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HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO

História do município de Dom Aquino

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Por volta de 1920, garimpeiros procedentes da região de Poxoréo abriram garimpos em Pombas, Coronel Ponce e no lugar, onde mais tarde, nasceria o povoado de Mutum, posteriormente Dom Aquino. Os garimpeiros deram ao rio do lugar o nome de Mutum, devido a grande quantidade desses pássaros encontrados no córrego. Como era praxe, formou-se ao redor da cata do diamante uma pequena corruptela, que também levou o nome de Mutum.

Mas, os garimpos da região de Mutum não atraíram corrida ao diamante, a exemplo do que havia acontecido com Poxoréo, Raizinha, São Pedro e outros lugares, apesar de próximos a eles. No entanto, formou-se um pequeno povoado, que com o tempo, firmou-se. Havia certa ligação com núcleos urbanos de antiga povoação, a exemplo de Coronel Ponce, que mais tarde veio a se transformar em seu distrito; Fazenda do Rio Brilhante (família Moura), Fazenda Jatobá, Burity dos Borges e o próprio Poxoréo.

A maioria das primeiras famílias a se estabelecer em Mutum, veio de Estados do nordeste, notadamente Ceará, Bahia e Maranhão. Também vieram de São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Nomeiam-se entre os primeiros moradores de Mutum: José Gregório Sobrinho, Aprígio Saraiva Granjeiro, José Avelino Taques, Laudelino Ferreira, Manoel Tibúrcio e mais os religiosos padre Tiago e irmã Irene. Em 4 de junho de 1941, foi nomeada a primeira professora do patrimônio de Mutum, dª. Aracina Ferreira Mendes. Quem deu estabilidade a Mutum foi a Colônia Agrícola, criada em 1942, pelo Interventor Federal no Estado de Mato Grosso, Dr. Júlio Strubing Müller. 

Os garimpos continuaram a viver, em conjunto com a proposta da Colônia Agrícola. A partir de então a vocação econômica da região sofreu modificação, pendendo para a agropecuária. A vida na Colônia Mutum foi se desenvolvendo, e a Lei nº. 534, de 29 de outubro de 1952, designou 1.800 hectares para a formação do Patrimônio de Mutum, no município de Poxoréo.

A Lei nº. 699, de 12 de dezembro de 1953, altera os limites do Patrimônio da Colônia de Mutum.

A Lei nº. 1.127, de 17 de novembro de 1958, criou o distrito de Mutum, com território jurisdicionado ao município de Poxoréo. A Lei nº. 1.196, de 22 de dezembro de 1958, de autoria do deputado Walderson Coelho e sancionada pelo governador João Ponce de Arruda, criou o município: 

Artigo nº.1 – Fica criado o município de Mutum, desmembrada a sua área do município de Poxoréo, o que terá por sede o povoamento do mesmo nome… O município de Mutum foi instalado no dia 1º de janeiro de 1963, com a posse do primeiro prefeito municipal, nomeado, Sr. Argemiro Pimentel.

A Lei Legislativa nº. 2.492, de 24 de setembro de 1965, altera a denominação de Mutum para Dom Aquino

Artigo 1º – O município de Mutum, criado pela Lei nº. 1.196, de 22 de dezembro de 1958, passa a denominar-se Dom Aquino

Significado do nome

Trata-se de homenagem ao ilustre mato-grossense Dom Francisco de Aquino Corrêa, glória do Episcopado Nacional. Dom Aquino nasceu em Cuiabá em 1885, e faleceu em 1956. Por muitas décadas foi o único mato-grossense a compor o quadro da Academia Brasileira de Letras. Foi também um dos principais incentivadores à fundação da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso.

VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE DOM AQUINO

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HISTÓRIA DOS MUNICIPIOS DE MATO GROSSO

História do município de Tangará da Serra

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Ponto de passagem de históricas expedições, o lugar onde se assenta a sede municipal de Tangará da Serra abrigava um barracão de seringueiros, conforme informações vindas do povo paresí.

Em 1960, Joaquim Oléas e Wanderley Martinez fundaram a empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA. O objetivo era a implantação de um pólo agrícola, em face da fertilidade do solo e clima propício da região. 

O lugar, sede da futura cidade, recebeu o nome de Tangará, nome propositadamente escolhido, pois o tangará é pássaro de cores bem definidas, de cabeça encarnada e de canto muito belo. O pássaro tangará recebe outros nomes: fandangueiro, dançador, dançarino e uirapuru. Existe uma lenda que o canto do tangará é tão melodioso que, quando canta, os outros pássaros emudecem para escutá-lo. Com a denominação da localidade de Tangará, os fundadores da colonização queriam dizer que no futuro seria uma povoação excelente e admirável. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense do homônimo potiguar e catarinense.

Os primeiros nomes da posse efetiva de Tangará foram de José Itamura, Jonas e Arlindo Lopes. A primeira escola a funcionar em Tangará foi Escola Municipal Santo Antonio, na zona rural, fundada a 18 de julho de 1965, no sítio do Sr. Antônio Galhardo. Nesta época a primeira professora foi dª Iracema da Silva Casa Grande.

Na zona urbana, a primeira escola a funcionar foi a Escolas Reunidas, criada pelo Decreto nº 264, do Diário Oficial de 28 de junho de 1967, tendo como coordenador o Sr. José Davi Nodari, funcionário da prefeitura de Barra do Bugres. Mais tarde a escola passou a chamar-se Grupo Escolar de Tangará da Serra. Nesta fase a diretora era Maria Laura Jhansel – Irmã Mírian. A partir de 1974 mudou novamente de nome: Grupo Escolar Dr. Ataliba Antônio de Oliveira Neto, atuando como diretora a Irmã Osvalda.

Corria fama de terra excelente a da Gleba de Tangará. A administração da colonizadora dera certo. Inicialmente a região pertencia a Diamantino. No entanto, com a criação do município de Barra do Bugres, a região passou para o novo município.

A Lei nº 2.906, de 06 de janeiro de 1969, criou o distrito de Tangará da Serra, no município de Barra do Bugres. A Lei Estadual nº 3.687, de 13 de maio de 1976, pelo deputado José Amando, criou o município. Nas primeiras eleições municipais foi eleita prefeita a Sra. Thaís Bergo, que acumulou prestígio graças à boa administração que teve frente ao executivo municipal de Tangará da Serra.

SIGNIFICADO DO NOME

A denominação da localidade surgiu através de Joaquim Oléas e Wanderley Martinez, donos da empresa Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura Ltda – SITA, que implantou na região um pólo agrícola, tendo como sede a cidade de Tangará. O termo “da Serra” foi adotado para diferenciar o município mato-grossense de homônimo potiguar e catarinense

VEJA AQUI DADOS DO IBGE SOBRE O MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA

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