e álcool na cidade paranaense de Bandeirantes, no norte do Paraná.
Meneguel não poupou esforços para dotar o projeto Nova Bandeirantes da infra-estrutura necessária, mandando fazer às suas expensas estradas e pontes, além de outras providências. O projeto inicial de colonização abrangia área de 100 mil hectares, abrindo um pólo de desenvolvimento nesta região do Vale do Rio Juruena, servindo de ponto apoio para ocupação posterior de mais de 01 milhão de hectares de terras, que abrigam atualmente investidores de porte da Trescinco, Triunfo S/A, Casa Domingos, Ebec e tantas outras.
Em 1982 instalou-se o escritório da Colonizadora Bandeirantes, primeiro passo para o surgimento do núcleo de povoamento. O lugar teve grande afluxo de pessoas, e o assentamento dos primeiros colonos e comerciantes deu-se de imediato.
O município está situado sobre vasta área de terras fertilíssimas, onde a agricultura e pecuária desenvolvem-se em ritmo acelerado. Outro fator importante é sua formação hidrográfica, encontrando-se em região de inúmeros cursos d’água de porte.
O ano de 1986 foi de alto significado para os moradores do lugar. Registrou-se então a primeira colheita de café, da safra de 1982. Colhe-se atualmente o melhor café de Mato Grosso nestas paragens.
Junto com as primeiras sementes de café, deitada em cova rasa nas terras de Nova Bandeirantes, foi fundada a primeira paróquia do povoado. Era a fé que estava sendo plantada no coração dos pioneiros.
A partir desta época dois religiosos ali fixaram residência para dar maior atendimento às comunidades urbanas e rurais. Ainda sobrava tempo para atender pessoas de Apiacás, Monte Verde, Trivelato e São João do Povo. A ação desenvolvida pelos padres foi deveras importante para a comunidade.
A denominação Nova Bandeirantes é uma homenagem a cidade de Bandeirantes. Especialmente pela origem de seu fundador, Daniel Meneguel, que, apesar de paulista, tem suas raízes fincadas na cidade paranaense de Bandeirantes.
A Lei Estadual nº. 5.903, de 20 de dezembro de 1991, de autoria dos deputados João Teixeira e Osvaldo Paiva e sancionada pelo governador Jayme Veríssimo de Campos, criou o município:
Artigo 1º – Fica criado o município de Nova Bandeirante, com território desmembrado dos municípios de Alta Floresta e Juara.
O primeiro prefeito do município foi o sr. Sebastião Moreira dos Santos, que teve como vice o sr. Anselmo Neiverth.
SIGNIFICADO DO NOME
O nome da localidade é homenagem à cidade paranaense de Bandeirantes, localizada na região norte daquele Estado sulista. A sugestão do nome foi oferecida por Daniel Meneghel, dono da Colonizadora Nova Bandeirantes, no início da década de 1980.
VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE NOVA BANDEIRANTES

HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO
História do município de Tangará da Serra

Ponto de passagem de históricas expedições, o lugar onde se assenta a sede municipal de Tangará da Serra abrigava um barracão de seringueiros, conforme informações vindas do povo paresí.
Em 1960, Joaquim Oléas e Wanderley Martinez fundaram a empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA. O objetivo era a implantação de um pólo agrícola, em face da fertilidade do solo e clima propício da região.
O lugar, sede da futura cidade, recebeu o nome de Tangará, nome propositadamente escolhido, pois o tangará é pássaro de cores bem definidas, de cabeça encarnada e de canto muito belo. O pássaro tangará recebe outros nomes: fandangueiro, dançador, dançarino e uirapuru. Existe uma lenda que o canto do tangará é tão melodioso que, quando canta, os outros pássaros emudecem para escutá-lo. Com a denominação da localidade de Tangará, os fundadores da colonização queriam dizer que no futuro seria uma povoação excelente e admirável. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense do homônimo potiguar e catarinense.
Os primeiros nomes da posse efetiva de Tangará foram de José Itamura, Jonas e Arlindo Lopes. A primeira escola a funcionar em Tangará foi Escola Municipal Santo Antonio, na zona rural, fundada a 18 de julho de 1965, no sítio do Sr. Antônio Galhardo. Nesta época a primeira professora foi dª Iracema da Silva Casa Grande.
Na zona urbana, a primeira escola a funcionar foi a Escolas Reunidas, criada pelo Decreto nº 264, do Diário Oficial de 28 de junho de 1967, tendo como coordenador o Sr. José Davi Nodari, funcionário da prefeitura de Barra do Bugres. Mais tarde a escola passou a chamar-se Grupo Escolar de Tangará da Serra. Nesta fase a diretora era Maria Laura Jhansel – Irmã Mírian. A partir de 1974 mudou novamente de nome: Grupo Escolar Dr. Ataliba Antônio de Oliveira Neto, atuando como diretora a Irmã Osvalda.
Corria fama de terra excelente a da Gleba de Tangará. A administração da colonizadora dera certo. Inicialmente a região pertencia a Diamantino. No entanto, com a criação do município de Barra do Bugres, a região passou para o novo município.
A Lei nº 2.906, de 06 de janeiro de 1969, criou o distrito de Tangará da Serra, no município de Barra do Bugres. A Lei Estadual nº 3.687, de 13 de maio de 1976, pelo deputado José Amando, criou o município. Nas primeiras eleições municipais foi eleita prefeita a Sra. Thaís Bergo, que acumulou prestígio graças à boa administração que teve frente ao executivo municipal de Tangará da Serra.
SIGNIFICADO DO NOME
A denominação da localidade surgiu através de Joaquim Oléas e Wanderley Martinez, donos da empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA, que implantou na região um pólo agrícola, tendo como sede a cidade de Tangará. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense de homônimo potiguar e catarinense
VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA
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